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Regina se levantou da cama totalmente a contra gosto para ir ao tal laboratório. Ela preferia ficar ali agarrada com Emma até a loira acordar. Mas não teve muita opção e foi o caminho todo de cara fechada para seu pai que logo puxou assunto.

—Você vai ter o resto do dia para sua loirinha.

—Nem é isso que me incomoda. O que está  me comendo por dentro  é  a que ponto você  chegou com minha mãe,  para ela tentar se matar e estar daquele jeito com a Elsa. Você  não a ama, porque não a deixa?—Ele riu.

—Eu só  vou deixar sua mãe. Se eu a matar, ou acha que vou me separar e ver ela com outro ?

—Meu Deus.—Regina bufou antes de sair do carro.

—O que foi?

—Cresça, ela é  uma pessoa, não é  um brinquedinho seu.

—Vocês tiraram o dia para me testar.

—Falar a verdade não é  testar ninguém— Regina falou e recarregou sua arma e colocou em sua cintura. E seguiu andando a frente do pai, e foi sendo cumprimentada por todo o caminho até chegar dentro do laboratório.  — me tragam o produto.  — ela pediu e um dos homens logo fez e trouxe o químico junto.

—Senhora Mills. Eu estou tentando explicar que a porcentagem está ótima.—Regina apenas fez sinal de silêncio e pegou um aparelho para fazer o teste que logo marcou  um número.

—Oque você vê aqui?

—65%.

— E como é  o nosso produto?

—89%, mas até 57 é  aceitável.

—Pode ser aceitável lá de onde o senhor vem. Mais aqui não, com meu sobrenome não. — Regina falou de forma enérgica e se virou para o outro químico.—Seu nome ?

—Andreas.

—Paolo, me responda  o Andreas e Enrico sabem fazer o produto?

—Sim senhora Mills.

—Porque aconteceu isso com meu produto? —ela se virou para os outros dois e perguntou.

—Um erro bobo de temperatura senhora.—Enrico falou e ela olhou para Andreas.

—Foi temperatura, nos avisamos mais ela não quis ouvir.

—Entendi, ele não quis ouvir. — Regina se virou para Paolo e pegou em seu ombro.— sabe as pessoas dizem que eu não tenho coração, dizem que sou ruim como um demônio. Mas eu tenho coração. E pra provar isso eu vou ser bem legal. E vou deixar que refaçam meu produto do jeito que tem que ser feito. Você acha que meu pai está feliz com essa merda? Ele não está, e se ele não está eu não estou. E eu preciso ficar feliz. — sem que o homem tivesse reação Regina tirou sua arma e disparou três vezes contra ele.— Andreas e Enrico  espero que não comentam erros bobos também. — Regina passou por todos andando apressada e seu pai foi logo atrás. —alguém se livre do corpo, e limpe o chão do meu laboratório. —a morena saiu andando mais pela primeira vez seu corpo esta todo arrepiado, a sensação não era boa, ela conhecia bem Paolo. Conhecia sua esposa, e seus dois filhos. E ele havia acabado de matar o pai desta família. E mais do que isso ela não conseguia parar de pensar em Emma, em como ela reagiria ao saber de algo assim, e ainda tinha a questão de sua mãe.  Sua cabeça estava rondando e seu pai puxou seu ombro naquele momento.—O que você quer ?

A MAFIOSAOnde histórias criam vida. Descubra agora