i got the rules ✩ corbyn besson.

004.

Corbyn Matthew Besson.

Los Angeles | 17h32

Verifiquei se tinha passado perfume pela 5 vez. Me encarei no espelho e ajeitei meu cabelo – e por ajeitar eu digo deixá-lo bagunçado. Adorava ele assim. Estava com uma calça bege com uma corrente prata. Meu moletom era branco e meu pescoço estava com meus típicos colares.

— MÃE, PERGUNTA PRO CORBYN AONDE ELE VAI. — Ashley berrou quando passou pelo meu quarto. A morena se encostou no batente da porta e eu revirei os olhos. — Vai aonde, bicho feio?

— Sair. — respondi enquanto colocava meu tênis branco.

— Com quem? Aonde? Vai voltar que horas? — Ashley começou o interrogatório.

— Vou até um beco para usar drogas e volto só quando o dia amanhecer. — debochei e ela revirou os olhos. — Tô cheiroso?

— Nha. Dá pro gasto. — ela deu de ombros e eu revirei os olhos. — Quem você vai comer? Ou tentar?

— Você é pior que meus amigos. — fiz uma careta e ela deu de ombros. — Ninguém. Vou sair com os garotos.

— E todo esse perfume é pra ver os garotos? — ela semi-cerrou os olhos. — Me fala com quem você vai sair. É com a Luna? Você vai sair com sua ex? — minha irmã arregalou os olhos.

— Não. Eu já disse, vou sair com meus amigos. — saí do quarto e fui a empurrando para fora do mesmo. — Vai... Sei lá, estudar. Não sei. — fechei a porta e tranquei a mesma.

— Até parece que eu ia querer entrar nesse matadouro. — Ashley deu de ombros quando me viu colocando a chave do quarto no bolso. Deixei um beijo na testa dela e desci as escadas. — Se cuida. Não bebe muito. — ouvi ela gritando do andar de cima.

— Eu nunca bebo! — gritei do meio da escada. No final da mesma, minha mãe estava de braços cruzados. Ela vestia um avental, todo sujo de molho.

— Aonde você vai? É terça-feira, Corbyn. Não é dia de bebedeira. — me repreendeu a loira.

— Não vou beber. Vou na casa do Jack. Vamos jogar videogame e, no máximo, beber algumas cervejas. Eu prometo que não volto tarde. — ela me encarou por alguns segundos.

— Se divirta. Cuidado com o carro. — minha mãe beijou minha bochecha e eu saí.

Já eram quase 18h. Entrei no carro e coloquei Bruno Mars pelo bluetooth. Dirigi o mais rápido possível até uma casa de fachada branca e azul. Estacionei em frente e desci, logo tocando a campainha.

— EU ABRO! — ouvi uma voz infantil de dentro da casa. Miguel, o irmão de Lana, abriu. — CORBYN! – ele agarrou minha perna.

Nossas famílias se conheciam há muito tempo, isso era óbvio. Eu tinha visto Miguel crescer. Ele tinha 7 anos agora e usava o cabelo platinado, exalando energia de criança. Sempre adorei aquilo.

— E aí, carinha? — dei um abraço nele. — A Lana está? — me agachei para ficar na altura dele.

— Ela está estudando lá em cima. — ele respondeu. — Mamãe e papai estão lá no jardim, você quer que eu chame ela? — o pequeno sugeriu.