No Palácio dos Estados Unidos, em uma sala restrita aos membros reais, o rei, Maxon Schreave, e a futura rainha, sua filha, Eadlyn Schreave, se encontravam numa reunião, a qual estava tediosa para a futura monarca.
Esta, não seguia seus protocolos de postura e brincava com um lápis, enquanto seu pai tagarelava.
- Está me escutando, Eadlyn? - Ele perguntou.
- Sim, pai.... - Ela respondeu. - O senhor estava falando que alguns lugares dos Estados Unidos estão em seca. - Resumiu as falas do rei.
- Então, tem alguma sugestão de como resolver o problema? - Perguntou, como desafio, a sua atenção. A garota respirou fundo.
- Sim. Algumas. Uma delas é que poderíamos fazer canos subterrâneos por todo o país, não só para os que sofrem seca, mas para todos, como se fosse ser de emergência, caso outro lugar falte. - Concluiu sua ideia, o olhando. Ele concordava com a cabeça, pensativo.
- Mas de onde iríamos tirar a água para levar para os outros estados? - Perguntou.
- Acho que nas partes litorâneas daqui, seria uma boa ideia. Temos vários grandes rios que sempre são banhados pelo México.- Ela retrucou, pensando alto. Seu pai sorriu orgulhoso.
- Você aprendeu muito bem, minha filha. - Respondeu. - Parabéns. - Eadlyn o olhou com carinho, a mesma nunca gostou de viver presa dentro do Palácio, somente saindo a viagens por negócios, mas ainda assim amava muito sua família.
A mesma abriu um sorriso alegre, ao menos valeu a pena ficar uma hora e meia dentro dessa sala, ela pensava.
- Obrigada, pai. - Agradeceu sorridente. - Mas.... Posso sair agora? - Perguntou, ansiosa pra sair daquele cômodo. Ele riu.
- Pode. Sei que não gosta disso, mas.. - Falou, mas ela o interrompeu.
- Eu sou a princesa e futura rainha de uma das maiores potências mundiais. - Completou, já havendo repetido aquela frase milhares de vezes.
- Isso. - Dava para ver nos olhos do homem que se sentia mal por dar este fardo pesado a sua filha. A mesma, percebendo isso, falou:
- Tudo bem, pai. - Abriu um sorriso verdadeiro, pelo menos por a reunião ter acabado. - Você sabe que eu aguento. - Disse, enquanto beijava a testa de seu progenitor.
- Eu sei. - Respondeu. - Mas, ei! Não suja minha testa com batom, não! - Brincou com um sorriso. A princesa começou a rir.
- Tá bom, ó supremo e poderoso pai. - Retrucava dando uma reverência. Ele riu e ela saiu da sala. Caminhando pelos corredores, a garota cantarolava baixinho, com as mãos apoiadas nas costas.
A mesma começou a pensar. Ela adora sua família, de coração. Mas ela não gostava do foco e atenção exageradas que recebia dos pais somente por virar rainha.
Ela achava sufocante. Lhe dava vontade de correr para fora do Palácio e nunca mais voltar. Se perguntou o porquê dos pais não se preocuparem mais com seu irmão mais novo, do que com si mesma.
A garota odiava que eles ficassem preocupados e se sentindo culpados por terem que a dar o trono daqui a pouco anos, no meio de uma guerra.
Isso mesmo, uma guerra.Naquele período em que estavam, acontecia a Guerra Fria, uma batalha indireta entre o país de origem de Eadlyn, os Estados Unidos, e a União Soviética.
Porém, ainda assim, para Eadlyn, era cansativo aquele peso em suas costas de além de enfrentar a si mesma a se dispor nessa responsabilidade, seus pais ainda a faziam se sentir impotente, com toda essa preocupação.
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Amores Ilegalmente Corretos
Storie d'amoreA Guerra Fria estava a acontecer, porém Eadlyn, que estava na linha de frente a favor dos EUA e Kile, que também estava na linha de frente, sendo que da URSS, têm o privilégio de passarem dois anos fora de sua terra natal e aproveitarem um período d...