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— Vem pirralho. — Alice falou e Henry foi pra perto dela, ela beijou o rosto de Emma— Nos vamos ficar na cozinha  com a tia Belle e a tia Zelena.— Emma apenas assentiu com a cabeça e beijou o rosto da filha. Logo os dois saíram da sala. E Regina se levantou. Colocou as mãos no bolso da calça social totalmente colada ao seu corpo. E piscou algumas vezes antes de falar.

— Oi Emma.—Emma não evitou olhar cada centímetro do corpo da morena, e acabou mordendo os lábios, mas logo disfarçou levando a mão  a boca e tossindo. Regina não sabia o que fazer, ela queria abraçar Emma, mas não queria invadir o espaço da loira e nem deixar ela desconfortável. E era impossível não comer a loira com os olhos. Não que Emma não fosse bonita antes. Mas dez anos caíram muito bem sobre ela. Antes Emma era mais magra. E agora ela estava com mais curvas, seios fartos.  Um ar diferente de se sensualidade. E a morena por um momento se perdeu em um espaço entre seu decote e seus lábios.— Eu pensei em passar no hospital  ontem, mas a Belle achou melhor não.  Mas como você está?— era estranho manter toda aquela distância. As duas se comiam apenas nos olhares. Mas mantinham uma certa distância para não ceder a nenhum impulso carnal adormecido a dez anos.

— Eu... estou bem. Muito bem... eu... você. — Emma passou a mão na nuca.— droga. Isso é mais estranho do que eu imaginei.— Regina sorriu. Deixando Emma ainda mais desconfortável, ela mal lembrava de quão lindo era o sorriso de Regina. A morena deu a volta no sofá, e se apoiou nas costas do mesmo ficando de frente para Emma a pouco mais de um metro dela.— Eu... como.... meu Deus... eu não sei se te perguntar se você está bem e o certo.

— Eu estou bem. — Regina respondeu, e o simples fato daquela simpática em sua voz enquanto ela falava e sorria deixava Emma totalmente perdida.— Os dois são incríveis. Você fez um ótimo trabalho. Sempre te falei que você seria uma mãe perfeita.

— Escutar sua voz chega a ser estranho,  eu tinha alguns vídeos. Mas parece....

— Irreal. Me sinto assim ouvindo sua voz também. Eu.... Bom... eu espero que não tenha ficado brava sobre eu conhecer as crianças sem você saber.

— Não! Não teria porque eu ficar mal com isso. Eles são seus filhos afinal. — Emma colocou o cabelo atrás da orelha, e se fez um silêncio,  as duas não sabiam direito do que falar. E sem duvidas gastavam toda sua energia tentando não pensar em como a outra estava absolutamente linda.— Eu vim buscar eles, porque é  minha folga. Mas como você está aqui eu vou ir fazer algumas coisas e de noite a Zelena me leva eles.— a loira ia virando para ir embora.

—Eu posso te pedir uma coisa?— a pergunta da morena atingiu Emma como uma maldita voadora na cara.

— Pode. — ela respondeu incerta se era aquilo mesmo que ela queria responder.

— Eu posso te dar um abraço? — Regina falou ainda ali encostada no sofá. E Emma apenas afirmou que sim com a cabeça.  E Regina entendeu sua mão para loira, que respirou fundo antes de pegar na mão da morena. — sua mão está  gelada.— ela comentou e trouxe Emma para perto. Elas se encaram, estavam tão perto. A morena olhou certeiramente para aquela imensidão verde e sorriu. Regina foi se aproximando calmamente, quase simulando a intenção de um beijo deixando Emma nervosa. Até que ela juntou o corpo e Emma ao seu. Colocou o cabelo da loira de lado para encaixar seu rosto em seu pescoço,  sentiu o perfume da loira que ainda era o mesmo do passado.— o seu perfume ainda é o mesmo.— Os lábios de Regina encostaram a pele de Emma a deixando arrepiada. A loira respirou fundo. Mas acabou abraçando Regina. A envolvendo também em seus braços. As mãos de Regina acariciavam suavemente as costas de Emma, até que uma de suas mãos subiu à sua nuca, e segurou de leve em seu cabelo e foi inevitável Emma se lembrar de um dos muitos beijos delas. E então se afastou. Regina fez questão de se afastar lentamente  deixando seus lábios ao alcance de Emma. Ela encarou mais uma vez as enormes esmeraldas e depois olhos para boca de Emma e sorriu.— Obrigada.

A MAFIOSAOnde histórias criam vida. Descubra agora