Epílogo

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FINAL

Longo caminho...
Ficamos quase um ano nesse processo, demorou, vocês quase me mataram, mas finalizamos...
Quero agradecer a cada uma de vocês, leitoras maravilhosas, que seguiram firme comigo nesse trajeto.

Muito obrigada!

Agora, vamos de despedida! 😭

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"Eu estava dançando com o diaboFora de controleEu quase cheguei ao céuFoi mais perto do que você imaginaJogando com o inimigoApostando a minha almaÉ tão difícil dizer nãoQuando se está dançando com o diabo"

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"Eu estava dançando com o diabo
Fora de controle
Eu quase cheguei ao céu
Foi mais perto do que você imagina
Jogando com o inimigo
Apostando a minha alma
É tão difícil dizer não
Quando se está dançando com o diabo"

"Eu estava dançando com o diaboFora de controleEu quase cheguei ao céuFoi mais perto do que você imaginaJogando com o inimigoApostando a minha almaÉ tão difícil dizer nãoQuando se está dançando com o diabo"

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5 anos depois...


Um.

Dois.

Três.

Puxei a respiração por três vezes, deixando o ar puro que entra da pequena janela do meu antigo quarto, entrar em meus pulmões. Sentir o vento forte bater no meu rosto, é umas das melhores sensações, mas senti-lo com o sentimento de liberdade faz meu coração pulsar de excitação. Me sinto como um pássaro finalmente livre da sua gaiola.

Quatro anos, quatro malditos anos enclausurada na minha casa, quase como em um cárcere privado não declarado e tudo isso sem ter o mínimo de culpa. Tudo isso por ter a minha bunda selecionada por um mafioso em uma festa de mortos, tudo isso por entregar a minha alma ao diabo, tudo isso por ter a minha vida roubada, tudo isso por satisfatoriamente apontar a arma e apertar um gatilho e tudo desabou.

Minha vida desabou.

Minha vida mudou.

E o pior, ou a melhor coisa é que eu nunca me senti tão viva. Desde que o meu pai morreu, sentia como se o meu coração tivesse despencado, morrido dentro de mim, como se tudo que eu fizesse estivesse no automático. O irônico, é que o diabo devolveu a minha alma, trouxe sentido a ela, me trouxe a vida de volta. Não é como se agora eu fosse uma desconhecida. Todos me conhecem, todos me temem. Eu sou uma das mulheres mais respeitadas ou pelo menos temida, que não tem puro sangue da máfia. Enrico tem razão, ser temida e respeitada é mesmo uma ótima sensação.

AOS PASSOS DE UM MAFIOSOOnde histórias criam vida. Descubra agora