✨ Dope

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✴️ Transcendental ✴️
#AmorUniversal

— Olá meus amores! A mamãe chegou! — Haru entrou alegre pela porta e notou a garota sentada com Jimin no sofá.

A princípio estranhou a presença da menina ali, já que Jimin jamais havia levado garotas em casa. Sentiu uma leve pontada de ciúme.

Aquele ciúme de mãe coruja.

— Oi, mãe. Essa é a Tzuyu, a garota que eu disse que viria aqui em casa fazer um trabalho.

Jimin iniciou as apresentações e Tzuyu levantou-se reverente para cumprimentar Haru.

— Olá senhora Park, muito prazer em conhecê-la! — disse educadamente.

— Ah, que gracinha! O prazer é meu, Tzuyu. — foi simpática com a garota e puxou-a para um abraço.

Sentaram-se novamente e Haru começou o interrogatório típico de quem queria saber quais seriam as intenções da garota com seu filho, uma vez que Jimin havia falado nela quase que por toda a semana. Tzuyu não percebeu esse traço ciumento da mulher e dessa forma não se incomodou com as perguntas, sendo bastante objetiva e sincera ao dizer que Jimin fora muito atencioso e receptivo com ela o que deixou a mãe toda orgulhosa pelos elogios. Conversaram por mais algum tempo e então Dongwoo avisou que o almoço já seria servido.

Jimin se preocupou em deixar a amiga confortável à mesa, conversando sobre assuntos aleatórios do colégio e dos desenhos detalhados que ela fazia com maestria e perfeccionismo. Haru também compartilhou de seus conhecimentos artísticos, contou sobre a faculdade de artes e o quanto era feliz e realizada com a profissão que considerava muito mais como um hobby em que era bem remunerada.

Assim que terminaram o almoço e ajudaram a lavar as louças, Jimin convidou Tzuyu para subir, pois queria concluir o trabalho naquele dia mesmo. Indicou a escada para a garota que alcançou os primeiros degraus prontamente, mas diminuiu os passos ao notar o chamado entre dentes de Haru.

— Jimin? Porta aberta! — a mulher disse quase em código, fazendo o filho arregalar os olhos em reprovação ao pedido inesperado dela.

— Mãe! — exclamou tão baixo quanto ela, esperando que Tzuyu não tivesse ouvido.

Ele correu para alcançar a menina que já estava no último degrau e sinalizou a porta que dava acesso a seu quarto.

— Seu quarto é lindo! — a garota entrou no ambiente amarelo e ficou encantada com os detalhes da decoração, que consistiam em vários desenhos e quadros pendurados na parede, reflexo da veia artística aflorada daquela família.

— Obrigado, mas não tem muita coisa atual aí, eu melhorei bastante as minhas técnicas de uns anos pra cá. — respondeu modesto, organizando os cadernos em cima da escrivaninha para que pudessem começar o trabalho.

Tzuyu retirou a mochila que mantinha pendurada em seu ombro e depositou-a em cima da cama, notando ali o binder com alças de Jimin, que era idêntico a um top feminino.

— Não sabia que você tinha irmã. — comentou surpresa e deu a volta na cama para se sentar do outro lado.

— Eu não tenho irmã, sou filho único.

Assim que Jimin se virou para tentar entender o motivo da pergunta tão inesperada, viu o binder em cima da cama e então compreendeu o que ela quis dizer afinal. Pegou a peça com raiva pelo vacilo de não ter inspecionado o quarto antes e tentou se justificar.

— Isso é... de uma prima! — abriu a primeira gaveta do armário e jogou o binder dentro.

— Você pareceu tão tímido quando eu te conheci lá no colégio, mas parece que me enganei. — ela disse sorrindo em tom de brincadeira sem deixar transparecer que havia ficado um pouco incomodada.

Transcendental 🏳️‍⚧️ | JIKOOKOnde histórias criam vida. Descubra agora