Transcendental 🏳️‍⚧️ | JIKOOK

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✴️ Transcendental ✴️
#AmorUniversal

Um ano depois...

Jimin estava crescendo assustadoramente. Era um bebê cheio de energia no auge da fofura de seu primeiro ano recentemente completado. Havia se tornado uma garotinha esperta e brincalhona, com bochechas gorduchas que seu papai não deixava nunca de apertar. Possuía lábios carnudos que faziam um barulhinho fofo quando ela tentava murmurar suas primeiras palavras.

— Dá dá!!

Jimin estava sentada na sua cadeira de papinha balançando os bracinhos e as perninhas freneticamente esperando sua mamãe trazer o papá quentinho . Já havia passado das 13h e Haru estava toda atrapalhada com o trabalho no ateliê e um cesto de roupas da filha para lavar. A vida de mãe, esposa e artista estava indo muito bem, não tinha do que reclamar. Mas às vezes os horários do almoço coincidiam com entrega de alguma encomenda, o que deixava Jimin bastante irritada, já que a bebê havia se acostumado a almoçar às 11h. Haru gostava de rotina e já estava habituando a pequena com esse modo de vida.

— A bebê da mamãe está com fome? Vamos já resolver isso!

A pequena levantou os bracinhos assim que a mais velha se aproximou trazendo a papinha, enchendo a colherzinha com o conteúdo pastoso e levando-o até a boca da filha.

— Olha o aviãozinho!! — disse no momento em que Jimin abocanhou a colher de papinha, sujando a boquinha com os restos de comida.

A garotinha possuia um apetite de leão. Jamais rejeitava comida e tinha uma saúde de ferro. Haru sempre foi muito preocupada com sua alimentação, sempre oferecendo frutas e verduras nas refeições que a garotinha fazia diariamente. E ainda tinham as mamadeiras! Jimin adorava uma boa mamadeira antes de dormir, era como um sonífero. Mamava tudinho e depois arregalava os olhinhos ansiosa esperando o papai iniciar mais uma das histórias infantis dos livros coloridos e cheios de barulhinhos que faziam a pequena gargalhar de emoção.

— Querida, cheguei!

Dongwoo havia acabado de chegar do trabalho. Cumpria a jornada apenas no período da manhã para poder ficar em casa com a família durante o restante do dia, podendo assim ajudar a esposa com as tarefas domésticas.

— Olha quem chegou filha! — Haru girou o corpo vendo o marido entrar pelo corredor que dava acesso a cozinha. Estava segurando Jimin no colo esperando a pequena arrotar depois de ter comido o pratinho cheio de papinha.

— Da dá!!

Jimin deu gritinhos de felicidade assim que viu seu papai se aproximando. Dongwoo deixou um beijo suave nos lábios da mulher e outro no topo da cabeça da filha, colocando sua pasta de documentos em cima da mesa e logo em seguida, indo até a pia da cozinha para lavar as mãos.

— O papai está com um cheiro horrível de peixe preciso de um banho antes de pegar você no colo, bonequinha.

O homem se aproximou do rostinho da filha e segurando seu pequeno queixinho para que pudesse manter seus olhos no dela, disse:

– O brilho dos seus olhos ilumina o universo inteiro minha pequena.

Jimin piscou preguiçosamente e deu uma risadinha para o papai demonstrando que havia entendido a mensagem. Afinal, ouvira a frase desde que nascera.

— Como foi seu dia meu amor? Conseguiu resolver o problema com o barco?

Dongwoo andava preocupado havia uma semana. Um dos barcos da frota de pesca que pertencia a Peixaria Park fora danificado numa tempestade. Nenhum funcionário se machucou no incidente, mas as avarias na embarcação custariam caro para serem reparadas.