Cora já havia se cansado daquilo tudo a muito tempo, mas ela sabia que não tinha como pedir divórcio há uma pessoa como Henry, nada era simples com aquele homem.
A mulher subiu ao segundo piso da casa e se trancou em seu quarto, queria apenas chorar por não ter soluções cabíveis para sair daquele inferno com suas filhas.Zelena não era tão envolvida como Regina, mas tinha também sua parcela de sangue nas mãos.
Duas batidas na porta e Cora tentou se recompor, seu marido odiava a ver chorando, dizia que ela era o maldito elo fraco dos Mills. Cora nunca quis alguém como aquele homem, ela sempre quis alguém especial mas não teve escolha.
—Quem é ? —Cora perguntou se aproximando da porta antes de abrir a mesma.
—Senhora Mills. — a voz já lhe era certa, era Elsa uma das jovens promissoras de Henry, a filha fora do casamento, o lembrete diário de que Cora nunca fora mulher suficiente para ele, abaixo do todo PODEROSO Henry Mills dele vinham Regina, Zelena e Elsa. Regina era seu braço direito, como se fosse uma diretora executiva, ela executava todas as decisões do chefe, fazia com que todos os subordinados acatassem as ordens, e as vezes ela as tomava também e sua palavra era lei tanto quando a palavra de seu pai. Elsa era como uma presidente pode se assim dizer, era responsável por manter os operários na linha a qualquer custo. E Zelena era a consigliere de seu pai, ela era a responsável por julgar de forma imparcial e tomar as decisões de forma justa sem paixão, apenas focando na justiça, ela era o carrasco ou a salvação.—Queria apenas saber se a senhora está bem. — por mais que tentasse ter raiva da garota Cora não conseguia, afinal ela sempre foi muito cordial com ela.
—Eu estou bem. — Deu para ouvir a garota bufar e a sombra dela continuava ali, Cora conseguia ver perfeitamente por baixo da porta.
—Porque não abre a porta, podemos conversar um pouco, vai ser bom. — A simpática da garota era uma dúvida constante na cabeça de Cora, ela nunca sabia se podia confiar, assim como suas filhas ela tinha cargo de confiança de Henry.—Eu não estou aqui como filha dele, nem como empregada, sou só eu, a Elsa.— Cora respirou fundo antes de abrir a porta, e assim que o fez a garota sorriu, e entrou no quarto, e Cora tornou a fechar a porta. Foi até sua cama e se sentou. Elsa andava pelo quarto observando tudo, e Cora não entendia, até que a garota se aproximou de um movel e começou a mexer e tirou um pequeno objeto o jogou no chão e pisou sob o mesmo. —Por algum motivo seus pensamentos são importante para ele.
—Ele apenas me tem como um animal de circo, sou apenas pra exposição e para tomar um tiro em seu lugar.
—Não consigo conceber que ele não sinta nada pela senhora.
—Você é uma das muitas provas de que eu nunca fui nada para ele. Apenas gerei suas filhas, lhe dei meu nome, é a herança de uma família de malditos mafiosos.
—Ele é homem.
—Isso não é justificativa suficiente para não prestar. — A mulher ficou inconformada com tanta merda que passava em sua cabeça.— As vezes quero testar ele até seu limite para que ele mande você para me matar e acabar logo com isso.
—Ele não seria capaz disso.
—Ele era trinta anos mais velho que eu, se casou comigo adolescente. Me engravidou com 15 e depois com 16, do que ele não teria coragem ?
—Eu não seria capaz disso.
—Aí seríamos duas mortas.— Cora era conhecida por sua beleza, seu traços delicados, pele impecável, seus cabelos castanho avermelhados que contrastava com seu batom sempre vermelho. Elsa se pegou admirando demais a mulher, e aquilo já estava se tornando um vício, um vício tremendamente perigoso. Elsa era jovem, linda e tinha um vício pela mulher de seu pai e chefe.
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A MAFIOSA
RomanceAs realidades impostas a nos nem sempre são aquela com a qual sonhamos, mas as vezes de tanto ter aquela realidade imposta, ela acaba se tornando normal. Regina Mills tinha sonhos, tinha vontades, mas todas essa baboseiras como dizia seu pai, foram...