Cap.29

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[...]
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Paolla: amor to indo — fala saindo do closet —
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Marina: também — fala arrumando a bolsa — vou precisar ir no hotel hoje e talvez chegue um pouco mais tarde, tá?!
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Paolla aproxima-se e diz: mas me avise — lhe olha — tenho pouca cena hoje, chegarei mais cedo.
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Marina fecha a bolsa, se aproxima dela, lhe abraça, lhe dá um selinho e diz: me avisa quando chegar no projac e quando chegar em casa também, não esquece.
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Ela lhe dá um selinho e diz: aviso sim — lhe dá mais um beijo — não se preocupe — fala com a voz cansada —
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Marina: tenta descasar quando chegar — lhe olha — você tá exausta, gravou a madrugada inteira, meu amor — alisa o rosto dela —
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Paolla: prometo que farei isso — solta um riso — é... saindo do projac vou lá pra casa, tá?!
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Marina: tá, quando sair da empresa vou direto pra lá — lhe dá um beijinho no canto da boca e em seguida varios selinhos —
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Paolla sorri e diz: vamos? — lhe dá um selinho —
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Marina desfaz o abraço, pega sua bolsa e ao voltar o olha pra ela, percebe a mesma não muito bem e diz: amor — se aproxima dela — tá tudo bem? — vão saindo do quarto —
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Paolla: tá sim meu amor, só estou um pouco cansada — força um sorriso para não lhe preocupar —
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Marina: se não tiver bem pra gravar, por favor sinalize — lhe olha — tá me ouvindo Paolla?
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Paolla: to amor — vai saindo de casa e fechando a porta — não se preocupa, tá tudo bem — aproxima-se lhe abraçando —
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Marina lhe da um beijo em seu pescoço e diz: te amo — faz um carinho nela —
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Paolla fecha os olhos sentindo todo o cansaço e diz: minha vontade é não sair nunca desse abraço — fala manhosa —
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Marina lhe dá um cheiro e diz: quer que eu te leve no projac? — afasta o rosto para lhe olhar — deixo o carro lá e pego um Uber ou um táxi até a empresa.
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Paolla: imagina — lhe dá um selinho — vai lá trabalhar, você já tá atrasada pra reunião — lhe olha —
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Marina: me manda msg — lhe dá um beijo molhadinho e em seguida entram em seus carros e dão partidas para seus trabalhos —
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[...]
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Horas mais tarde no Projac, o Diretor organiza mais uma cena e diz: vamos lá Pa? — fala ao se aproximar —
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Paolla: você me dá 5 minutos? — lhe olha — preciso respirar um pouco, beber uma água...
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Diretor: tudo bem — lhe olha — 5 minutos pra Paolla beber uma água — fala no microfone —
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Mariana ao ouvir o anúncio, procura a mesma com os olhos e ao vê-la sentada em uma área menos movimentada, aproxima dizendo: tá tudo bem amiga?
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Paolla: tá sim — lhe olha disfarçando o quanto pôde —
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Mariana: hum, tive a impressão que estava passando mal — senta ao lado dela —
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Paolla: você vai embora quando acabar as cenas ou vai ficar?
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Mariana: vou ficar, tenho uma reunião — lhe olha — eles querem falar sobre sua disponibilidade para as gravações de final de ano.
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Paolla: tudo bem — levanta — vamos lá — lhe olha — é melhor eu gravar logo e ir pra casa — sai andando com ela — to bem cansada.
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Embora todo cansaço e mal estar, Paolla gravou as cenas perfeitamente. Foi aplaudida, recebeu parabéns calorosos de toda equipe e logo em seguida saiu para o camarim.
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Ela adiantou os passos, e ao adentrar o local, passa a mão na testa e diz: nossa, que sensação estranha — solta um ar —
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A loira se troca, tenta falar com a namorada para lhe buscar, mas devido à falta de sorte, a morena não lhe atendeu, então ela resolve ir embora o quanto antes, já que não estava nada bem.
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Ao chegar no estacionamento no finalzinho da tarde, Paolla fica alguns segundos procurado o carro e ao achar, aproxima-se sentindo uma tontura, se desequilibrando e é ajudada por um colega de emissora.
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🧔🏻: Pah — corre até ela e lhe sustenta em seus braços — Paolla — lhe olha um pouco assustado —
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Paolla: Joaquim? — fala receosa — eu, eu to bem — tenta se afastar dele —
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Joaquim: calma, vou te ajudar — lhe põe sentada no lado do carona —
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Paolla: tá tudo bem — lhe olha — eu preciso ir — tenta levantar e é impedida por ele —
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Joaquim: Paolla, não precisa disso — lhe olha — eu só quero te ajudar — estende a mão  — me dê a chave que eu te levo.
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Paolla fica calada por alguns segundos prevendo que a Marina não iria gostar nada dessa ajuda e diz: não precisa — lhe olha — mesmo —
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Joaquim: quer dizer que você prefere bater o carro, provocar um acidente ao aceitar a minha ajuda? — lhe olha — é isso mesmo?
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Paolla: não, claro que não — abre a bolsa totalmente sem saída, pega a chave e lhe entrega —
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Rapidamente ele da a volta, entra no carro e ela diz: e o seu...
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Joaquim: não se preocupe, vim sem carro hoje — fala enquanto sai do estacionamento do projac pegando a pista — estava prestes a pedir Uber — lhe olha — tá melhor?
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Paolla: mais ou menos — passa a mão no rosto — não sei o que deu em mim — solta um ar pesado — mas de qualquer forma, obrigada.
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Joaquim: não precisa agradecer — fala atento ao trânsito — tenho certeza que você faria o mesmo por mim, assim como faria por qualquer pessoa que precisasse da sua ajuda —
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Paolla: ainda assim obrigada — lhe olha — não tinha condições de dirigir —
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Joaquim: se me permite — lhe olha rapidamente — você deve tá bem exausta, sei que trabalhou a madrugada inteira — para no sinal — o vídeo show tava por lá — sorri fraco ao notar sua expressão de "como você sabe disso?" —
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Paolla: é, dormir muito pouco, tava com dor de cabeça e mal me alimentei também — lhe olha e o mesmo segue caminho —
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Joaquim: se você quiser posso parar em algum lugar pra você comer alguma coisa e depois te levo pra casa.
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Paolla: não, preciso mesmo da minha casa — sorrir fraco e pensa logo na Marina  —
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Joaquim: eu ainda lembro perfeitamente bem, que você gosta do peixe assado da Tijuca — sorrir —
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Paolla: gosto sim — fala educada — mas preciso mesmo ir pra casa.
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Joaquim: tudo bem — lhe olha rapidamente —
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Os últimos minutos até seu condomínio foi silêncio absoluto, super desconfortável, Paolla desejava insistentemente que chegasse em casa o quanto antes. Até o Joaquim dizer: entregue — fala sorridente e logo sai do carro, abrindo a porta pra ela — 
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Paolla: obrigada — sorrir sem jeito —
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Joaquim: se quiser posso colocar o carro pra dentro — lhe olha —
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Paolla: não precisa — abre o portão — obrigada mesmo, Joca — sorrir fraco —
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Ele sorrir derretido e diz: precisando é só chamar — dá um beijo na mão dela e lhe acompanha com os olhos até entrar —
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Paolla entra em casa pensativa, senta no sofá com o mal estar presente e logo se assusta ao ver a namorada descer a escada com um sorriso largo.
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Paolla: amor? — engole seco —
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Marina: Oi meu amor — sorrir e se aproxima — o que você tem? — senta ao lado dela — tá tudo bem? — lhe dá um selinho —
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Paolla: não, não tá — apoia a cabeça na almofada — passei muito mal.
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Marina passa a mão no cabelo dela e diz: o que você tá sentindo? — fala preocupada —
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Paolla: to exausta, mal me alimentei hoje — fala com os olhos lacrimejados —
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Marina: ô meu amor — fala carinhosa — vamos tomar um banho... hum?! — lhe dá um selinho — você deita um pouco e eu vou preparar alguma coisa pra você comer —
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Paolla: você já jantou? — fala manhosa —
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Marina: não, estava esperando você chegar pra resolvermos se iríamos fazer ou pedir alguma coisa — lhe olha — você tá fria amor — põe a mão na testa dela — vou pegar uma água — ajeita as almofadas — já volto — levanta e logo ouve a campainha tocar —
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Paolla arregala os olhos e a Marina diz: tá esperando alguém?
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Ela lhe olha e diz: nã não — fala apreensiva —
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Marina abre a porta, vai até o portão, fica surpresa ao ver o Joaquim através do olho mágico, respira fundo tentando manter controle da situação, abre e ele diz: Ah, oii — fala tentando olhar pra dentro — a Paolla...
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Marina: posso ajudá-lo em alguma coisa? — fala com a voz colocada ao lhe interromper —
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Joaquim: é que ela esqueceu a chave do carro comigo — lhe olha —
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Marina: a chave — lhe encara — você tava com o carro dela?
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Joaquim: não, ela passou mal lá no projac e como estava sem carro, acabei trazendo-a — sorri fraco —
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Paolla nota a demora da namorada, vai até a porta e ouve o final da conversa e principalmente a frieza da morena em dizer: entendi, obrigada — pega a chave, agradece, bate o portão e a Paolla corre de volta para o sofá temendo uma desnecessária DR —
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FANFIC PARINAOnde histórias criam vida. Descubra agora