4 - Bem-Vinda ao Inferno

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"Em silêncio quando volto pra casa e estou sozinha
Eu poderia mentir, dizendo que gosto desse jeito, gosto disso
Eu poderia mentir, dizendo que gosto desse jeito, gosto disso"

"Em silêncio quando volto pra casa e estou sozinhaEu poderia mentir, dizendo que gosto desse jeito, gosto dissoEu poderia mentir, dizendo que gosto desse jeito, gosto disso"

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Fazem duas malditas noite que não durmo. O homem me desestruturou com poucas palavras. Mas fazem dois dias e eu não sei nada sobre ele, talvez tenha achado outra diversão, tenho pena de qualquer pessoa que possa se aproximar dele, mas agradeço por não ser eu. 

Passei noites em claro pesquisando sobre ele. Ele parece um desses cara que é filantrópico, inclusive estava em muitas fotos de eventos beneficente, enquanto todos sorriem ele era o único sério. Pesquisei sobre a máfia italiana e tudo que eu vi me fez querer está longe dele e de todo o seu bando de maluco. Vi foto dele com uma mulher magrela, loira totalmente diferente de mim. O que raios ele viu em mim? 

"Sua boca suja me excita" 

Maldita boca suja. 

Por que ele não enfia seu pau nela? 

Tenho chegado ao trabalho tão cedo que até Ricardo está assustado. Tenho dado atenção maior a minha mãe, observo ela pela janela até sumir da minha vista, com medo que algo lhe aconteça, e assim que se passa alguns minutos e a ligo pra saber se está tudo bem. E ligo constantemente para a clínica tentando me manter informada e ter segurança de que nada aconteceu com meu irmão. 

Tudo tem estado louco pra mim, tenho medo toda vez que aquela porta se abre, e só peço que ele tenha esquecido de mim. 

-Amelia, venha até a minha sala. - Ricardo me chama e minha testa franze. O que esse velho babaca quer? 

Caminho até a sala sobre o olhar misericordioso da Chloe e o dos meus amigos. 

-Sente-se. - ele parece nervoso. Nunca o vi assim. -Estamos passando por alguns problemas no bar, o lucro não tem sido bom…

-Você vai me demitir? - respiro fundo. - Ricardo, você não pode fazer isso… eu tenho muitas contas pra pagar… 

-Não há nada que eu possa fazer. - Ricardo empurra os papéis a minha frente. 

AOS PASSOS DE UM MAFIOSOOnde histórias criam vida. Descubra agora