A MAFIOSA

2.3

- Como que eu não vou ficar puta ? - Robin argumentava com Alice que tentava acalmar ela enquanto ela dirigia para o suposto endereço de Kara.

- Amor você tem motivos para estar puta. Mais não precisa estar. Essa garota só quer desestabilizar as pessoas.

- E ela conseguiu. E vou colocar ela no lugar dela.

- Depois você fala que eu que não nego a raça Swan Mills. Você tá me saindo mais Swan Mills do que eu.

- Tenho certeza que suas mães fariam a mesma coisa.

- Provavelmente sim. E provavelmente minha mãe Regina bateria na Kara.

- Então.- Robin estacionou o carro. Enquanto isso, Kara estava em seu apartamento, inconsciente de que sua manipulação estava prestes a ser exposta. Ela estava confiante em seu plano para afastar Kate de Lilith, mas não contava com a determinação de Robin em proteger as mães e o relacionamento delas.

Ao chegar ao apartamento de Kara, Robin respirou fundo e tocou a campainha. Kara, surpresa ao ver Robin ali, tentou manter a pose, mas a expressão determinada da jovem indicava que aquela visita não seria amigável.

- O que você quer aqui, Robin? - Kara perguntou, tentando disfarçar a insegurança.

- Quero que pare com as mentiras e os joguinhos. Você está prejudicando minha mãe e o relacionamento dela com Kate. Isso vai acabar agora. - A voz de Robin estava firme, refletindo a determinação de proteger a família.

Kara, inicialmente, tentou negar as acusações, mas diante da evidência das mensagens e insinuações, suas defesas começaram a ruir. Robin, com paciência, explicou o impacto emocional que Kara estava causando em Lilith e como aquilo afetava toda a família.

- Se você realmente se importa com a minha mãe, pare com isso. Deixe-as em paz. - Robin olhou nos olhos de Kara, esperando que suas palavras tivessem algum efeito.

Kara, cedendo à pressão, finalmente admitiu suas ações. Ela revelou que a raiva por ter perdido Kate a motivou a tentar separá-las, alimentando a insegurança de Lilith. Robin, mesmo compreendendo a dor de Kara, não aceitou desculpas vazias.

- Se realmente amou minha mãe, então deixe-a ser feliz. Isso não é amor, Kara, é obsessão. - A jovem saiu do apartamento, deixando Kara para refletir sobre suas escolhas.

Percebendo a gravidade de suas ações, Kara abaixou a guarda e deixou escapar algumas lágrimas. Robin, embora mantendo a postura firme, percebeu a fragilidade por trás da máscara de manipulação de Kara.

- Eu não devia ter feito isso. Sinto muito, Robin. Eu estava cega pela raiva e pela dor, mas não queria machucar Lilith desse jeito. Eu sei que errei muito com a Kate no passado... eu só....- Robin, ainda cautelosa, respondeu...

- Suas ações têm consequências, Kara. Agora é hora de reparar o que você quebrou. Deixe Lilith e Kate em paz, e procure ajuda para lidar com suas próprias questões. Se você errou com ela no passado paciência. Hoje você não tem mais espaço para tentar ser alguém na vida dela.

Enquanto isso, Alice observava a cena em silêncio, consciente da importância de colocar um fim na situação para proteger a felicidade de sua sogra e Kate.

- Se cruzar o caminho delas novamente com más intenções, não hesitarei em agir de forma mais drástica. - Robin alertou, antes de se afastar, deixando Kara refletindo sobre suas escolhas.

O reencontro entre Robin e Alice no carro foi marcado por um silêncio tenso, mas ambas compartilhavam o alívio de terem confrontado a fonte do problema. Agora, a tarefa era reconstruir a confiança que Kara tentara abalar.