CAP.10
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Caio: o que você tanto faz com esse celular na mão? — senta no sofá — pra quem tanto você liga?
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Marina: coisa minha, já falei — responde irritada — mania de não parar de falar...
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Ele levanta, se aproxima dela e diz: vem cá vai — lhe pega no colo levando para o quarto — tá estranha desde ontem à noite — fala sentando-se na cama de frente a ela —
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Ela força um sorriso e diz: impressão sua — retribui o selinho evitando um beijo demorado —
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Ele sorrir malicioso e diz: então vem cá, me dá um beijo de verdade — lhe puxa mas a mesma vira o rosto —
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Marina: é, amor — fala baixinho — eu não estou me sentindo bem — finge passar mal —
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Ele lhe olha rapidamente e diz: o que você tá sentindo? — pergunta já preocupado —
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Marina: to meio tonta.. — fala e ele logo lhe interrompe —
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Caio: amor, será que você tá grávida?
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Ela arregala os olhos e antes que pudesse falar qualquer coisa ele diz: deita — ajeita o travesseiro dela — fica aí quietinha, não se mexe — lhe olha — se for gravidez?!
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Marina: para Caio, não é nada disso — lhe olha irritada — esqueceu que tomo anticoncepcional?
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Caio: lembra que o médico lá de Portugal falou que não é 100% seguro?!
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Ela lhe olha e diz: parou esse assunto — fala desconfortável — não tem ninguém grávida aqui, eu só preciso dormir um pouco.
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Caio: tudo bem — deita ao lado dela lhe abraçando de conchinha —
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Ela vira para lhe olhar e diz: o que você tá fazendo?
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Ele lhe abraça e diz: vou dormir com você — fala e ela revira os olhos —
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Embora preferisse outra companhia, ela se manteve quieta, fechou os olhos e por estar exausta da correria do dia a dia, acabou apagando literalmente.
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[...]
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As horas haviam passado em uma velocidade assustadora, Paolla arrumava-se na companhia do amigo, que ao vê-la pronta, surpreende-se com tamanha beleza e diz: tá maravilhosa — lhe olha com um sorriso largo — vamos?
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Paolla: me dê só um minuto — fala enquanto pega o celular pensativa —
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Fred: você não vai retornar? — lhe olha — tadinha amiga, 15 chamadas perdidas.
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Paolla bloqueia o celular e diz: não, acho melhor irmos logo — pega a bolsa — vamos?
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Ele lhe olha e diz: tem certeza que não vai retornar? — vai saindo de casa e pegando o elevador —
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Paolla: tenho, melhor não atrapalhar o casal. — engole o ciúme —
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Fred: e se aconteceu alguma coisa com ela? — fala saindo do elevador —
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Ela lhe olha rapidamente e diz: você tá sabendo de alguma coisa? — mantém o olhar nele — fala Fred.
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Ele chama o motorista e diz: não, claro que não, vem — lhe dá o braço — mas se eu fosse você retornaria.
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Paolla: ela vai pra festa, nos vemos lá — entra no carro e seguem para festa —
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(...)
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Fred: eita que isso aqui tá um ouro — sorrir ao se aproximar do local da festa —
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O motorista vai até a entrada vip, que apensar da ala reservada tinha inúmeros fotógrafos, sendo impossível não clicarem a chegada da Paolla Oliveira. Que para surpresa de muitos, chegou sem o namorado e acompanhada de um amigo.
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Após pousar pra foto, caminharam para o camarote do evento, cumprimentaram alguns amigos, se ambientaram e logo o Fred diz: vou pegar bebida pra gente.
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Ela lhe olha e diz: pega algo bem forte pra mim — fala e vai de encontro a Mariana —
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Mariana: tá mais calma? — fala ao lhe abraçar —
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Paolla: não começa, por favor — fala ainda chateada e olhando para os lados —
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Mariana percebe a inquietude da amiga e diz: vamos dançar, vem — lhe puxa —
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Paolla: não amiga, to bem aqui — recusa o convite e fica aguardando o amigo voltar com a bebida —
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As horas foram passando e nada da Marina, algumas atrações começaram a tocar e após uma terceira banda encerrar o show ela chega acompanhada do namorado.
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Paolla estava em uma conversa com Carol a anfitriã, o Fred e a Mariana. Sorria com os devaneios do amigo até seu olhar ir de encontro ao casal e ela mudar completamente sua fisionomia.
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