Capítulo 12 - Ligação De Almas

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Amor quando é amor não definha
E até o final das eras há de aumentar.
Mas se o que eu digo for erro
E o meu engano for provado
Então eu nunca terei escrito
Ou nunca ninguém terá amado.

William Shakespeare


  O Ômega abriu os olhos e sorriu, deitou de lado em sua cama e mordeu o seu lábio. Seu corpo estava quente, mas nem se importou com isso, apenas se lembrando da noite anterior...

sentiu saudades? – perguntou Jeong Kuk rouco e tomou seus lábios em um beijo gostoso, enrolando suas línguas uma na outra.

E enquanto Jimin passava as mãos por seus cabelos negros e puxava os cabelos da nuca. O menor tinha se esquecido como era satisfatório beijar o Lúpus, céus, estava com tantas saudades!

O Lúpus desceu os beijos pela sua mandíbula e pescoço, chegando até a marca, onde lambeu, dando um completo alívio para o Ômega. O menor podia sentir os sentimentos de carinho e saudades pela marca, o desejo presente tanto em um como no outro, era nítido para os dois, dividindo agora a ligação de almas.

vamos para casa? – perguntou Jeong Kuk inalando profundamente o cheiro de Jimin, sentindo a pele do mesmo se arrepiar toda e gostou muito disso.

não posso, eu tenho que ir para casa, o meu Appa vai ficar preocupado comigo, depois daquilo... – respondeu Jimin arfando, segurando nos ombros do maior, enquanto esse chupava seu pescoço, fazendo seu corpo esquentar ainda mais.

então vamos, eu vou te levar... – chamou o moreno se afastando e Jimin corou, o Lúpus era ainda mais lindo de perto, Jimin sabia disso, mas ainda ficava desconcertado com toda essa aproximação.

O menor mordeu o lábio e arrumou a sua roupa, começando a se afastar, então Jeong Kuk pegou a sua mão e saiu pelos fundos, saindo pela outra rua. Jimin apenas olhava para as suas mãos dadas e sorria bobo. Então Jeong Kuk parou e assoviou, não muito alto, deixando Jimin sem entender o que o moreno estava fazendo. E então, ele ouviu os galopes e um enorme cavalo negro apareceu do escuro da noite balançando a clina longa e soprando.

oh meu Deus! – exclamou Jimin cobrindo a boca e Jeong Kuk sorriu, passando a mão na cara do cavalo.

diga oi para o Jimin, Stark – disse Jeong Kuk sorrindo e Jimin sorriu e se aproximou cautelosamente, tocando a mão na clina e ganhando sua confiança, se aproximando mais um pouco.

Pelo cheiro do Lúpus no Ômega, o cavalo negro nem se moveu, sabendo que não apresentava uma ameaça para si. Então Jeong Kuk puxou Jimin, colando os seus corpos e beijou seus lábios carnudos rapidamente, enfiando as mãos embaixo dos seus braços, o suspendendo e o colocando em cima do cavalo. O Ômega se sentiu como se fosse uma pena nos braços do moreno.

Jeong Kuk pegou impulso subindo no cavalo atrás do menor, que disse onde morava. Enquanto Jeong Kuk balançava as rédeas, fazendo o cavalo começar a andar. Jimin quis que a sua casa fosse bem longe, apenas para apreciar um pouco mais dos braços do Lúpus ao redor de sua cintura. Mas foi tão rápido, que o deixou frustado.

Quando chegou, Jeong Kuk pulou para o chão e pegou Jimin sem muito esforço e o colocou no chão, o puxando para colar os seus corpos novamente. O Ômega segurou nos antebraços do maior e olhou em seus olhos escuros, dando graças a visão noturna aguçada, apenas para ver as orbes dirigidas a si e a seus lábios e então Jimin o beijou.

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