Uma corrida de táxi depois, eu estava na praça e comecei a andar. Até eu sentir um cara me seguindo.
Duas ruas depois, onde havia menos pessoas, ele me abordou.
— Que tal eu te pagar uma bebida e você deixar eu lamber os seus pés, madame?
— Vou te bater com tanta força que você não vai conseguir lenvatar mais!
Falei firme, mas tava com medo. Principalmente pelo jeito que ele falou.
— Sim! O que mais você vai fazer comigo?
— Vou ligar pra polícia se você não se afastar agora mesmo!
— Eu só... estamos indo na mesma direção, pensei que você estava indo pro clube. Que pena, nós podíamos ter nos divertido um pouco... desculpa te incomodar.
Ele deu a volta e continuou andando pela rua.
— Ei, espere um minuto! Você está falando do... Clube Dominatrix?
— Então você está mesmo indo pra lá. Eu sabia.
— Como você sabe?
— Pelo seu andar, como se porta, e a sua aparência em geral. Essa é a sua primeira vez indo lá?
— Sim, estou com dificuldade pra encontrar. Eu sei que é por aqui em algum lugar.
— Posso te levar pra lá, se você quiser.
— Esse lugar é, você sabe. Seguro?
— É bem caro, então é limpo, não tem drogas, armas ou flashes de câmeras. Venha, é logo depois da esquina.
Não acredito que estou deixando me levar pro um estranho completo me levar pra um clube de sadomasoquismo.
Mas ele não está falando safadezas, e parece decente agora. Eu realmente tinha que saber aonde procurar para encontrar o lugar.
A entrada era muito discreta, mas dentro era diferente.
— Hum, não é ruim! Eu gostei do visual do lugar.
De repente, uma voz macia e rica chamou a minha atenção a trás de nós.
— Bom garoto, Pedro! Você me trouxe um presente! Um lindo presente. Uma dominadora em potencial.
— Você está enganada.
— Eu nunca me engano. Está nos seus olhos, seus dedos e nos seus lábios. Eu chamo Sandra, dona do Clube Dominatrix e Mestra principal.
— É uma prazer. Eu sou a Helena.
— Vamos nos sentar, vou arranjar uma bebida pra você. Na conta da casa. — Segui a sua figura esbelta no vestido justo através da multidão. — Aqui, nós vamos ficar mais confortável. Eu imagino que você tenha algumas perguntas.
— Eu não sei por onde começar.
— Você já participou desse tipo de atividade com um parceiro?
— Sim, mas eu não era muito boa nisso.
Pedro apareceu naquela momento, trazendo bebida.
— Suas bebidas, mestra.
Ele colocou minha bebida, mas derramou a de Sandra no chão. Ele ajoelhou para limpar, mas Sandra deu um tapa no seu rosto.
— Meu Deus, Pedro, você está bem?!- perguntei.
— Busque outra bebida para mim.
— Sim, mestra. — Então saiu. — A primeira coisa que vou te falar é que eu não faço nada que ele não quer ou concorde. A relação entre dominadora/submisso não é sobre liberar sua agressividade. Tem muito a se aprender aqui, especialmente para uma novata, mas precisa entender isso. — O corpo dela chegou mais perto de mim e ela me olhou com seus olhos claros e penetrantes. — É para todos os envolvidos gostarem. Tem que ser seguro, são e consensual.
— Então, Sandra, o que você ganha com isso?
— Eu gosto da sensação de confiança entre mim e os meus submissos. Gosto do poder que eles me dão sobre eles. E o tom da voz deles quando dizem " Sim, mestra".
Naquele momento, lembrei de como Nicolas sempre diz "Sim, chefa." Sandra parecia saber o que estava passando pela minha cabeça.
— Eu sabia. Pedro!
— Sim, mestra?
-— Vá para o meu armário de trabalho e pegue o intem fechado. — Ela bebeu em silêncio até o Pedro voltar um minuto depois. — Isso é para você. -
Disse me estendendo a caixa.
Pedro ajoelhou e me entregou um chicote curto, novo, de couro vermelho. Eles olharam para mim em silêncio.
Meu próprio chicote! É de algum jeito encaixa perfeitamente na minha não.
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Dominado por uma submissa (CONCLUÍDA)
AventuraImagine uma mulher que vai realizar todos os seus desejos sexuais, mas é ela quem estará no comando. Dizem que, no amor, o prazer e a dor andam de mãos dadas. Às vezes se completam e se unem para tornarem inseparáveis. Publicado: 05/04/2021 Concluí...