Capítulo 18

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O táxi me deixou e eu estava sozinha no estacionamento.

- Ei, você realmente veio.

- Então, sobre o quê e isso? Seja rápida. - ela pegou um envelope grande e amarelo de dentro da bolsa.

- Aqui está... Aqui dentro contém tudo sobre o Benjamin. Foi uma decisão difícil de tomar. Pra conseguir tudo isso não foi fácil, eu tive uns gastos no caminho. Estou disposta a me separar desse tesouro por uma compensação. O preço é meio milhão.

- Sabe, eu admiro a sua determinação Ana, quando quer algo, você da tudo de si.

- Eu sabia que você era uma mulher inteligente, Helena! Que bom que nos entendemos!

- Não, você não me entendeu. Não vou te dar um centavo, sua pilantrinha. Até onde eu sei, esse envelope pode ter receitas de bolo. E também, o que Benjamin estiver escondendo, eu mesmo descubro.

- Não seja ingênua, Helena. Você é como todas as outras, ele não é perfeito.

- Eu não sei como você conseguiu o meu número, mas nunca mais use ele. Se fizer isso, vou prestar queixa por assédio, e os meus advogados não perdem. Não interfira na minha vida nunca mais.

**********
No dia seguinte...

Eu contei a Laura o incidente no clube, Nicolas e eu, e o meu encontro com Ana.

- Helena, algum dia você vai ter uma semana normal?

- Não sei... Acho que a resposta é "não".

- Ver o seu pai lá, quero dizer... aí está um trauma. E então, em cima de tudo isso, a Ana te chama. Você não está nem um pouco curiosa sobre a informação que ela te ofereceu?

- É claro que eu queria saber! Quero dizer, é informação sobre o Benjamin! Mas não ia dar essa glória pra ela, muito menos meio milhão.

- Tenha cuidado, Helena, você viu que ela é lunática e totalmente sem escrúpulos. E aposto que ela está irritada por você ter esnobado ela logo de cara.

- Sim, tem razão. Vou contratar um investigador particular pra investigar ela. Como ela disse  todo mundo tem um passado, e alguém assim deve ter segredos.

- Isso mesmo! Quando se tem informações é mais fácil lidar com gente assim.

**********
Cheguei em casa e quando fui botar minha chave na mesinha, vi dois convites para festa de Sandra no clube.

Pensei e resolvi ir. Já ouvi sobre festas de sexo em boates, mas é a chance de ver em primeira mão! Se eu participo ou não, eu decido. Devia levar alguém comigo.

Mas não posso levar o Benjamin ou Nicolas, pro caso de eu querer ficar com alguém lá...

- Já sei.

# Ligação on #

Pedro: Ei, Helena!

Helena: Oi, Pedro! Como você está?

Pedro: Ótimo! E você? Eu ouvi o que aconteceu no clube, isso foi difícil.

Helena: Sim, Estou bem, não se preocupe comigo. Mas não é por isso que estou ligando. Sabe da festa do Clube, nesse sábado?

Pedro: Sim. Eu esperava ganhar um convite, mas nada.

Helena: Esta com sorte então! Eu tenho dois ingressos e quero que você vá comigo.

Pedro: Como você conseguiu os ingressos?

Helena: Consciência pesada, eu acho.

Pedro: Temos um trato, princesa!

Helena: Ótimo! Te vejo no sábado!

# Ligação off #

- Eu tenho a sensação de que este sábado vai ser divertido! - disse a mim mesma.

(...)
A noite da festa chegou. E eu fui para o clube encontar com o Pedro. O lugar estava redecorado para a festa e eu amei o visual.

- Uau, realmente não tem muita gente aqui.

- Bem, Helena, são só 23h. Essas festas podem durar até amanhã, ninguém está com pressa.

- Você já veio pra uma dessas antes?

- Não, eu estou longe de ser um membro.

- O que faz de alguém um membro Pedro?

- Dinheiro, depois status, anos frequentando.

- Hmm, isso parece bem arbitrário, mas o clube é dela. - de mãos dadas, andamos lentamente pelo clube, e o Pedro disse quem eram algumas pessoas.

- Tome uma bebida por minha conta  Helena. Te vejo mais tarde.

- Se divirta Pedro!

Eu podia sentir cheiro de perfume, álcool e suor nas pessoas que passavam por mim. Alguns procuravam parceiros em potencial, estranhos para aquela noite. Alguns estavam em casais, sem tirar as mãos um do outro, aproveitando a festa.

- Espero que esse lugar tenha quartos pra todo mundo hoje. - falei a mim mesma.

- O clube tem vinte quartos. Não se preocupe, todo mundo vai ficar bem. - lá estava ele, bem vestido, sedutor, mais velho, confiante. Um estranho.

- Você parece alguém que conhece bem o clube.

- Não tanto, mas escuto muito. Nunca se sabe o que de útil se pode escutar. Por exemplo, ainda estou tentando ouvir o seu nome.

- Eu me chamo Helena. É um prazer.

- Eu sou Henrique, ao seu serviço.

- E que tipo de serviço você tem em mente, Henrique? - eu olhei para ele por cima do copo enquanto lentamente bebia meu champanhe.

- O melhor tipo, linda. Eu nunca deixo uma mulher insatisfeita.

Ele não me tocou uma vez, mas sua proximidade me atraia a ele é me encantava. Nós conversamos enquanto bebiamos por um tempo. O olhar dele me paralisou e ele nos levou para a parede, então me beijou intensamente enquanto suas mãos foram até a minha calcinha e começaram a brincar comigo.

**********
Nós entramos no primeiro quarto vazio e trancamos a porta. Os dedos dele estavam no meu cabelo e ele me fez ajoelhar, então abriu o ziper da calça. Ele estava duro e eu comecei devagar, mas então acelerei e fui com intensidade.

- Agora fique pelada e suba na cama.

Alguns golpes leves depois, minha bunda estava no ar e minhas pernas  abertas. Foi intenso, penetrando até o fundo, atingindo o ponto G. Eu estava completamente à sua mercê e amei a sensação, e ele estava gostando disso.

Depois de eu gozar duas vezes, ele também teve um orgasmo. Ele abotoou a camisa, me deu um selinho e foi embora, e eu saí pouco depois.

Dominado por uma submissa (CONCLUÍDA) Onde histórias criam vida. Descubra agora