Capítulo 15

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Sábado à noite...

Resolvir vestir um vestindo dourado, com um decote V e uma fenda na lateral. E um salto. Botei meus cabelos de lado.

Benjamin me mandou uma mensagem dizendo que tinha chegado.

Ele estava de pé ao lado da limusine, esperando por mim.

- Helena... você está absolutamente linda! Eu sabia que levar você comigo  era a melhor escolha.

- Comigo, não tem erro!

Ele pegou a minha mão, a levantou e gentilmente pressionou seus lábios nela.

- Minha dama. Vamos?

- Mostre o caminho, lindo!

**********
Os flashes das câmeras que eu vi pelas janelas do carro ficavam mais e mais fortes.

Benjamin saiu primeiro e acenou para a imprensa, então me deu a sua mão. Eu encarei as câmeras, fiz uma pose e sorri. Ele pegou a minha mão, colocou no seu braço e nós andamos pelo tapete vermelho.

Seus lábios se esticaram num lindo sorriso e ele beijou meu rosto.

- As coisas são muito mais divertidas com você, Helena.

- É claro que são, Ben, eu deixo tudo melhor!

- Eu tenho que falar com eles.

- Sem problemas. Vou ficar aqui.

Benjamin falou com jornalistas e repórteres de tv, e com outros empresários. E eu respondi algumas perguntas também. No momento em que eu ia até Ben, uma voz família fez eu ranger os dentes.

- Não pense que eu esqueci de você, Helena! Eu estava esperando te ver hoje.

- Aqui estou eu, em toda a minha glória.

- Mais Helena, onde está a sua sombra?

- Ele está de férias enquanto eu festejo e me divirto. O que poderia acontecer comigo aqui?

- Eu não sei, é meio estranho ver vocês dois sozinhos.

- Ana, você fantasia demais, vá escrever uma ficção. Deixe as pessoas reais em paz. - eu notei que o Benjamin estava cerrando os dentes, ele estava muito incomodado quando vinha até nos.

- Vocês três podiam ser o primeiro casal a três oficiais e funcional da cidade!

- É, isso parece ótimo Ana! E você sabe o que parece ainda melhor? Eu podia comprar o maldito site de fofoca onde você trabalha e te demitir! Não é legal?!

Era como se Ana tivesse tomado um tapa na cara.

- É isso que você ganha tentando mexer com a minha garota, Ana. - disse Ben quanto Ana saia pisando duro.

A festa ocorreu bem, nenhum momento vimos Ana. Até Benjamin chegar mas perto com a mão dele nas minhas costas, ele me guiar pra longe da multidão.

- Não consigo parar de pensar em ter você desde a metade do evento.

Nós nos escondemos em uma sala escura, eu levantei o vestido e ele colocou a proteção. Ele me virou para a parede, abriu minhas pernas e me pegou por trás.

Foi rápido, agressivo e sujo, e eu amei cada segundo.

Quando a limusine me deixou em casa, ele me deixou ir depois de um beijo que me deixou sem ar.

**********
Assim que entrei em meu apartamento, resolvir ligar para Nicoals e avisar pra não vir amanhã.

# Ligação on #

Nicolas: Sim?

Helena: Oi, Nicolas , mudança de planos, não vou precisar de você amanhã.

Nicolas: Ok.

Helena: Nicolas, você não parece bem, o que foi?

Nicoals: Não, não estou bem.

Helena: Nicolas, posso fazer alguma coisa pra te ajudar?

Nicolas: Não... Eu não sei.

Helena: Me mande o seu endereço por mensagem. Estou indo aí.

# Ligação off #

Não vou conseguir dormir sabendo que tem algo errado. Eu tenho que ir ver ele!

**********
Vinte minutos depois, eu estava no apartamento do Nicolas. A porta abriu e o Nicolas me olhou com os olhos tristes e ombros encolhidos.

- Você veio.

- Ei, Nicolas.

Ele saiu da frente para eu poder entrar. Ele fedia a uísque barato e suor, e a barba me dizia que ele não tinha tomado banho.

Eu nunca vi ele assim. Tenho medo de pensar no que pode ter deixado ele assim.

- Sente-se, por favor. Sinto muito, eu não... não sou exatamente uma boa companhia hoje.

- Nicolas, qual é o problema?

Ele sentou, quieto, e os piores pensamentos passaram pela minha cabeça. Eu sentei pacientemente, então ele respirou fundo.

- Minha ex-esposa se casou ontem. - eu estava prestes a falar, mas parei quando vi ele encarar o nada. Ele cobriu  o rosto e eu fui para perto dele e coloquei a mão no seu ombro.

- Eu estou aqui para o que precisar Nicolas.

- Obrigada, Helena.

Eu o beijei gentilmente no seu rosto e apoiei o queixo no ombro dele. Nós ficamos parados por um tempo e eu só podia ouvir sua respiração profunda e irregular.

- Sabe o que é pior disso tudo? Ela nem me contou. Uma amiga me ligou hoje e me falou. Eu não sei mais quem ela é, mas ela não é a mulher com quem eu casei. Aquela mulher desapareceu em algum momento, e eu não notei. E então, teve o divórcio.

- Ela te traiu? - perguntei curiosa.

- Eu nunca suspeitei disso. Mas com isso acontecendo agora, quem sabe.  Eu nem sabia que ela estava namorando alguém! - de repente ele levantou e começou a andar em círculos, bravo, e eu sentei olhando ele. - Caralho, três meses? Me chame de doido, mas isso não é tempo o suficiente para uma planta crescer, muito menos conhecer alguém, se apaixonar e casar!

Ele ia explodir de raiva, e eu tinha que fazer algo.

- Venha aqui, Nicolas. - eu abracei ele e senti seu corpo relaxar um pouco com o meu calor. - Sente-se, vou fazer um café pra gente, você precisa espairecer.

Eu fiz um café forte o suficiente pra acordar os mortos, e ele deu algum goles.

- Você quer uns dias de folga? Seria melhor.

- Não, não... Vou estar pronto amanhã quando você precisar. Não vou deixar essa merda interferir mais com a minha vida.

- Que bom que você se recupera rápido e segue em frente.

Nós dois nos perdemos em pensamentos e tomamos o café que estava esfriando. Conversamos até ele dormir, então cobri ele e fui embora.

Dominado por uma submissa (CONCLUÍDA) Onde histórias criam vida. Descubra agora