i got the rules ✩ corbyn besson.

016.

Lana Olivia Matthews.

Mount Rainier, 8:35am.

O braço de Corbyn envolvia toda minha cintura. Sua respiração estava em meu pescoço e estávamos aconchegados na cama do mesmo jeito que tínhamos adormecido na última noite.

Uh, a última noite. Perdi minha virgindade e com o irmão da minha melhor amiga. Eu não podia contar para minha melhor amiga que tinha transado pela primeira vez. Eu estava fazendo todo esse lance de ensino médio da forma mais errada possível. Me virei na cama e fiquei de frente para Corbyn, que agora estava abrindo os olhos.

— Te acordei? — falei baixinho e fiz carinho no rosto dele.

— Não... — ele falou e encostou a cabeça em minha mão. — Acordei mais cedo, estava só cochilando agora. Vem aqui... — ele resmungou e me puxou, me deixando com a cabeça em seu peito. — Dormiu bem? Como você está? — o moreno acariciou meu cabelo.

— Bem... Eu acho. Sei lá, é estranho não poder dizer nada para Ashley. — bati a ponta dos dedos em seu peito e ouvi ele soltar um longo suspiro.

— Isso é decisão sua. Quando você quiser contar, a gente conta. — sua voz rouca dizia com calma.

— Sim, eu sei. Só não quero precipitar nada. — mordisquei o lábio inferior e me aconcheguei ao lado de Corbyn. — Precisamos mesmo sair daqui? É tão quentinho... — coloquei a cabeça no pescoço do moreno e o abracei.

— Sim, linda... Infelizmente precisamos voltar pra realidade. — Corbyn deixou um beijo na minha cabeça. — Aliás, você está com a minha camiseta. Eu ia vestir ela quando saísse de cama.

— Você quis dizer minha camiseta? — debochei e ele riu, me abraçando mais forte. — Sinto muito, perdeu.

— Não ligo de perder uma camiseta se ela me faz ganhar você. — ele disse e eu arregalei os olhos. Nunca tinha escutado nada assim, não vindo de Corbyn que era extremamente distante emocionalmente.

— Acho melhor você ir antes que Ashley resolva aparecer aqui... — falei, me afastando dele.

— Nossa. — ele falou meio surpreso e piscou várias vezes. — Eu tento ser carinhoso e você me afasta... — ele franziu o cenho e ficou me encarando por alguns segundos.

Minha cabeça tentou processar a situação, mas não conseguiu. Eu era uma burra que não sabia lidar com sentimentos.

— Me desculpa... — abaixei a cabeça e voltei para perto dele. — Só que esse lance de carinho... Você... É tudo muito novo pra mim. — dei de ombros e o moreno soltou um longo suspiro.

— Eu esqueço que a gente não era acostumado com esse tipo de coisa... Enfim, me perdoa por ter te cobrado. — ele falou e me puxou para cima dele. Agora estávamos cara a cara. — Com calma, né. Nosso lema. — ele debochou e eu revirei os olhos com humor.

— Como que pode? É um absurdo sua mãe fazer um cara tão lindo quanto você e só existir um... — passei a mão pelo rosto de Corbyn. A quase barba áspera, os olhos azuis inchadinhos de sono... Porra, ele era lindo demais. — Ainda bem que é meu... — disparei, sem pensar. Corbyn arregalou os olhos e eu senti minhas bochechas ficarem vermelhas e quentes.