Capítulo 8

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- Esqueci o quanto eu senti falta de ir pra boate de outra pessoa! - falei assim que chegamos na boate.

- Você realmente nunca para de trabalhar, não é?

- O El Fortin Club é uma herança de família, então eu tenho que manter as coisas funcionando bem.

- Eu gosto de mulheres fortes e independentes.

- Achei que você gostasse de donzelas em perigo.

- Vamos ficar no meio termo e dizer que eu gosto de mulheres. Eu não procuro um tipo. - nós sentamos na cabine reservada, bebendo, mesmo que já estivéssemos bem bêbados.

- Hummmm... Eu amo essa música.

Fechei os olhos, mas senti ele se aproximar e me beijando enquanto suas mãos se moviam em confiança.

O beijo ficou tão profundo que eu estava perdendo os meus sentidos e esquecendo onde estávamos. Eu descruzei as minhas pernas e agarrei os ombros e pescoço dele.

- Eu quero você aqui mesmo, Helena. - eu agarrei a gravata dele e puxei com força. Em minutos, eu abri a camisa dele e coloquei a mão dentro das suas calças. - Sim, isso é... Helena, o que você está fazendo comigo?

- Só pra deixar você animado.

Ele me virou, meus joelhos estavam no assento, e eu me segurei. Ele colocou a camisinha é inclinou a minha cabeça.

- Não vou te soltar até você gozar duas vezes.

Ele manteve a promessa. Ele descobriu o que e como eu gostava e continuou metendo e metendo. A música era a única coisa mais alta que o meu orgamos, e eu não tinha mais forças.

**********
Dez minutos depois, de mãos dadas, nós fomos para a saída, quando um flash nos cegou.

- Que diabos. Quem é? Ana! Merda, o que eu te falei?

O flash me cegou e eu não conseguia ver a pessoa atrás da câmera.

- Ana! Saia do meu caminho, droga!

- Ah, vamos, Benjamin, faz um século desde que eu te vi! - disse a tal Ana- Vamos, de um sorriso!

- Por que você não sai da frente! Está bloqueando a entrada. - falei irritada.

- Uau, Benjamin, ela é bonita! Mas não é exatamente o seu tipo.

- E o que você sabe sobre o tipo dele?

- Não, gaste saliva com ela. -pediu Benjamin. - Vou te que chamar a polícia de novo?

- Ei, cara, aqui é um lugar público, e só estou fazendo o meu trabalho. Bem, até que você mude de ideia. Meu nome é Ana Santos, colunista de fofoca! Aqui está o meu cartão. - eu só virei a cabeça e fiz o meu melhor para parecer incomodada.

Benjamin pegou a minha mão e saímos.

**********
O motorista dele nós buscou e eles me levaram até o meu prédio. Eu não disse nada o caminho todo proque Ben estava claramente irritado.

- Ben, ela realmente dá tanto assim nos seus nervos?

- Até agora ela invadiu o meu carro, foi atrás da minha mãe na casa dela e mentiu sobre mim. E como você viu, ela não pretende parar. Eles devem estar pagando ela muito bem.

- Então... fora esse encontro infeliz, acho que nós tivemos uma noite muito bem sucedida.

- Tem razão Helena, me desculpa. Eu fiquei resmungando ao invés de aproveitar o tempo com você.

- Está tudo bem, eu entendo.

Não haviam muitas pessoas na rua, e o ar gelado fez a minha pele arrepiar. Ben chegou perto de mim, colocou a mão na minha cintura.

- Hoje à noite o tempo passou rápido demais pro meu gosto.

- Se esse foi o caso, vou te dar algo pra lembrar. - meus dedos seguraram o queixo dele e eu o puxei para um beijo.

- Eu vou estar pensando em você, Helena.

Dominado por uma submissa (CONCLUÍDA) Onde histórias criam vida. Descubra agora