Entre mundos e destinos

Capítulo 46

LUCIEN: (18+)

Eu me sentia sufocado.

Saber que eu poderia a perder antes mesmo de poder realmente viver algo com ela, estava fodendo minha cabeça.

Cateline ficou envolvida em meus braços enquanto Helion e Corália conversavam, pai e filha, se não fosse pela revelação sobre o pressagio de Cateline, tudo teria sido incrível, sensível e emocionante. Helion saiu em busca de mais respostas, Cateline e Corália se abraçaram e conversaram, Azriel me olhava tão apreensivo quanto eu, quando ambas se acalmaram, não estavam mais chorando e sim rindo.

-Temos uma festa para aproveitar ainda. -Cateline comenta animada. -Vamos deixar vocês sozinhos. -E me puxa para sairmos da sala, quando chegamos no corredor eu a paro, afirmando minhas mãos em seus quadris e lhe encarando, queria lhe mostrar que ela poderia falar o que quisesse comigo, que não precisava ser sempre forte.

-Como você está? -Ela não demonstrou nada em nenhum momento durante aquela conversa, e isso estava me deixando ansioso.

-Quero apenas viver intensamente Lucien. -Acaricio o seu rosto. -Cansei de ser refém do meu destino, quero me sentir viva, não me importa se o resultado vai ser minha morte, eu preciso me sentir viva, como se cada dia fosse único. -Não espero mais, eu preciso dela, eu necessito dela.

Me sinto apaixonado por cada detalhe seu, tomo seus lábios junto aos meus, envolvo um das minhas mãos em seus cabelos pedindo passagem com a língua, aquela boca deliciosa, aqueles lábios volumosos e vermelhos que me peguei várias vezes imaginando qual seria o sabor, suas mãos apertam meus ombros com força, ela retribui o beijo com a mesma intensidade, nossas línguas estão em sincronia, quero cada vez mais dela e ela de mim, minha mão puxa sua cintura em minha direção, não quero nenhum espaço entre nós.

-Vamos subir. - Sorriu com a sua ordem, a pego no colo e ela soltou uma risada.

Eu fui o primeiro a cuidar dela, lembro que enquanto tratava seus ferimentos, queria esganar o desgraçado que havia a machucado, ela era tão delicada e pequena, carreguei ela durante dias, aquecendo ela com o meu calor, então ela abriu os olhos, aquele mar que ela carregava, e eu vi sua força, vi o quanto ela era forte e resiliste. 

Cateline me fazia sentir vivo em todos os sentidos, mas principalmente por todos os sentimentos que ela despertava em mim, quando nos aproximamos do quarto, chuto a porta, não quero tirar minhas mãos dela, seus lábios beijavam minha pele exposta pelo pouco de tecido da roupa.

A coloco deitada na cama, não tenho tempo de admirá-la pois ela me puxa pra si, grudando os nossos lábios, tudo era intenso demais, estávamos com uma necessidade quase absurda um do outro e cada  vez ela ficava maior e eu sinto o fogo percorrendo o meu corpo.

-Você está quente. -Sussurra passando as mãos pelo meu corpo, pelos meu pescoço e em seguida descendo para o meu peito, onde ela rapidamente rasgando o tecido, deixando o meu peito livre para os seus lábios descerem, suas mãos passam por toda a minha pele, me apoio nos braços a observando embaixo de mim, a pele pálida estava corada, onde meus lábios passavam ficavam as marcas avermelhadas, beijo seus lábios e desço em direção ao seu pescoço, seu cheiro me invade, minhas mãos apertam o seu quadril a fazendo suspirar, seu quadril se esfrega em mim, se esfrega em meu pau que já pulsava por ela, eu estava ardendo por ela, antes que eu possa desfrutar mais da sua pele, ela nos vira na cama, sorrindo maliciosamente.

Porra.

Ela era a coisa mais linda que eu já tinha visto

O tecido vermelho solta do seu corpo, caindo lentamente e revelando seus seios volumosos, pesados e lindos, sinto minha boca salivar, eu preciso deles em minha boca, eu preciso dela.