Capítulo 7 - Eu te odeio

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Oii lindes e perfeites, bateu a criatividade aqui e eu resolvi escrever esse capítulo pra vocês. Ele não tá revisado, então desculpa qualquer erro.

POV S/N

- E o dia? - Lauren disse me assustando.

- Você precisa arrumar alguma coisa pra fazer - Disse deitando em minha cama e Lauren olhava pra mim.

- Eu tenho coisas pra fazer, cuidar da sua vida é uma delas.

- Tô com zero paciência hoje, Lauren.

- O que aconteceu?

- Eu tô toda dolorida - Disse e a minha prima me olhou com um olhar malicioso.

- Lauren - Repreendi a mulher.

- Que foi?

- Saí do meu quarto - Disse apontando para a porta.

- Grossa - Ela respondeu saindo e por mais que eu tentasse descansar, a dor me incomodava e tudo era culpa da Camila.

POV CAMILA

- Acredita que ela falou isso, Ari?

- Essa garota é maluca, wife.

- Maluca é pouco - Disse tirando a lasanha que eu preparava do forno - Quem em sã consciência quer matar as pessoas?

- Isso tá cheiroso - Disse Ariana se servindo.

- Coitada da psicóloga da s/n - Estendi meu prato pra Ariana me servir - Acredita que ela falou que é neta de Hades e princesa do submundo? - Disse em tom debochado.

- Mitologia grega? - Ariana perguntou e eu assenti.

- Quem acredita em mitologia grega em pleno século 21? Essa garota deve ter algum problema mental - Eu dizia irritada e Ariana começou a rir do nada - Por que você tá rindo? - Perguntei irritada.

- Eu tô relembrando de você apaixonada por ela - Ariana disse quando parou a risada - Ari e se ela não gostar da minha roupa? Ai wife, ela é uma deusa da beleza - Ariana falava com uma voz fina na tentativa de me imitar - Indiretamente você tava certa, ela realmente é uma deusa - Disse Ariana caindo na risada, eu odiava a minha amiga.

- Nem começa Ari - Disse olhando de cara feia pra minha amiga que levantou os braços em rendição, depois daquilo nós acabamos mudando de assunto, embora eu não passasse de pensar em s/n. Será que eu deveria ligar pra polícia? E eu até poderia fazer isso, mas como eu faria sem provas? Então eu finalmente escolhi fazer a coisa certa: passar dias e noites protegendo meus pacientes da maluca da s/n. Tudo bem que fazia dias que eu não dormia direito e embora nenhum paciente do hospital inteiro tenha tido algum risco, eu sabia que aquilo era o certo a se fazer.

- Não acredito que você levou aquilo a sério - Disse Ariana em tom divertido e eu estava preocupada demais com Brad, um homem que chegou a pouco tempo devido a um acidente de moto. 

- Já pensou ela começa a matar as pessoas de verdade? - Disse e Ariana começou a rir da minha preocupação.

- Você já tá paranóica, wife - Ela disse tentando me tirar do quarto.

- Eu não vou sair daqui, Ari - Gritei chamando a atenção de todos.

- Vai descansar, Camila. Eu fico com ele - Eu iria negar, mas Ariana me empurrou pra fora do quarto. Naquele instante vi s/n entrando na porta do estabelecimento. 

- Você - Disse indo em direção a mulher que parecia assustada em me ver - Não vou deixar você entrar aqui - Peguei a mão da mulher - Você vem comigo - E assim levei s/n pra saída do hospital comigo.

- Me solta - A mulher tentava se soltar, mas de alguma forma eu era mais forte.

- Não vou te deixar cometer a loucura de matar as pessoas - Eu chamei um táxi e puxei s/n pra dentro do veículo.

- Esse é o meu trabalho, Camila - A mulher disse num tom irritado.

- Pois arrume outro trabalho, porque não quero você interferindo no meu.

- Eu não interfiro no seu trabalho, você que interfere no meu - Ela teve a ousadia de colocar o dedo na minha cara.

- Você não fez isso - Gritei irritada. 

- Fiz e faço de novo, quer ver? - E ela colocou o dedo na minha cara, aquela mulher me irritava.

- Você não tem medo de morrer, né? - Disse olhando irritada pra ela.

- Eu sou a morte em pessoa, querida - Ela disse em tom irônico.

- Pois saiba que eu só não quebro o seu pescoço aqui mesmo, porque tenho respeito ao moço que está dirigindo o táxi.

- Tô tremendo de medo - Aquela foi a gota d'água pra eu pular em cima da mulher e começar a puxar o cabelo dela.

- Ai, isso tá doendo.

- É pra doer mesmo - Disse pausadamente desferindo uns tapas na mulher, até que me surpreendi com s/n  segurando os meus braços me impedindo de continuar.

- Me solta, eu quero te bater, até você parar de ser essa pessoa insuportável que você é.

- Então eu sou insuportável? Melhor insuportável que não conseguir controlar a minha raiva.

- Você acha que eu não consigo controlar a minha raiva? Solta a porra do meu braço que isso foi só uma amostra do quão grande a minha raiva descontrolada pode ser - Disse me debatendo.

- Agressiva - Disse s/n me deixando irritada.

- Irritante.

POV S/N

- Vai se foder - Disse olhando nos olhos da mulher raivosa a minha frente

- Muito maduro me xingar com palavrão.

- E não é nem um pouco infantil sair batendo nas pessoas por aí - Disse de forma irônica e Camila grunhia de raiva.

- Eu te odeio - Ela gritou irritada.

- Eu também te odeio - Soltei um sorriso falso e algo nos olhos da mulher a minha frente chamava a minha atenção.

- Ótimo - Disse Camila ficando nos meus olhos.

- Incrível - Falei e em segundos depois ela colou as nossas bocas e eu acabei retribuindo o beijo por motivos de não fazer desfeita. Eu sentia os braços da mulher passando pelas minhas costas e aquilo deixava o beijo cada vez melhor. Himeros que me ajude a controlar isso, que pegada é essa?

- Saiba que apesar desse beijo, eu ainda te odeio - Disse Camila separando as nossas bocas.

- Não se preocupe, também te odeio - Disse e, sem nem deixar a médica raciocinar, voltei a beijá-la, até que o nosso beijo foi interrompido por uma tosse. O motorista do táxi.

- Me desculpa senhoritas, mas...

- Nós que pedimos desculpas senhor - Disse Camila entregando o dinheiro pro homem e me puxando pra fora do táxi e o pior que eu não conseguia me soltar. Onde estava a minha força?

Até o próximo capítulo

Amorteamo  (Camila/You)Onde histórias criam vida. Descubra agora