9 - Presença necessária

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"E quando a água começar a subir

E o céu estiver fora de vista 

Ela vai querer o diabo em sua equipe"

Ela vai querer o diabo em sua equipe"

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Acordo e a primeira coisa que sinto é o vento gélido entrar pela varanda. Não sei muito sobre o tempo na Itália, mas estou acostumada com o frio raro do Tennessee. Eu não gosto muito do inverno. Não aqui, não longe de todos. O que penso que talvez nessa situação nem o aclamado verão me faria bem. Custei abrir os olhos, tentando expelir toda a preguiça que se apoderava de mim. Me estiquei olhando em direção da varanda, dizendo a mim mesma que a frustração era o fato do céus está tão nublado e não a sua ausência. É estranho, mas já estava me acostumando acordar e vê-lo apoiado no batente fumando o seu maldito cigarro. 

Me mexo na cama, e como de costume ela está vazia. Não que seja um problema pra mim, passei a vida quase inteira acostumada a dormir sozinha, nunca fui de levar tantos caras pra minha casa, ou dormir com eles, o que faz Chloe entrar em desespero, mas o frio tem isso, ele sempre nos faz desejar o que não temos, e na minha situação o que eu não deveria querer. 

Enrico, maldito mafioso. 

Sento na cama e lembro que eu nem ao menos pensei em trazer alguma roupa de frio. Se não tivesse sido tão impulsiva, teria feito compras de verdade no dia anterior, e compraria algo do tipo. Mas como mágica, meus olhos se depara com três bolsas prateadas escrito "Burberry." Arregalo meus olhos, embora meu desejo fosse gastar uma boa grana, não me recordo de entrar em alguma loja desse nível. Me estico pegando a bolsa e tirando peças de roupas de lá de dentro. 

Roupas de frio. 

O pequeno bilhete, escrito com a maldita e invejável letra já conhecida, caiu de uma das bolsas. 

"São todas para você. Seu Don." 

Revirei os olhos. Do meu don? De onde ele tira essas coisas estúpidas? 

AOS PASSOS DE UM MAFIOSOOnde histórias criam vida. Descubra agora