Capítulo 3

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Uma corrida de táxi depois, eu estava na praça e comecei a andar. Até eu sentir um cara me seguindo.

Duas ruas depois, onde havia menos pessoas, ele me abordou.

— Que tal eu te pagar uma bebida e você deixar eu lamber os seus pés, madame?

— Vou te bater com tanta força que você não vai conseguir lenvatar mais!

Falei firme, mas tava com medo. Principalmente pelo jeito que ele falou.

— Sim! O que mais você vai fazer comigo?

— Vou ligar pra polícia se você não se afastar agora mesmo!

— Eu só... estamos indo na mesma direção, pensei que você estava indo pro clube. Que pena, nós podíamos ter nos divertido um pouco... desculpa te incomodar.

Ele deu a volta e continuou andando pela rua.

— Ei, espere um minuto! Você está falando do... Clube Dominatrix?

— Então você está mesmo indo pra lá. Eu sabia.

— Como você sabe?

— Pelo seu andar, como se porta, e a sua aparência em geral. Essa é a sua primeira vez indo lá?

— Sim, estou com dificuldade pra encontrar. Eu sei que é por aqui em algum lugar.

— Posso te levar pra lá, se você quiser.

— Esse lugar é, você sabe. Seguro?

— É bem caro, então é limpo, não tem drogas, armas ou flashes de câmeras. Venha, é logo depois da esquina.

Não acredito que estou deixando me levar pro um estranho completo me levar pra um clube de sadomasoquismo.

Mas ele não está falando safadezas, e parece decente agora. Eu realmente tinha que saber aonde procurar para encontrar o lugar.

A entrada era muito discreta, mas dentro era diferente.

— Hum, não é ruim! Eu gostei do visual do lugar.

De repente, uma voz macia e rica chamou a minha atenção a trás de nós.

— Bom garoto, Pedro! Você me trouxe um presente! Um lindo presente. Uma dominadora em potencial.

— Você está enganada.

— Eu nunca me engano. Está nos seus olhos, seus dedos e nos seus lábios. Eu chamo Sandra, dona do Clube Dominatrix e Mestra principal.

— É uma prazer. Eu sou a Helena.

— Vamos nos sentar, vou arranjar uma bebida pra você. Na conta da casa. — Segui a sua figura esbelta no vestido justo através da multidão. — Aqui, nós vamos ficar mais confortável. Eu imagino que você tenha algumas perguntas.

— Eu não sei por onde começar.

— Você já participou desse tipo de atividade com um parceiro?

— Sim, mas eu não era muito boa nisso.

Pedro apareceu naquela momento, trazendo bebida.

— Suas bebidas, mestra.

Ele colocou minha bebida, mas derramou a de Sandra no chão. Ele ajoelhou para limpar, mas Sandra deu um tapa no seu rosto.

— Meu Deus, Pedro, você está bem?!- perguntei.

— Busque outra bebida para mim.

— Sim, mestra. — Então saiu. — A primeira coisa que vou te falar é que eu não faço nada que ele não quer ou concorde. A relação entre dominadora/submisso não é sobre liberar sua agressividade. Tem muito a se aprender aqui, especialmente para uma novata, mas precisa entender isso. — O corpo dela chegou mais perto de mim e ela me olhou com seus olhos claros e penetrantes. — É para todos os envolvidos gostarem. Tem que ser seguro, são e consensual.

— Então, Sandra, o que você ganha com isso?

— Eu gosto da sensação de confiança entre mim e os meus submissos. Gosto do poder que eles me dão sobre eles. E o tom da voz deles quando dizem " Sim, mestra".

Naquele momento, lembrei de como Nicolas sempre diz "Sim, chefa." Sandra parecia saber o que estava passando pela minha cabeça.

— Eu sabia. Pedro!

— Sim, mestra?

-— Vá para o meu armário de trabalho e pegue o intem fechado. — Ela bebeu em silêncio até o Pedro voltar um minuto depois. — Isso é para você. -

Disse me estendendo a caixa.

Pedro ajoelhou e me entregou um chicote curto, novo, de couro vermelho. Eles olharam para mim em silêncio.

Meu próprio chicote! É de algum jeito encaixa perfeitamente na minha não.

Dominado por uma submissa (CONCLUÍDA) Onde histórias criam vida. Descubra agora