Cap.30

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Após bater o portão, Marina respira fundo tentando afastar todo e qualquer pensamento que lhe remetesse a um ciúme desnecessário, olha a chave do carro por alguns segundos e finalmente entra em casa trancando a porta.
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Paolla estava deitada no sofá completamente nervosa com a situação e ao vê-la se aproxima senta e inevitavelmente sente o coração acelerar.
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Marina: a chave do seu carro — lhe entrega e dá as costas —
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Paolla engole seco e diz: amor — fala receosa e ela lhe olha — vem cá rapidinho...
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Marina: vou pegar sua água — lhe dá as costas e segue até a cozinha —
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Paolla se movimenta inquieta no sofá, estava temendo uma DR daquelas e mesmo não havendo nada além de uma simples ajuda, a Marina não iria deixar passar despercebido esse acontecimento.
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A morena volta com a água dela, lhe entrega e diz: vou subir pra pedir alguma coisa pra você comer — vai se afastando e ela lhe segura pelo braço —
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Paolla: senta aqui comigo, por favor — lhe olha —
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Marina: bebi a água, vai te fazer bem — fala e se afastada dela, indo até o quarto —
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Paolla solta um ar pesado após beber a água, põe o copo sobre a mesinha, pega sua bolsa e sobe atrás dela.
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Marina andava visivelmente enciumada, de um lado para o outro enquanto pedia o jantar, até que ela entra no quarto dizendo: amor — fala e não obtém nenhuma reação dela —
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Paolla: ei — segura seu braço — estou falando com você.
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Marina lhe olha mantendo a seriedade e diz: desculpa, tava pedindo o seu jantar — põe o celular sobre uma mesinha —
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Paolla: Como assim meu jantar? — lhe olha — você não vai comer? — se aproxima dela — você falou que não tinha jantando...
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Marina: perdi a fome — interage com pouquíssimas palavras —
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Paolla: Como assim, meu amor?! — lhe olha — você mesmo falou que estava só me esperando chegar.
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Marina: perdi a fome ué — lhe olha — não estou mais afim de comer — dá de ombros —
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Paolla respira fundo e diz: não precisa disso amor, muito menos por causa do Joaquim...
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Marina: vou pegar uma roupa pra você vestir — desvia dela — enquanto isso vai tomando um banho, você precisa descan... — fala e é interrompida por ela —
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Paolla: eu não quero tomar banho nenhum — lhe segura — amor, por favor — lhe vira fazendo-a lhe olhar — o Joaquim só me trouxe até aqui pq realmente estava muito mal, não tinha condições nenhuma de dirigir —
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Marina: tá — tenta se afastar mas é impedida por ela —
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Paolla: tá? — lhe olha — tá, Marina?
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Marina: você quer que eu fale o que? — lhe olha — que gostei de saber que você veio do trabalho com seu ex ou que gostei de saber disso por ele ao me entregar a chave do seu carro pessoalmente? — fala enciumada —
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Paolla: eu só aceitei pq estava mal — lhe olha — eu te liguei varias vezes e você não me atendeu...
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Marina: queria te fazer uma surpresa, fiz tudo que tinha pra fazer na empresa em tempo recorde — lhe olha — pra que?
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Paolla: você tá criando uma tempestade atoa — fala séria —
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Marina: atoa? — sorrir ironicamente — acho melhor encerramos essa conversa por aqui — fala firme — não quero brigar, você não está se sentindo bem — fala e vai até o closet —
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Paolla fica brava, dá um tapa em alguns objetos sobre a mesinha do quarto e ao ouvir o barulho a Marina se aproxima rapidamente e diz: tá louca? — põe a roupa dela sobre a cama e aproxima-se dela — só falta agora você se cortar...
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Paolla lhe olha brava e diz: iria mudar essa sua indiferença?
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Marina: eu não quero descurtir com você — fala firme — muito menos por causa — dá uma pausa — dele — lhe olha — machucou? — pergunta preocupada —
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Paolla: mas eu quero — lhe olha — eu só aceitei essa droga dessa ajuda pq não estava me sentindo bem — fala brava — será que você não é capaz de compreender isso?
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Marina: e você? — lhe olha — você que brigou comigo pelo comentários infeliz do Caio sobre uma possível gravidez, sendo que você sabia mais do que ninguém que jamais seria verdade — fala brava — você me compreendeu?
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Paolla: vai falar dele agora? — para na frende dela — você quer mesmo comparar?
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Marina: não quero nada Paolla — fala firme — nada...
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Paolla: não dá pra conversar com você desse jeito — lhe olha — não dá...
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Marina: eu só não gostei — lhe olha — assim como você também não iria gostar — fala firme — só isso...
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Paolla: só isso?! — lhe olha — não aconteceu nada — fala mais alto — ele só me ajudou — mantém o olhar nela — se viesse sozinha poderia sim ter acontecido alguma coisa . — fala furiosa — era isso que você queria?
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Marina: Claro que não — lhe olha — não fala uma besteira dessa — se aproxima enxugando as lágrimas dela e cedendo aos poucos —
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Paolla: amor — aproxima-se novamente — não aconteceu nada, acredita em mim — lhe olha — eu te amo — lhe encara — você acha que eu iria fazer uma reunião com a Mariana sobre nosso relacionamento atoa? — enxuga uma lágrima — você me conhece, fomos amigas confidentes antes de sermos um casal — lhe olha —
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Marina respira fundo reconhecendo seu ciúme e diz: fiquei com ciúme — desvia o olhar dela —
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Paolla solta um ar pesado e diz: eu não estou bem — lhe olha — estou cansada, não quero brigar.
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Marina: Desculpa — fala emburrada — toma seu banho, você precisa descansar — lhe entrega a camisola e a peça íntima —
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Paolla: vem tomar banho comigo?! — fala baixinho —
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Marina: eu tenho que descer pra esperar o jantar — Paolla lhe encara por alguns segundos e em seguida entra no banheiro rapidamente batendo à porta —
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Ela tira a roupa e diz: teimosa — se olha no espelho — o que custa parar e ouvir?! — fala brava e entra no banho em seguida —
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Marina desce até a sala, espera alguns minutos, recebe a comida, arruma a mesa e em seguida sobe até o quarto.
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Paolla termina de se trocar e enquanto passava o hidratante nas pernas, a Marina entra no quarto dizendo: o jantar chegou — fala e sobe na cama —
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Ela põe o hidratante no criado mudo, vira pra ela e diz: você não vai jantar?
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Marina ajeita o travesseiros e diz: sem fome — deita — mas eu te espero pra dormir.
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Paolla se aproxima dela e diz: para com esse ciúme vai — dá uma mordidinha no ombro dela — não tem necessidade disso, amor.
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Marina: quem tá com ciúme aqui? — fala estressada —
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Paolla: você — sorri fraquinho — ciumenta — lhe abraça e lhe beija ao mesmo tempo que ela tenta se afastar —
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Marina: não — fala manhosa — não, não — fala tentando levantar, mas a Paolla lhe vira na marra e lhe beija —
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Marina tenta não retribuir o beijo, mas o toque, o cheiro, o dengo, o amor falava mais alto e a mesma acaba se rendendo aos encantos da namorada, que lhe beijava apaixonadamente.
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Paolla: eu não quero brigar — lhe olha — não quero ficar nesse clima com você — fala com os rostos colados —
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Marina se mantinha emburrada e a Paolla continua, dizendo: espera — afasta o rosto — você duvida do meu amor? — lhe olha — é isso?
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Marina lhe olha e diz: não, claro que não — senta rapidamente de frente a ela —
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Paolla: eu só vim com ele pq eu realmente não tinha condições de dirigir — lhe olha — naquela condição aceitaria ajuda de qualquer outra pessoa — fala com os olhos lacrimejados — quando ele apareceu eu só pensei em você — fala séria — pensei principalmente nesse seu ciúme — lhe olha — mas eu não poderia arriscar passar mal no volante, amor — enxuga uma lágrima rapidamente — eu fiquei louca quando você sofreu acidente e...
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Marina: não fala mais nada — se aproxima dela — vem cá — lhe abraça — eu te amo mais que tudo — fala entre lágrimas — eu não duvido do seu amor, muito pelo contrário, confio demais em você — alisa o cabelo dela — mas eu confesso, fiquei com ciúme. — desvia o olhar — muito ciúme, muito, não sei lidar ainda com isso, mas prometo aprender.
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Paolla desfaz o abraço e diz: eu te amo — fala com a voz embargada — não briga mais comigo, por favor.
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Marina sente o coração apertar por ter brigado com ela e diz: olha pra mim — segura o rosto dela — eu te amo — sente uma lágrima cair — me perdoa, me perdoa — lhe abraça — por favor...
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Paolla chorava envolvida no abraço dela, e todos o estresse do dia a dia, o sono acumulado, a dor de cabeça pela falta de comida lhe deixava ainda mais sensível e entre lágrimas ela diz: eu te amo também — fala manhosa —
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Marina afasta o rosto e diz: vou cuidar de você — fala carinhosa e lhe dá um beijinho — vou trazer sua comida e depois você descansa o quanto quiser — lhe dá um selinho — você tá cansada, quero que relaxe e esqueça essa minha cena idiota...
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Ela lhe olha com uma carinha de quem precisa de colo e diz: não foi idiota — fala mais baixo — isso só prova que você me ama — solta um risinho —
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Marina sorri e diz: você nem imagina o quanto eu te amo — fala olhando nos olhos —
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Derretida, ela fecha os olhos sentindo o carinho dela e a Marina diz: vou trazer sua janta tá?!
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Paolla: Eu vou com você — fala dengosa —
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Marina: não vida, eu vou lá rapidinho — lhe enche de beijinho — fica aqui, relaxa o corpo um pouco, já volto — fala e ela afirma com a cabeça, sorrindo largamente ao vê-la sair do quarto toda preocupada —
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[...]
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Marina: opa, aonde você pensa que vai? — fala ao entrar no quarto com o jantar das duas —
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Paolla se aproxima e diz: já estava indo ao seu encontro — lhe olha — pq demorou tanto?
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Marina: amor — lhe repreende — eu levo — caminha até a pequena mesa do quarto — senta aqui — puxa a cadeira pra ela — agora você come tudo — lhe dá um cheiro e senta ao lado dela — tá com uma cara ótima —
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Paolla: eu acho que a fome se perdeu por aí — olha pra ela —
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Marina: ah não amor — lhe serve o suco — come só um pouquinho, vai. — lhe olha — hum?!
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Paolla: o cheiro tá até bom — prova a comida —
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Marina: tá uma delícia — limpa a boca —gostou?
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Paolla: gostei — sorri comendo mais —
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Marina: nem tinha provado e falou que não queria — sorri — só você mesmo — bebi o suco —
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Ela ri e a Marina diz: e como foram as gravações?
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Paolla: fora o cansaço e esse mal estar chato, foi tudo bem — bebi o suco — e lá na empresa? — lhe olha — chegou cedo, aconteceu alguma coisa?
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Marina: tive um estresse mas já contornei e não vamos falar sobre isso — lhe olha — você tá cansada, precisando relaxar e não é justo falarmos sobre os problemas da empresa.
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Ela sorrir e diz: mas nós estamos juntas, o seu problema também é meu — lhe olha e põe mais um pouco de comida —
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Marina: eu sei meu amor, mas outro dia falamos sobre isso, tá bem? — come a comida —
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Paolla: tá — pisca pra ela um tanto desconfiada —
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As meninas jantam em total harmonia, em seguida vão para cama, Marina senta recostada na cabeceira com a paolla entre suas pernas e diz: quer assistir um filme?
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Paolla: sinceramente? — vira o rosto para lhe olhar — não — deita a cabeça nela — quero ficar assim, bem grudadinha em você — fala manhosa —
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Marina vai escorregando na cama, lhe ajeita em seus braços e diz: que dengosa — cheira seu pescoço —
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Ela sorri fofa e diz: se me perguntarem qual momento com você eu gosto mais, não saberei responder. — fala com a voz arrastada —
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Marina: sabe que eu já pensei sobre isso?! — sorrir —
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Paolla: jura? — fala com o rosto enterrado no pescoço dela —
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Marina: anham — faz um carinho nela — eu amo todos os momentos com você — lhe cobre ao nota-lá arrepiada —
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Paolla: também — fala com a voz abafada — mas ficar assim agarrada em você, eu amo tanto que nem sei — afasta o rosto para lhe olhar —
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Marina lhe olha apaixonada e diz: te amo — lhe dá um selinho — eu não sei o que seria de mim sem você — lhe dá mais um beijo —
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Paolla: eu que te amo — lhe dá vários selinhos  —
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Marina: linda — lhe dá um beijo molhadinho e volta a lhe acarinhar — dorme meu amor — lhe dá um cheirinho — tá lutando contra o sono —
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Paolla: você também já quer dormir? — fala já com a voz embolada —
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Marina: se preocupe apenas em relaxar e dormir — faz um carinho nela —
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Paolla: não quero te deixar acordada sozinha amor — fala manhosa, mais dormindo que acordada —
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Marina: então dorme que eu estou aqui com você — sorri ao vê-la lutar contra o sono —
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Paolla: tá — fala agarrada a ela, até que perde as forças e se entrega feito uma menininha que dormia o sono mais lindo e puro —
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Marina sorrir ao vê-la entregue ao sono, fica lhe admirando por longos minutos, mas logo resolve levantar e conferir o balanço da administração da empresa, para não ter que trabalhar no dia seguinte e deixá-la sozinha.
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As horas foram passando, Marina se perdeu no tempo e quando havia finalmente acabado de trabalhar a Paolla se movimenta na cama e acaba percebendo a ausência dela.
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Paolla: amor — fala tateando a cama — mô — lhe chama manhosa, com voz de sono e vira-se tentando abrir os olhos —
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Marina: Oi meu amor — fala após enviar o último e-mail — estou aqui...
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Paolla abre os olhos com uma certa dificuldade e ao vê-la sentada na frente do computador, diz: o que você tá fazendo? — lhe olha —
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Marina: tava concluindo algumas coisas da empresa — salva alguns arquivos e desliga o notebook —
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Paolla: vem deitar vem — lhe olha — não gosto de dormir sem você — fala ainda mais manhosa —
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Marina levanta, pega o celular, põe sobre o o móvel ao lado da cama,  sobe na mesma lhe abraçando e diz: pronto meu neném — lhe dá um beijo no rosto e um cheiro no pescoço —
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Ela sorri e diz: você que é meu neném — fala de olhos fechados, dominada pelo sono — aliás eu não quero ser o seu neném — fala arrastado e faz uma pausa — quero ter o nosso neném — fala agarrada a ela e em seguida dorme profundamente —
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Marina sorri largamente e diz: é tudo que eu mais quero — faz um carinho nela, lhe abraça e após minutos admirando tanta beleza, é finalmente vencida pelo sono —
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FANFIC PARINAOnde histórias criam vida. Descubra agora