Transcendental 🏳️‍⚧️ | JIKOOK

✨ Boyz With Fun

✴️ Transcendental ✴️
#AmorUniversal

Jimin havia escovado os dentes e em seguida foi para o quarto trocar de roupa. Sua mãe já tinha deixado o short e a camiseta separados em cima da cama levando em consideração que Jimin era muito esperta e sabia se vestir sozinha. Haru sempre vestia a filha com roupas confortáveis principalmente quando a garota ia brincar com Tae sendo que eles gostavam de pular e correr a vontade então era melhor que Jimin não usasse vestidos ou saias.

A menina se vestiu com uma rapidez invejável. Desceu correndo as escadas e ficou esperando a mãe terminar de se arrumar também para irem até a casa do vizinho. Sentia que não poderia esperar mais.

Haru apontou no topo da escada e o coração de Jimin se encheu de felicidade.

— Prontinho minha vidinha, vamos!

Mãe e filha saíram de casa rumo ao endereço ao lado. Haru não costumava deixar Jimin ir sozinha até a casa dos Kim, pois tinha medo que algo pudesse acontecer. Por mais que a filha fosse extremamente obediente e seguisse à risca as ordens dos pais, a mulher sempre fez questão de leva- lá pessoalmente.

Já na porta de entrada, Jimin tocou a campainha e após pouco tempo de espera, logo foram atendidas.

— Haru! Olá Jimin, como vai pequena? Por favor, entrem!

Jihye recepcionou mãe e filha assim que ouviu o barulho da campainha. Havia ligado mais cedo para Haru solicitando um tempo com a amiga. Precisava desabafar.

— Jimin, Tae está o dia todo pedindo para que buscássemos você. Ele quer muito te mostrar a surpresa.

— Eu sei tia, mas minha mãe não deixou vir aquela hora.

— Mamãe ligou dizendo que iria almoçar conosco Jihye, ela chegou de viagem ontem e sempre traz algo pra Jimin, mas agora você finalmente está aqui filha, vá procurar o Tae e mate logo essa curiosidade. — disse olhando para filha.

— Ele está no quarto querida, suba com cuidado. — Jihye orientou a garota, deixando uma carícia leve em seus cabelos dourados.

Haru e Jihye riram da ansiedade que consumia os amigos. Já tinham experiência suficiente para lidar com uma amizade tão forte.

— Sente-se Haru. Tenho muita coisa para te contar.

(...)

Jimin subiu as escadas com cuidado como havia orientado a mãe do amigo. Atravessou o longo corredor em direção ao último quarto que estava com a porta fechada.

— Tae, você está aí? — bateu fraquinho na porta, sendo impossível ouvir o ruído do som.

Esperou por um tempo e não obtendo resposta ao seu chamado, insistiu mais forte dessa vez.

— Taaae!

Sendo perfeitamente audível agora, Jimin rapidamente foi atendida pelo amigo.

— Minnie!

Os amigos se abraçaram apertado. Mas a ansiedade de revelar logo o que tinha guardado para Jimin fez com que o enlace fosse breve.

— Minnie, eu vou te mostrar a surpresa, mas você não pode gritar, senão ele morre. E nem pode apertar também, tá bom?

Tae passou as instruções para a amiga com bastante calma, mas o mesmo não acontecia com Jimin. Afinal ela estava esperando por esse momento desde quando acordara pela manhã.

— Tá bom, me mostra logo!

O quarto do garoto parecia um parque de diversões. Havia um canto forrado por tapete de e.v.a que servia como um local para leitura. A cama, uma réplica do personagem Relâmpago McQueen do filme Carros, estava posicionada ao centro do ambiente, deixando um grande espaço no canto próximo a janela, onde Jimin pode observar um pequeno cercado e dentro dele, dois pratinhos de plástico, um com ração e outro com água. Os olhos atentos da garota continuaram a vasculhar o local e logo puderam encontrar a caminha de pelúcia com uma bolinha de pelos pretos em cima.