Você voltou no momento que eu estava dando o meu ultimo suspiro, quando eu já não tinha mais esperança e fez tudo nascer de novo senti tudo novamente como se fosse a primeira vez...
- Soraia Alves.
E com esse capítulo tão esperado vim aqui agradecer pelos 2K, muito obrigada por estarem interagindo comigo, amo vocês. ❤❤
Rafael:
Abro os olhos totalmente no escuro e sozinho, mexo meus pulsos, mas uma dor aguda faz um rugido sair da minha garganta, termino por desistir de continuar mexendo eles, abro meus olhos, sendo totalmente inútil já que só vejo escuridão, me forço a sentar no pedaço de espuma que consiste em ser minha cama, a porta é aberta e de longe já sinto um cheiro de comida, que não sinto a tempos.
Levanto meu olhar cansado para a pessoa que segue até mim, pelos passos sei que é Maitê, continuo a observar seus movimentos argilosos, ela abre a janela que tem uma grade do lado de fora, pela primeira vez vi a luz do sol, sua bota preta bate no chão indicando que esta vindo em minha direção, abaixo o olhar para o chão imundo concentrando nas dores em meu corpo.
- Vim dar seu café da manhã.- Ela diz com uma voz mansa, se senta com pernas de índio na minha frente e abre a sacola que tem uma marmita.- Prometi não te deixar morrer para aquela vadia.- Sua voz sai totalmente áspera ao se referir de Foguinho.
Não digo nada, mas acho bem estranho seu comportamento, ela poderia mandar qualquer um. Ela abre a marmita que já pode-se ver dois misto quente, uvas, e duas tapiocas certamente de coco, e um copo que assim que retirado o aroma de café se expandi pelo local que cheira a poeira e mofo.
Tiro o meu olhar da comida e miro para ela, não acredito no que vejo. Comida que preste? Isso é considerado cortesia para um prisioneiro, por que será que ela esta fazendo isso?
- O que você quer de mim?.- Digo rude, ela é pilantra, nunca faz nada por caridade.
- Você vivo.- É apenas o que sai da sua boca, ela solta as correntes dos meus pulsos, e depois pega a vasilha que deixou ao seu lado e oferece em minha direção.
- Não quero.- Vejo o exato momento que ela revira os olhos e levanta as sombrancelhas, ela pensa que sou otario e não sei dos truques dos envenenamentos.
Ela dar uma mordida em um dos pães e me olha.
- Viu? Não tem nada, pode confiar.- Ela fala com a boca cheia e põe novamente a marmita a minha frente para que eu pegue.
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Refém De Uma Escolha
Teen FictionCapa feita por SaraPereira0709, obrigada maninha ❣️ PARA ENTENDER ESSE LIVRO É PRECISO LER REFÉM DE UM TRAFICANTE PRIMEIRO. ( Sexo Explícito, palavras de baixo calão, violência, tráfico.) ( +18 ) "Estou fazendo isso porque finalmente conheci alguém...