Capítulo 10

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Nós fomos para casa em silêncio, e como de costume, Nicolas subiu junto comigo.

Como eu esperava, ele me acompanhou para dentro.

Deixei minha bolsa e estiquei os braços. Ele estava parado atrás de mim, parado na porta, e eu esperei ele dizer algum coisa.

- Se não estive mais nada, eu vou indo.

- Nicolas, espere um minuto. Você pode ficar se quiser. Eu estava pensando. Nós podíamos fazer uma sessão. - ele ficou parado com uma mão na maçaneta da porta pelo que pareceu uma eternidade. Então ele sorriu, trancou a porta e veio até mim.

- Eu estava esperando que você dissesse isso, Helena.

- Me siga, então. - eu entrei no meu quarto e ele fechou a porta depois de entrar. - Sinta- se à vontade.

Eu observei os ombros fortes dele se moverem embaixo da camisa enquanto ele se despia.

- Vamos começar então? Não fale sem que eu fale com você primeiro. Fique de pé ao lado da cama. E hoje, você não vai me chamar de chefa, mas de mestra, isso está claro?

- Sim, mestra.

Ele ficou ao lado da grade de metal perto da cama, eu levantei seus braços e o algemei à barra.

- Uma regra simples, " Verde" pra bom, " Amarelo" pra devagar e " Vermelho" pra parar. Entendido?

- Sim, mestra.

Meus dedos deslizaram pelo abdômen dele, sentido cada músculo, ele segurou a respiração enquanto eu chicoteava o abdômen dele e soltou um gemido baixo.

- Você gosta disso, não é, Nicolas? Você quer isso.

- Sim... Sim. - ele gemia.

Meus dedos passaram pelos pêlos curtos perto do umbigo dele e desceram até a sua cueca. Ele jogou a cabeça para atrás enquanto eu comecei a esfregar o pênis dele devagar.

Eu apertei as bolas dele e seu corpo todo endureceu enquanto eu mordia levemente seu pescoço. Eu peguei uma camisinha do criando mundo, me ajoelhei e abaixei a sua cueca.

- Fique quieto e não se mexa. - ele estava tão duro que eu não perdi tempo.

Toquei ele com a ponta da minha língua, então eu fui ao redor da cabeça. Ouvi as algemas se baterem contra a barra de metal enquanto eu colocava ele na boca.

- Droga, Helena. Ah... Argh! - eu gostei de provocar ele, chupando mais rápido, depois devagar.

Então, quando ele não aguentava mais, eu acelerei e o chupei até ele gozar.

Fomos interrompidas pelo toque do meu celular.

- Ah, quem está me ligando a essa hora? - bufei irritada.

# Ligação on #

Helena: Mãe? O que foi, por que você está chorando?

Mãe: Helena, o seu pai... Ele está no hospital!
Mãe: É o coração dele... eles não me deixam ver ele!

Helena: Mãe, fique ai mesmo, estou indo! Ele vai ficar bem!

# Ligação off #

- Nicolas, você tem que me levar pro hospital!

**********
Nicolas me levou para o hospital e entrou comigo.

- Minha mãe disse que o papai estava em cirurgia, não sei em que andar isso é. - falei desesperada.

- Helena, se acalme, nós vamos encontrar.

- Ok, estou calma. Sem pânico. Minha mãe não precisa me ver assim.

O cheiro de hospital fez o meu estômago revirar pensando no meu pai na sala de cirurgia.

- É no quinto andar. Vamos. - disse Nicolas vindo da recepção.

Eu vi minha mãe andando em círculos na frente da sala de cirurgia. Seus olhos estavam vermelhos.

- Helena! Ah, finalmente!

- Mãe! Como você está? Os médicos disseram alguma coisa?

- Não, ainda estão no meio da cirurgia. Pode demorar a noite toda! - eu abracei ela forte e senti todo o seu corpo tremer.

- Mãe, você está gelada.

- Aqui, Sra. Lisa, use o meu blazer.

- Obrigada. Nicolas, não é?

- Sim, senhora.

- É muito gentil da sua parte, meu jovem.

- Obrigada, Nicolas. - agradeci.

- Não é nada.

- Helena, você veio direto da boate?

- Não mãe, na verdade o Nicolas tinha acabado de me levar pra casa quando você ligou, ai eu vim. Como o papai passou mal?

- Não sei. Eu estava em casa e o hospital ligou. O seu pai estava bebendo com os amigos e, olhe isso, nenhum veio pra cá com ele. Que amigos eles são! A maioria só quer ver ele morto, estou te falando. Além do quê, ele sabe o que eu acho dessas bebedeiras até tarde com esses "amigos".

- Se sente. Vou ver se consigo arranjar um café pra gente.

Eu encontrei uma máquina de café perto do elevador, mas não tinha dinheiro trocado.

- Droga.

- Aqui, chefa, isso deve ser o suficiente.

- Obrigada, Nicolas. Você não precisava vir comigo.

- Talvez você deve ir pra casa com ela hoje. Se ela estiver sozinha naquela casa, especialmente no quarto deles, vai ser difícil.

- Você acha?

- Eu sei algo sobre estar sozinha na cama que você compartilhava com alguém. - ele inconscientemente tocou seu dedo anelar quando disse isso.

- Eu não estou bem! Estou com medo Nicolas. E se o meu pai morrer?

- Ei, não diga isso! Vai ficar tudo bem, Helena! - eu caí nos braços dele e o segurei pela cintura, enquanto minhas lágrimas molhavam a sua camisa.

- Me desculpa, eu só não consigo...

- Shh, Helena. Está tudo bem. Eu estou aqui. Eu vou ficar aqui o tempo que você precisar.

- Obrigada, Nicolas. - o som da máquina de café fez eu me virar para longe dele.

Eu peguei os dois copos e voltei para perto da minha mãe.

- Aqui, isso vai te esquentar.

- Obrigada, filha.

**********
Nós sentamos lá por cinco horas e meia, até o cirurgião dizer que o papai foi levado para a UTI.

- Mãe, não adianta ficarmos aqui, já que o papai não vai acordar antes da tarde. Vamos pra casa, eu fico com você.

Dominado por uma submissa (CONCLUÍDA) Onde histórias criam vida. Descubra agora