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Regina estava bem depois dos últimas acontecimentos, pode se dizer que até recuperada de toda a merda que Elsa tinha causado em sua vida e agora tinha uma nova médica.

— Você se sente pronta para falar sobre a conversa de vocês?

— Sim, na verdade eu já falei dessa conversa com minha esposa, e ela me ajudou a por para fora.

— Isso é  bom  Regina.

— Bom teve, esse dia, aonde eu fui visitar a Elsa na prisão. Eu precisava entender porque ela se deu ao trabalho de colocar aquelas coisas na cabeça da minha esposa. O que ela ganharia com aquilo. Porque infelizmente  se teve algo que aprendi com meu pai e que se alguém faz alguma coisa pra você alguma coisa ela queria ganhar. Então eu fui e simplesmente  perguntei porque.— Regina se lembrava perfeitamente em sua cabeça  daquele momento, Elsa estava com os olhos vermelhos. Olheiras enormes, estava algemada a olhando gruda na grade, parecia um animal.— E ela me disse que nunca nada foi justo. Que ela não teve uma mãe que amou como eu tinha, ela nunca foi o braço direito de nosso pai como eu era. Nunca foi a irmã querida como eu era por Zelena. E aí para completar eu podia ser eu, porque consegui dar a volta no nosso pai e me casar com a mulher que eu queria.

— Ela admitiu o porquê se envolveu com sua mãe?

— Ela deixou bem claro que nunca amou minha mãe  ou a minha irmã Abby, ela só queria uma chance de tomar os negócios da família, que vieram do lado da família da minha mãe,  então se casando com ela tendo o nome dela seria mais fácil. E ela fez tudo de caso pensando. Todo o relacionamento com minha mãe. Ela me disse que minha mãe  era uma presa fácil louca por um pouco de sexo e alguns orgasmos. Mas ainda sim ela se sentia diminuída, porque mesmo eu dentro da cadeia, eu continuava presente no dia a dia dela, ela disse que fez amizade com Emma e até tentou dormir com ela uma vez que ela estava bêbada. Ela estava  começando a perder a paciência. Já não aguentava mais não ser quem ela realmente era. Aí ela disse que tudo piorou quando eu saí, a intocável Regina Mills como ela falava. Ela disse que eu era uma maldita praga que ela tentou aniquilar se todos os jeitos possíveis.

— Aniquilar?

— Sim, ela confessou que foi ela quem mandou cada pessoa para dentro presídio para me matar, e que foi ela que colocou o guarda que me violentou lá dentro. E que ela esperava que eu morresse lá dentro, mas como uma boa praga que sou eu não morri. Sai, e recuperei esposa e filhos. E isso a deixou louca. Porque ela sempre se sentiu atraída por Emma e não tinha como ter uma chance com ela comigo viva. Eu sei e loucura tudo isso— Regina falou pela cara da psicóloga.

— Como ela conseguiu infiltrar essas pessoas lá?

— Com o nome da minha mãe em suas costas, os nomes certos e sendo uma policial corrupta foi fácil ela levantar a máfia novamente, e comandar tudo como ela sempre quis. E colocar meia dúzia de pessoas por mês na cadeia era fácil. Ela prometia o básico, se me matassem ela os tirava da cadeia e dava cargos a eles.

— Ela falou isso tudo apenas pra você ?

— Ela aceitou que tudo fosse gravado. E ela deixou bem claro que se não fosse condenada a morte ela sairia e mataria minha família um a um.

— E a máfia?

— Ela diferente do meu pai, não tinha honra e nem palavra, e entregou todos para serem presos. E com ela morta os poucos que sobram conhecem bem meu passado e não se atreveriam a encostar um dedo se quer na minha mulher ou nos meus filhos ou em qualquer um da minha família.

— E como você está com tudo isso?

— Ela era doente, uma maldita psicopata viciada em poder e sangue. Não havia reabilitação para ela. O único caminho era o que foi tomado. Mas eu estou bem, porque agora finalmente eu sinto que estou em total segurança. E no fundo a desconfiança que ela gerou na Emma foi positiva, porque conseguimos construir uma relação melhor apartar disso, nos estamos muito mais unidas, conseguimos conversar muito melhor e expor os problemas e pontos que precisamos. Minha relação com Henry também  está ótima assim como com Alice. Nos conseguimos conversar mais, brincar mais e agora que realmente me sinto parte deles. Não me sinto mais estranha.

A MAFIOSAOnde histórias criam vida. Descubra agora