Capítulo 21 - Eu sou a morte

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Oii lindes e perfeites, a criatividade bateu e eu resolvi ignorar os trabalhos que eu tinha pra att a fic. Se sintam privilegiados. Espero que gostem do capítulo.

POV CAMILA

- Tudo certo senhorita Cabello - O médico dizia preenchendo um papel - A senhorita tá liberada - Sorri aliviada por não ter que ficar mais naquele quarto de hospital.

- Obrigada doutor - Ariana disse com um sorriso. Sim, a baixinha ficou todo esse tempo comigo e se recusou a ir embora - Vamos lá? - A mulher estendeu o braço e me guiou até a lanchonete do hospital.

- Finalmente vou comer algo que não seja sopa - Comemorei e a baixinha ria.

- Cafeína? - Ela me perguntou e eu assenti. Em questão de segundos ela me estendeu o copo e eu fui me sentar, enquanto ela pedia algo para comermos. Foi sentada na mesa que eu vi aquela mesma mulher das minhas alucinações chegando próxima de mim.

- Será que dá pra você parar? - Ela gritava irritada.

- Parar com o que? - Perguntei confusa, já de posse do meu jaleco.

- Você tá atrapalhando meu trabalho - Ela se sentou na cadeira da minha frente  - Ainda se faz de desentendida, quem te enviou pra infernizar a minha vida? Foi o Hades né?

- Garota? Você deve tá maluca, porque eu não fiz nada.

- Fez nada? Só tomou a alma deles de mim e ajudou a Normani fazer isso comigo - Ela levantou a blusa mostrando a barriga com um roxo - Eu sou a morte, acho que já te disse isso.

- Você precisa de um psicólogo - Eu me vi levantado da mesa.

- E você precisa parar de salvar as pessoas - Aquela mulher falou irritada.

- Camila? - Me assustei com a voz de Ariana - Você estava com aquela cara estranha de novo, está tudo bem? - Assenti e a mulher me estendeu um sanduíche.

- Ainda não tive a oportunidade, mas eu gostaria de lhe agradecer por ter ficado no hospital comigo - Falei pra baixinha que abriu um sorriso.

- Foi ótimo passar o tempo com você, mesmo que tenha sido no hospital - A mulher tinha um sorriso galanteador e eu dei um sorriso falso como resposta.

O tempo passou, nós acabamos de comer e Ariana insistia em me acompanhar até a minha casa, mas eu neguei o pedido, afirmando que ela tinha gastado muito tempo comigo. Por fim, a mulher se contentou em só chamar um táxi pra mim, contanto que eu ligasse para ela quando eu chegasse em casa. O caminho até o meu apartamento seguia tranquilo, até que eu vi aquela mulher novamente.

- Me solta, eu quero te bater, até você parar de ser essa pessoa insuportável que você é - Eu dizia, enquanto ela me segurava.

- Então eu sou insuportável? Melhor insuportável que não conseguir controlar a minha raiva.

- Você acha que eu não consigo controlar a minha raiva? Solta a porra do meu braço que isso foi só uma amostra do quão grande a minha raiva descontrolada pode ser - Eu me debatia tentando me soltar, mas sem sucesso.

- Agressiva.

- Irritante.

- Vai se foder 

- Muito maduro me xingar com palavrão.

- E não é nem um pouco infantil sair batendo nas pessoas por aí.

- Eu te odeio.

- Eu também te odeio.

- Ótimo.

- Incrível - No mesmo instante, eu parti pra cima da mulher e a beijei como se ela fosse o ar que eu precisava.

Amorteamo  (Camila/You)Onde histórias criam vida. Descubra agora