3 - Contrato com o diabo

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"Baby, serei seu predador essa noite
Te caçarei, te comerei viva
Como animais, animais, animais
Talvez você pense que pode se esconder
Mas consigo sentir seu cheiro de longe
Como animais, animais, animais
Baby, eu sou"

"Baby, serei seu predador essa noiteTe caçarei, te comerei vivaComo animais, animais, animaisTalvez você pense que pode se esconderMas consigo sentir seu cheiro de longeComo animais, animais, animaisBaby, eu sou"

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Acordo lentamente da minha cama, ignorando o despertador, forço meus olhos se abrirem e a primeira coisa que vejo é o cavalete. 

Droga, Olga! 

Minha mãe sempre tem esse jeito de colocar pincéis em meu quarto, cavaletes, quadros, tudo que tente ou me inspire a voltar a pintar. Coisa que não faço a anos. Respiro olhando o cavalete vazio, e me lembro de criança que passava horas e horas trancada no quarto fazendo pinturas, desde então, muitas coisas aconteceram, e pintar virou algo do passado. 

Pego o cavalete e desço as escadas levando-o para o porão. Não tenho tempo pra isso, não tenho tempo pra ficar me encantando por coisas que não vai pôr o pão na mesa. Eu cresci, e acredito que o meu sonho é só um sonho. E a minha realidade bate com força na minha cabeça e faz uma semana. Tive um vislumbre de um bom momento, no México e toda a emoção, poderia viver assim, sonhando e sonhando… Mas vê a cara de Ricardo todos os dias me prova que eu estou de novo ao meu emprego, não devo reclamar, o importante é está viva, é o que dizem. 

Caminho apressada pela rua correndo contra o tempo para chegar o mínimo de atrasadas possível pra não ter que ouvir o grande sermão do Ricardo.

Me aproximo do velho bar, e percebo três carros pretos um atrás do outro. Não é que a espelunca seja lá abandonada, mas carros desse porte não é frequente no bar. Entro pelas portas e vejo homens. Grandes homens. Com roupas pretas como os carros, sentados na mesa do bar. 

Um deles está em pé no balcão fazendo perdidos a Cloe e sei que ela vai precisar de ajuda se for para servir todos esses brutamontes. Acelero os passos e ando para trás do balcão, agradecendo por não ver Ricardo e corro para o meu armário para colocar a minha blusa e avental e caminho para sair em direção ao balcão. 

AOS PASSOS DE UM MAFIOSOOnde histórias criam vida. Descubra agora