•Never Enough• [1] (Concluída)

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(25 de novembro, 2019)

Quando saiu da casa de Téo Vitória não sabia exato o que sentir. Ela sabia que o término poderia ser ruim, mas não a esse ponto. 

Ela ficou mal, pelas palavras ditas por Téo, ele disse que ela ficava com todos e ela lembrou da época em sua vida em que sua família fazia o mesmo por conta das viagens que Vitória sempre fazia. Eles diziam que ela estava se perdendo no mundo e logo logo iria virar uma "puta" que fica com todos. Mas ela provou o contrário é virou uma blogueira famosa apenas por ser ela mesma.

Mas quem ela era? Ela já não sabia mais, na verdade. Ela não sabia o que fazer agora, estava mal demais para pensar.

O motorista do táxi que ela entrou se preocupou com ela, é claro, não é todo dia que uma menina entra no táxi chorando. Parecia cena de filme

— Você está bem? — Perguntou

Vitória estava olhando para o celular e saiu do transe que estava.

— Ah, estou sim não se preocupe — Ela diz

— Tem certeza?

— Bom, não, mas vou ficar — ela diz ficando um sorriso e suspira

Não demorou muito para ela chegar no local que queria. Era uma lanchonete na Barra da Tijuca, que Yuri e ela sempre iam para conversar lá depois que Vitória desocupava da escola e Yuri saía do treino.

Quando ela saiu do carro, tentou ao máximo limpar as lágrimas no rosto, mas ela sabia que ele iria perceber, ele sempre percebia.

Assim que entrou, ela encontrou ele no lugar de sempre, em uma mesa mais afastada pois ali seria menos fácil de ver ele. Assim que ela se aproximou dele, caiu em prantos novamente e se irritou consigo mesma por fazer aquilo na frente de Yuri mesmo sabe do que ele não iria se incomodar.

— O que aconteceu? — Ele pergunta confuso, mas envolve seus braços nela quando ela deita a cabeça no ombro dele e ele sente a camisa dele molhar, mas ele não ligava para aquilo

Eles passaram uns minutos ali, até ela se acalmar e se afastar dele limpando o rosto

— Desculpa, eu não queria... — Ela diz apontando para a blusa dele que havia ficado suja com a maquiagem dela

— Relaxa, sem problema. Te mandei mensagem, tava pensando em ir na sua casa, mas deu vontade vir para cá e eu vim — Ele diz

— Você estava esperando alguém? — Pergunta

— Não, e na verdade, eu acho que estava esperando por você — Ele diz — Eu vim pra cá, te mandei mensagem porque se você estivesse em casa eu ia pra lá, mas algo me fez vir pra cá e quando te vi eu me assustei. Hoje não é quarta feira. Mas enfim, você está bem?