Capítulo 2

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Botei um vestido preto colado, com um decote grande e uma feda do lado, resolvir fazer um coque com alguns fios de cabelo solto na frente, e calcei meus saltos.

— Você está simplesmente... uau. Eu... sinto muito, isso não foi apropriado. - Falou sem jeito. - Tem uns homens a sua espera, você tem que assinar alguma coisa.

Quinze minutos depois, as portas abriram e as pessoas entravam.

— Como esperávamos! Agora eu me sinto aliviada.

— Esse trabalho é demais pra você?

— Não! Eu amo esse trabalho! Mas as vezes eu fico sobrecarregada. E as vezes sinto como se estivesse perdendo o controle de tudo.

— Laura, se isso for demais, ou você precisar de férias. Pode tirar.

— Eu não preciso de férias. Só preciso respirar fundo e beber alguma coisa.

Laura respirou fundo e se transformou na atrevida, toda poderosa. Ela andou pela multidão, subiu no palco e pegou o microfone.

— Boa noite, pessoal, e bem-vindos ao El Fortin Club! Obrigada por virem, nós temos algo especial guardado para vocês hoje! Por favor, dêem as boas-vindas à própria, DJ Monroe!

Laura chamou a DJ para o palco, quanto a platéia aplaudia.

A noite continuo, a festa estava indo bem, e eu andava pela boate de vez em quando.

Eu normalmente não tomava mais que uma bebida quando trabalho, mas a noite estava ótima.

— Ah, cara. Eu realmente preciso de outra sessão logo.

— Você está vendo um terapeuta?

— Não, acho que posso te contar. Eu estou fazendo isso há algum tempo... sou uma submissa.

— E a quanto tempo você está fazendo isso?

— Mais ou menos um ano. A primeira coisa que você aprende é o SSC. Seguro, são e consensual. Não é sobre entrar num quarto, pelada, e deixar alguém aleatório te bater.

— Ok, até ai eu sei. — Falei. — Então... como funciona? Como se procura por alguém assim?

— Tem clubes pra isso, tem um a dez minutos daqui.

Laura derrubou a bolsa no chão e as coisas saíram voando, mas quando eu ajudei a apanhar elas.

Achei um cartão de um club. Eu coloquei aquilo na minha bolsa.

(...)

Cerca de 45 minutos depois de deixar Laura em casa, eu mal conseguia ficar acordada.

— Nicolas, me segure.

Eu perdi o equilíbrio quando tentei sair do elevador, mas os braços fortes do Nicolas me seguraram.

Eu mal consegui destrancar a porta da frente enquanto ele me segurava nos seus braços.

Assim que ele me abaixou, eu olhei para cima e nossos olhos se encontraram.

Aí agi sem pensar. Eu agarrei a gravata dele e o puxei para mais perto de mim.

— Chefa, você está bêbada. — Eu enrolei a gravata no meu pulso e o puxei até nossos rostos estarem muito perto. Quando eu estava prestes a beijá-lo, ele gentilmente soltou minhas mãos da sua gravata e levantou. — Por mais tentador que eu esteja a deixar você terminar, eu devo ir embora.

— Você é um chato. Saia daqui.

Virei meu rosto para o outro lado, mas ele ainda tirou meus sapatos e me cobriu com um lençol.

Virei meu rosto para o outro lado, mas ele ainda tirou meus sapatos e me cobriu com um lençol

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Dominado por uma submissa (CONCLUÍDA) Onde histórias criam vida. Descubra agora