A Part Of Us - [HIATUS]

16.Internação

- Eu espero que você saiba que esses papéis significam único e exclusivamente que você somente é a pessoa que pode fazer a doação de medúla para o meu filho.

- Heyoon... Nós temos que conversar. - Olhou para Wincent. - Mas não agora.

- Eu pensei que não tínhamos mais o que conversar.

- Ele é meu filho. - Heyoon negou se aproximando de Sina.

- Wincent é meu filho, somente meu. Eu te disse aquele dia que quando eu saísse pela porta do seu quarto você não saberia mais notícias minhas e eu disse também pra você nunca se arrepender por que eu não ia te deixar chegar perto do meu filho...

- Heyoon....

- Heyoon nada, agora você vai me ouvir. Você já falou demais e tudo o que quis, agora é minha vez. - Disse com a voz firme. - Infelizmente o Wincent precisa de você agora, mas depois que tudo isso passar você vai sair da vida dele da mesma forma que entrou.

- Não. - Heyoon a encarou com surpresa e raiva. - Wincent é meu filho também e eu não vou deixá-lo... não outra vez. - Emgoliu em seco. - Você não pode...

- Ah não posso? - Heyoon se alterou. - Você pôde abandonar a gente quando bem quis do jeito que quis e agora ele é seu filho por que um papel diz que ele é seu filho? E quando eu disse a você? - Franziu o cenho. - O que você fez? - Sina permaneceu calada. - Você me mandou ir atrás do verdadeiro pai dele... Eu não esqueci nada do que me disse aquele dia Sina, todos os dias aquele dia passa na minha cabeça como um filme.

- Por Deus, Heyoon. E-eu tinha um maldito exame em mãos que dizia que eu não podia ter filhos e você me aparece grávida, o que você queria que eu fizesse? O que você faria se estivesse no meu lugar?

- Se eu estivesse no seu lugar eu teria acreditado na sua palavra assim como eu queria que tivesse acreditado na minha, tivesse escutado o que eu tinha pra falar ou até mesmo que quisesse solicitar um exame de DNA. - Se aproximou mais um passo de Sina. - Eu teria feito, mas não, você resolveu me humilhar da forma mais baixa insinuando que eu era uma vagabunda qualquer.

- Eu sei que eu errei em te tratar daquele jeito, eu poderia ter procurado por você depois, mas eu...

- Mamãe? Dana? - Heyoon se afastou de Sina secando o rosto antes de se aproximar de Wincent.

- Oi meu amor, a mamãe está aqui.

- Por que a senhora tá brigando com a Dana? Ela fez travessura? - Olhou para Sina com cumplicidade. - Depois eu ensino você a escapar da mamãe. - Apertou os olhos para Sina.

- A gente só estava conversando, mas vou precisar das suas dicas. - Sina respondeu se aproximando. Segurou a outra mão do menino. - Acordarmos você?

- Não, eu já tava acordado.

- E o que você ouviu, Wincent? - Heyoon perguntou com medo.

- Nada mamãe. - Disse inocente. - Vocês tavam cochichando... Eu ouvi a senhora chamando a Dana de Sina. - Virou o olhar para a alemã. - Por que a mamãe chama você de Sina, Dana? Eu vou ter que chamar você de Sina também?

- Ela me chama de Sina por que meu nome é Sina, meu amor. - Heyoon limpou a garganta. Sina a ignorou e continuou olhando para Wincent. - Sina Deinert e você pode me chamar do jeito que preferir.

- Ah, entendi. Então o seu nome é Sina e o seu outro nome é Dana. Sina Dana.

Sina deu risada. Heyoon mesmo com raiva a acompanhou.

- É... talvez um pouco estranho, mas é mais ou menos isso ai, Wincent com W. - O sorriso no rosto de Sina era largo.

- Mamãe, por que a Dana disse que...