Como a vida pacata de alguém que vive no interior do Tennessee, pode se transformar em um inferno?
Tudo começou na festa dos mortos... O que explica bem o encontro com o diabo.
Amélia uma jovem com personalidade forte e língua afiada. Tem sua vida...
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S
ó por essa noite.
A muito tempo não sentia essa vibração de está aqui no México e na festa dos mortos.
De estar no meio do povo, pulando, dançando com nossas roupas com bastante bufantes, rostos pintados de caveira…
Como pude ficar tanto tempo sem isso?
Só por essa noite.
Deixo cada parte do meu corpo se liberar e se soltar em direção a liberdade. Respiro fundo o cheiro de velas aromáticas e sorrio. Puxo as meninas e entramos em meio a rua junto de outras pessoas e dançamos.
Quem poderia dizer que no dia dos mortos eu encontraria vida dentro de mim?
Sou puxada por um grupo de pessoas e me deixo ser levada… a música já mudou, os carros já se foram e o que resta é uma noite inteira de comemoração.
Começo a rodar e minha saia volupta roda e é nesse momento, em meio a risadas, uma girada e outra, com o cabelo pegando no rosto eu o vejo.
E sei que é ele. Um desconhecido, que parece me prender com os olhos. Sei que é ele, por que ele tem algo diferente, algo que te prende, algo que te leva a vê e querer algo mais.
Meu ritmo diminuí, e o cansaço das rodadas me tomam, mas por nenhum minuto consigo desprender dos seus olhos.
Ele veste um terno preto, com a blusa um pouco aberta, seus cabelos são preto e sua máscara…
De diabo.
É isso! Seu olhar me instiga, me atiça, me dá uma sensação fria, mas boa. Me invade como uma faca que rompe qualquer parte do meu corpo e domina a minha alma.
Ele é o diabo. Só pode ser!
-Ei, vamos. - Cloe me chama me tirando do meu feitiço. - tem uma boate aqui perto, a festa continua!!!!
