Dulce Maria
Os dias passaram e eu acreditava que nesse final de semana, meu pai e Ana Brenda se casariam, mas por causa de alguns detalhes que ainda não tinham sido resolvidos foi necessário adiar para o próximo. Me encontrei com William algumas vezes para conversarmos sobre a empresa, ele soltou algumas indiretas e até se atreveu a flertar comigo e de início me pareceu muito esquisita essa atitude dele. Eu ainda não havia falado com meu pai sobre minha decisão, mas é uma conversa que não pretendo adiar.
Eu estava indo para mais uma reunião com William, dessa vez eu havia decidido que criaria minha própria empresa pois sabia que meu pai não demitiria Ana Brenda do cargo que lhe foi dado. Não achei justo passar esses dias sem fazer nada, esperando que ele mudasse de opinião sobre isso e decidi fazer minha parte.
Belinda apareceu novamente na mansão e estava de carro, perguntei se ela poderia me deixar na empresa de seu irmão e ela aceitou.
— Olá, Dulce. — ele sorriu assim que me viu.
— Oi. — sorri.
— Oi pra você também maninho. — Belinda disse.
— Olá irmãzinha! Que milagre você por aqui.
— Eu só vim deixar a Dulce, já estou de saída. — se despediu e foi embora.
— Decidi que quero criar minha própria empresa, para isso irei precisar da sua ajuda.
— Ótimo! Pode se sentar e iremos discutir isso. — apontou para a cadeira e eu sentei.
— Então, quanto custa abrir uma empresa?
— Você se engana se pensa que se trata apenas de dinheiro. O primeiro passo é elaborar um plano de negócio, basicamente ele servirá como um guia para colocar a empresa em funcionamento e, posteriormente, em um alto patamar. Com ele, ficará mais fácil definir os caminhos para o seu negócio crescer. Temos muito trabalho! — ele disse.
Discutimos várias dessas etapas e eu estava cada vez mais interessada, William entendia muito do assunto e explicava perfeitamente bem.
— Aceita beber alguma coisa? — ele perguntou.
— Uma água, por favor. — ele assentiu indo até o balcão pegar.
— Você está muito linda hoje. — me entregou um copo com um pouco de água.
— Obrigada. — sorri sem jeito e tomei o conteúdo que estava ali.
Não era a primeira vez que ele me elogiava e me deixava sem graça, eu sempre tentava disfarçar.
— Então, seu pai já sabe da sua decisão?
— Ainda não falei com ele.
— Ah, é bom que ele saiba.
— Sim. — fiquei de pé para levar o copo até o balcão.
Fiquei em pé de frente para o balcão quando senti um calor em meu pescoço, era William que estava atrás de mim próximo demais.
— Eu não sei se já te disse, mas você é muito atraente. — ele disse.
— Por que está dizendo isso? — perguntei.
— Dulce, você é uma mulher interessante. Notei isso desde da primeira vez que te vi.
Fechei os olhos engolindo em seco, William era muito atraente e seus elogios me deixavam completamente sem graça. Uma de suas mãos tocaram meu rosto e ele acariciava com delicadeza cada parte dela, olhei para o chão, mas ele fez questão de levantar meu rosto para que o olhasse. Distribuiu um pequeno sorriso de lado e voltou seu olhar para mim, senti seu rosto ficar cada vez próximo do meu e ele me beijou.
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Hurts So Good (Vondy)
RandomDulce Maria é mimada e só pensa em si mesma, acostumada a ter tudo o que quer nas mãos. Quando as coisas saem do seu controle é motivo para atacar o primeiro que ver pela frente. Christopher Uckermann é o motorista de seu pai, um homem muito import...