CAPÍTULO 27

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AVISO!!!!!
GATILHO!!!!!
Nesse capítulo aparecerá cenas de abuso sexual. Se você não gosta de ler esse tipo de conteúdo, recomendo pular a narrativa da Serena. O resto do capítulo estará livre.
Boa leitura.
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P.O.V SERENA
Diego abriu a porta da grade e entrou a fechando rapidamente. Andou até a mesinha que estava ao lado da cama e colocou o prato de comida e o copo de suco encima. Se virou para mim e se sentou no colchão, sem tirar os olhos do meu corpo. Eu precisava me segurar para não voar no seu pescoço de tanta raiva que estava sentindo dele.

"Você me deu um Boa noite, Cinderela?", perguntei antes que ele abrisse a boca.

"Era preciso, já que você não ficava quieta. Agora que eu consegui você para mim, não vou deixar que nada nos atrapalhe", Diego se levantou para se aproximar de mim. Quando ele estava perto o suficiente, dei um tapa na sua cara fazendo ele parar. Levou alguns segundos para que me olhasse de novo.

"Parece que você ainda tem energia, minha princesa", por causa do tapa as minhas unhas arranharam o seu rosto. Queria ter feito um estrago maior. "Por que não usamos essa energia para fazermos outra coisa?", falou enquanto se aproximava mais de mim.

"Me toca de novo, e eu faço você engolir o que tem no meio das pernas", apontei o dedo para o seu rosto. A raiva estava me consumindo por completo. Diego abriu um sorriso gigante, como se estivesse ganhado o melhor presente do mundo. "Eu não estou brincando, Diego. Eu não tenho mais medo de você".

"Ainda bem. Por que eu não quero que você sinta medo de mim. Quero que você se apaixone por mim", Diego me encurralou na parede e colocou as mãos do lado da minha cabeça para me prender. Seus olhos escuros pareciam brilhar de excitação. "Você não imagina o quanto eu estou me segurando para não te possuir agora", sussurrou enquanto seus dedos passavam pelo meu rosto.

"Se afaste, Diego", segurei a sua mão com força e o empurrei. Tentei correr para o outro lado, mas senti os seus braços agarrarem a minha cintura com força e me carregar. "ME SOLTA, DIEGO. VOCÊ NÃO VAI FAZER NADA COMIGO".

Diego me jogou na cama sem nenhum cuidado e esforço, subindo em cima de mim em seguida. O peso do seu corpo me impedia de sair, foi quando que eu percebi que ainda estava fraca por causa da droga que me deu. Com uma das suas mãos, conseguiu segurar os meus dois pulsos acima da minha cabeça.

"Não vamos começar a brigar de novo, meu amor", senti a sua outra mão passando pela lateral do meu corpo. Eu sacudia o meu corpo para poder me soltar dele, mas não conseguia. Ficar tentando me soltar irritou o Diego. "PARA DE TENTAR FUGIR, OU VOCÊ VAI SE ARREPENDER", gritou enquanto segurava o meu queixo com força para poder olha-lo.

De algum jeito, ele conseguiu pegar a corrente que estava no chão e prendeu as minhas mãos. Com as mãos livres, ele segurou o meu rosto para poder levantar e beijar o meu pescoço. Eu tentava me soltar a todo custo, mas não conseguia. Quanto mais ele me beijava, mais queria vomitar e cada vez mais as lembranças daquele dia apareciam.

Não consegui segurar as lágrimas que estava segurando durante muito tempo. Não iria conseguir passar por tudo aquilo, de novo. Não queria sentir a dor, o medo, o nojo e o sofrimento daquela tarde de julho. Eu não conseguia pensar direito, minha cabeça viajava entre as lembranças do passado que queria tanto esquecer e o presente.

"Por... favor, Di...Diego...", falei com a voz fraca. "Não faz is... isso de no... novo", estava tão nervosa que não conseguia falar direito.

"Meu bem, você vai gostar", seus beijos subiram até o meu rosto. Passou pela a minha bochecha e parou encima da minha boca. "Você vai se sentir nas nuvens comigo", ele tentou me beijar, mas virei o meu rosto. "Não vamos complicar as coisas, Serena. Não quero te machucar novamente", falou com raiva.

Memórias do passadoOnde histórias criam vida. Descubra agora