✨ Euphoria

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✴️ Transcendental ✴️

#AmorUniversal

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Boa leitura.

Os paramédicos do Hospital Central de Daegu realizaram os primeiros socorros em meio a um aglomerado de curiosos que observavam a cena da mulher sendo resgatada. Taehyung, ainda processava os acontecimentos repentinos, no entanto permaneceu próximo da mulher, que ainda não havia recobrado a consciência.

— O senhor é um parente dela? Precisamos seguir para o hospital, os batimentos cardíacos estão instáveis. — o paramédico disse imperativo.

— Eu... eu... — Taehyung olhou para os lados como se procurasse pela resposta tão óbvia, afinal sabia que a mulher deveria ser removida para atendimento no hospital o quanto antes.

Na atual conjuntura ele não racionava coerentemente, seus olhos se fixaram nas cicatrizes grossas que delimitavam o rosto daquela mulher misteriosa. Ele percebia semelhança e familiaridade na face distinta, tomada pelo pânico. E essa constatação o perturbava.

— Olá! Eu sou a irmã dela! Podem deixar que eu a levo para casa! — a voz estridente e nitidamente carregada de nervosismo penetrou nos ouvidos do rapaz e o fez girar os ombros e encarar. — Isso logo passa, ela sempre tem essas sincopes, não é necessário ir a um hospital.

O desespero de Sowon tinha fundamento. Se acaso descobrissem sobre a identidade falsa da mulher que ela abriga há dois anos, ela e Doyun seriam presos.

— Ela precisa ir para o hospital imediatamente, estava confusa, falando palavras sem nexo... — Tae tentou argumentar, mas foi sumariamente interrompido.

— Não se preocupe, vou cuidar dela. Venha Doyun, pegue-a no colo. — Sowon sinalizou com as mãos agitadas, tentando ignorar ao máximo o rapaz em sua frente.

E Tae desconfiou daquela atitude.

Colocou as mãos nos bolsos e franziu o cenho.

Doyun se abaixou e pediu licença ao paramédico que analisava os parâmetros vitais da mulher, no entanto, assim que o profissional retirou o estetoscópio do ouvido, após fazer mais algumas checagens dos batimentos cardíacos, ela teve uma convulsão.

Então o horror tomou conta da face de Taehyung.

— Ela vai morrer se não for para um hospital! — ele gritou, levantando os braços e colocando na cabeça em sinal claro de desespero.

— Não podemos mais esperar! — o paramédico içou a maca e pediu para que abrissem a porta da ambulância. — Vamos ao Hospital Central, um de vocês venha na ambulância! — Ordenou por fim.

Os olhos e a atenção de Taehyung se concentraram na tensão quase palpável do casal em sua frente. Viu o homem cochichar algumas palavras para a mulher irritada e visivelmente e nervosa e entrou rapidamente na ambulância, acompanhando a vítima.

Os quase cinco anos cursando direito foram suficientes para que Tae adquirisse a experiência necessária para analisar situações suspeitas e naquele caso específico, havia a certeza de que algo estava absolutamente estranho com aquela pobre mulher desamparada.

Definitivamente havia um segredo ali e muito maior do que percepções reais, seu coração também sentia que a situação demandava sua presença.

Precisava ao menos saber o nome dela e do que ela não se lembrava.

— Ei! — chamou pela mulher — O que ela tem?

— Ela tem epilepsia. — Sowon disse com um tom reservado. — Obrigada por perguntar e com licença. — ajeitou a bolsa nos ombros e virou-se de costas para Taehyung.

Transcendental 🏳️‍⚧️ | JIKOOKOnde histórias criam vida. Descubra agora