CAPÍTULO 3

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Onde estão os comentários?
O que vocês estão achando dessa continuação pessoal?
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P.O.V SERENA

Thiago me levou até seu quarto. Me sentei na cama enquanto meu moreno fechava a porta e trancava. Se virou para mim e deu um sorrisinho safado. Conheço essa cara. Já sei o que ele quer.

"Thiago, não estamos sozinhos na sua casa", falei quando ele vinha na minha direção e subia na cama ficando bem juntinho de mim.

"Só um pouquinho, apenas precisamos fazer um pouco de silêncio", seus lábios começaram a beijar e a lamber meu pescoço. "Por favor, eu estava com tanta saudade de você".

"Pode parar com isso", me afastei dele e fui para o outro lado da cama. "Sabe que não gosto de fazer isso quando tem gente na casa".

Thiago bufou indignado. Sabia que ele estava com muitos problemas na cabeça, e que precisava do meu apoio.

"Tudo bem, então", saiu da cama e foi para a televisão e começou a mexer nos filmes que tinham na mesa. "Se você quiser, nós podemos ver um filme...".

Porcaria de coração mole.

Calei sua boca o beijando com vontade. Suas mãos apertaram minha cintura enquanto eu puxava seus cabelos com força. Seus gemidos arrepiava a minha pele. Desceu as mãos para apertar minha bunda e me levantar, fazendo com que cruzasse as pernas na sua cintura. Comecei a rebolar na sua ereção. Senti ele duro.

Tirei sua camiseta com pressa, não queria demorar muito, já que sabemos que daqui a algumas horas o Henrique iria acordar. Suas mãos tiraram minha blusa e começou a beijar meus seios enquanto os apertava. Posso ser sincera? Eu amava aquilo. Thiago beijava minha cicatrizes dos ombros e ia descendo até o fim das costa. Seu corpo quente na minha pele era uma das melhores sensações que eu já senti.

"Você é maravilhosa, Serê", sussurrou no meu ouvido. Seus dentes rasparam pelo o meu pescoço, me fazendo cócegas. "Nunca irei me cansar de dizer isso".

Me virei, e o ajudei a tirar as nossas roupas. Após nenhum tecido está entre nós, comecei a beija-lo até perder metade do ar. Enquanto recuperava o fôlego, Thiago se levantou e foi até a gaveta de cuecas onde ele esconde as camisinhas. Sempre falo para ele que tirando a nossa primeira fez, não quero fazer mais nenhuma vez sem proteção.
Voltou para a cama e me abraçou enquanto eu mordia seu pescoço e ele apertava meus seios. Sua mão foi descendo pelo meu corpo, até sentir os dedos na minha área sensível. Um de seus dedos foram até a minha intimidade, fazendo com que eu levantasse a costa.

Os dedos contornavam meu clitóris, apertando-o sem muita pressão e com calma. Comecei a gemer baixinho durante aquela cena. Meus olhos estavam fechados, meus lábios meio abertos, e tenho certeza que me rosto estava vermelha. Nossos gemidos era uma sinfonia que nunca me cansava.

"Está pronta?", perguntou tirando os dedos de dentro de mim e sugando o líquido que ficou.

"Sim", respondi sussurrando. Abri minhas pernas e Thiago me deu um beijo, antes de eu sentir ele me penetrar sem aviso, e com força. No começo foi dolorido, e quase gritei. Mas com o tempo, foi se tornando uma sensação boa e calorosa, que só fazia eu querer mais e mais.

"Você é a garota mais linda que eu já conheci", meu moreno falou entre os beijos.

"Já me disse isso várias vezes", falei durante beijos e mordidas em seu pescoço, que provavelmente, ficaram algumas marcas. Não importa. Quero que saibam que ele é meu.

"Mas eu nunca me canso de falar", e apareceu seu sorriso de canto que adoro. "Nunca se esqueça, que não importa o que aconteça, eu sempre irei te amar, e vou fazer de tudo para que você nunca tire esse seu sorriso que adoro", seus dedos passaram pela minha bochecha indo até os meus lábios.

"Eu não mereço alguém como você, Thiago", disse beijando sua palma da mão.

"Não diga isso, pois não sei o que iria fazer se te perdesse. Tirando o Henrique, você é a única coisa que me faz bem e que me ajuda a seguir o resto da minha vida", me deu um beijo caloroso e calmo. "Vocês foram uma luz no fim do túnel para mim".

"Nossa, não sabia que o meu namorado era dramático", ri enquanto acariciava seus cabelos escuros. "Não se preocupe, nunca irei te deixar".

"Que bom ouvir isso", e o abracei enquanto nos beijávamos.

*****

(Narradora)

O jatinho da família pousou no aeroporto do Rio de Janeiro após o anoitecer. A viagem foi tranquila. Todos estavam contentes por voltarem para o Brasil, depois de tanto tempo.

Mas um deles estava ansioso demais para a chegada ao país conhecido. Seus pés e sua mãos não pararam quietos a viagem toda. Seu coração batia tão rápido, que achava que ia ter um ataque. Finalmente, voltou para sua terra natal.

"Tudo bem com você, Diego? Ficou a viagem toda agitado", perguntou seu irmão sentado na sua frente. "Estava com tanta saudade assim?".

"Não me enche, Ruan", Diego estava com pouca paciência, e não queria se irritar por causa dele.

"Vixi, tô vendo que não está para conversa, como sempre", aceitou o vinho que a aeromoça lhe ofereceu. "Nós não voltamos para o Brasil à mais de cinco anos e você ainda acha que irá conseguir reencontrar a sua garota?".

O queixo trincado mostra que acertou em cheio. Seu irmão nunca conseguiu esconder o que sentia e o que pensava para o mais novo. Nunca foi fácil esconder algum segredo dele.

"Diego vamos aceitar, você vai enjoar dela com o tempo. E quando menos perceber, já estará de olho em outra garota. Esquece essa loucura", Ruan tentava de tudo colocar algum juízo na cabeça do outro.

"Se você não calar a boca, te jogo desse avião", respondeu entre os dentes.

Ruan rio e foi para o outro lado do avião conversar com seus pais. Foi bom ele ter ido embora, se não quisesse um olho roxo. Diego fechou os olhos e esperou o avião parar de andar e estacionar. Um carro já os esperava para o levarem.

Chegaram em um dos bairros mais caros e chiques da cidade. No meio do caminho, Diego viu algumas comunidades e favelas. Sentiu nojo. Faria de tudo para não chegar perto daqueles lugares. Diferente de sua mãe, que vai para conhecer as creches e orfanatos que ela mesma criou. Dona Roberta era diferente do filho mais velho. Sempre foi gentil, carinhosa e amorosa com as pessoas. Nunca entendeu como conseguiu ter um filho como aquele. (Autora: Nem eu minha filha).

Chegaram finalmente em "casa". Na verdade era uma mansão enorme, uma das mais bonitas e caras da cidade. Enquanto sua mãe cuidava das malas e objetos importantes, Diego subiu para seu quarto.

"Nossa, fiquei com o menor quarto", reclamou do quarto que era do tamanho de uma casa de dois quartos.

Se jogou na cama e olhou para o teto pensativo. Não teve mais notícias dela desde que foi embora. Precisava saber como ela estava, queria ve-la de novo. E talvez, fazer com que se apaixone por elale de vez.

Sei que vou conseguir, foi a última coisa que pensou antes de dormir.

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Oi gente
O capítulo demorou um pouco por causa que eu tive uma síndrome de perda de criatividade.
E também estou tendo muito trabalhos na escola que mal tenho tempo para estudar.
E a pouco tempo faleceu uma pessoa querida para mim, então não tive muito animo :(.
Mas estou voltando aos poucos, e preciso saber o que vocês estão achando dessa continuação.
BJS.
Até o próximo capítulo.

Memórias do passadoOnde histórias criam vida. Descubra agora