Bônus

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Fabíola

Faz um mês que minha irmã Janica está noiva, e algo surreal aconteceu na minha família, duas semanas após o seu noivado, minha irmã Dalila descobriu que estava grávida do Simon irmão do Félix eu dei muita risada, eu falei que se elas tivessem combinado, não teria dado certo.
Papai quase teve um enfarte, ele falou que ia matar os Murphy, mas depois se acalmou, no dia que Simon descobriu que minha irmã estava grávida, ele pediu ela em casamento,  ela aceitou, então Janica teve a ideia das duas casarem juntas e assim vai ser, nós três somos muito unidas temos uma ligação muito forte, eu estou muito feliz por minhas irmãs, papai falou que se eu também aparecesse grávida poderia preparar o caixão dramático como sempre.

Hoje estou no hospital, estou no penúltimo ano da faculdade, Eliot que é dono do hospital, falou que assim que minha faculdade terminar e se eu continuar assim, ele vai me promover, eu fiquei muito feliz.

Eu atuo na emergência, é uma área que quase não paro para respirar, mas eu gosto muito.

Vejo um paciente entrando com uma maca, então me aproximo.

- Eu estou bem. - Fala a pessoa que logo eu reconheço a vós.

- Para de ser teimoso . Fala um cara todo de terno e gravata, ele tem porte de soldado, me aproximo da maca.

- Paciente com um tiro de raspão no ombro. - Anuncia o paramédico.

- Dominick. - Falo me aproximando.

- Fabíola, se eu soubesse que era você que iria me atender teria vindo antes para o hospital. - Fala Dom e eu reviro os olhos,  desde quando eu conheço ele, que ele é todo galanteador para cima de mim, já estou até acostumada, ele é um homem muito bonito, ele tem a pele branca, seus olhos são verdes, seu cabelo é castanho claro, ele tem um corpo bem definido cheio de músculos.

- O quê aconteceu. - Pergunto.

- Estava no meu almoço, quando um louco entrou no restaurante atirando, e eu acabei levando um tiro de raspão.

- Meus Deus que absurdo. - falo e depois prossigo. - Vamos que vou limpar sua ferida, e fazer o curativo.

- Vou aguardar aqui na recepção.
Falo o homem todo de gravata, e Dominick concorda, então o levo para fazer o curativo.

- Aí. - reclama o Dominick, assim que começo a limpar seu ferimento.

- Um homem desse tamanho, chorando. - Zombo dele e ele fica bravo.

- Fala isso porque não é em você. - Me responde mas eu nem dou bola.

- Mas já sabem porque o homem entrou atirando que nem louco no restaurante.

- Sua ex namorada era garçonete no restaurante, e fazia uma semana que ela tinha terminado com ele, ele entrou lá para matar ela.

- Meu Deus que absurdo, e ele está preso.

- Não. - Fala Dominick.

- Ele conseguiu fugi. - Falo revoltada

- Não, eu atirei nele, e o tiro foi fatal.
Responde Dominick e meus olhos arregalam, e eu fico em choque.

- Ei não sou um mostro, mas era ele ou a vida de inocentes. - Fala Dominick.

- Sim, você está certo. - Concordo com Dominick, e término de fazer seu curativo.

Depois de um tempo me despeço de Dominick e atendo os outros pacientes, que vão chegando na emergência, depois de um tempo termino, meu expediente troco de roupa e sigo para o estacionamento para pegar meu carro, quando chego na recepção vejo Dominick parado.

- Acho que vou precisar de uma carona. - Fala Dominick.

- Você está aqui esse tempo todo, e seu amigo. - Pergunto.

- Eu falei para ele ir embora.

- Porque você não foi com ele.

- Porque, eu preciso de cuidados especiais.

- Você não tem jeito né. - Falo.

- Eu estou debilitado, você vai negar ajuda a uma pessoa debilitada.
Dominick faz drama e eu reviro os olhos.

- Ok, vamos. - Falo me dirigindo para o estacionamento do hospital, me aproximo do meu carro, abro a porta do carro para Dominick, por causa do seu ombro que está machucado, e depois vou para o lado do motorista.
Dominick me passa seu endereço, ele mora junto com o meus dois cunhado.
Depois de vinte minutos chegamos ao seu condomínio, entro com Dominick, porque ele falou que não ia conseguir abrir sua porta, então depois de tanto drama, resolvi subi com ele, chegando em seu apartamento abro sua porta.

- Pronto está entregue. - Falo.

- Você vai mesmo deixar seu paciente sozinho precisando de cuidados médicos.

- Dominick, você já está abusando.

- Nossa que injustiça. - Fala Dominick fazendo drama.

- Para de fazer drama.

- Eu estou debilitado, eu preciso dos seus cuidados.

- O quê você precisa. - pergunto, então Dominick se aproxima de mim e sem eu menos esperar começa a beijar meus lábios, e então eu aceito a sua invasão na minha boca, e acabo me rendendo aos seus beijos.






livro 2- Meu coração ainda é seu. - Série In The SkyOnde histórias criam vida. Descubra agora