22 - ouvindo conversa

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Christopher Uckermann

Ainda estávamos na sala depois que William se dirigiu ao seu escritório, já fomos apresentados.

— O que achou dele? — Belinda perguntou.

— Ele é legal.

— Ele é bem sério, isso porque o trabalho é uma das coisas mais importantes na vida do meu irmão.

— Não julgo! Você acha que essa tal Ana vai demorar muito pra chegar?

— Creio que não, por que?

— Seu irmão estava certo, o Black pode precisar de mim a qualquer momento.

— Você mesmo disse que em dias como hoje, ele só precisa de você por volta das dez da manhã. E se esqueceu de olhar o relógio, são quase oito.

— Tudo bem, me desculpe. Eu vou ficar aqui até a hora de voltar, esperamos juntos. — a abracei.

Alguns minutos depois e William voltou para a sala e iniciamos um assunto sobre trabalho, ele disse que gosta muito do universo da tecnologia. Eu não tinha muito o que falar, pois sou apenas um motorista de uma família rica. Nem casa própria tenho, o meu patrão me deu a casa que eu moro. Quando soube que iria trabalhar como motorista na mansão de um bilionário, pensei no que faria para me locomover e no começo admito que foi difícil. Todos os dias eu tinha que sair bem cedo de casa, para chegar no horário que foi dito.

Três anos desde de que comecei no emprego, o Black viu a minha situação e decidiu me "dar" uma antiga casa por trás da mansão próximo ao jardim, para que eu morasse. Eu óbvio fiquei muito feliz já que agora não precisaria sofrer com o trânsito e o medo de perder a hora, tudo fica mais fácil por eu já estar no local de trabalho.

Conversando com William percebi o quanto ele era o tipo cara superficial, Belinda deixou escapar informações sobre as namoradas que ele já teve e até sobre as mulheres que já ficou. Não me surpreendia o fato de um homem tão bonito se sentir assim, mas não era mentira o fato do trabalho ser o mais importante pra ele. Ele me levou para ver seu escritório e lá eu descobri que ele fuma, mas me disse que costuma fazer isso poucas vezes. Vi uma prateleira cheia de vinis de todos os tipos. Nas poucas horas em que nos vimos, éramos praticamente amigos. Eu já sabia o que ele gostava de fazer, quais eram seus hobbies e como ele é com as mulheres.

[...]

Depois de uma manhã cheia de trabalho levando o Black para as várias reuniões que tinha e outros afazeres comuns do dia a dia. Belinda me fez o convite para dormir em sua casa, onde também estaria seu irmão, William. Resolvi aceitar, já que era a primeira vez que eu iria dormir na casa dela desde de que começamos a namorar.

— Feliz por ter conseguido te convencer a dormir lá em casa hoje. — ela disse enquanto estávamos no carro.

— Isso depois de você insistir muito, eu resolvi aceitar.

— Eu sempre durmo na sua casa, é a sua vez de dormir na minha. Não tem problema, certo?

— Claro que não! Eu irei.

— Eu queria que fosse no meu apartamento, mas você sabe que ainda não está pronto.

— Ei, fica calma. Eu vou ter muito tempo pra fazer uma visitinha e conhecer o seu apartamento novo.

— E eu já imaginei a forma perfeita de inaugurar o meu mais novo lar.

— Já até sei qual.

— Eu estava falando de fazer alguma festinha para comemorar, seu safado. — deu um tapa em meu ombro e eu ri pelo o nariz.

Hurts So Good (Vondy)Onde histórias criam vida. Descubra agora