Capítulo 35

14 5 0
                                    

Era de manhã e Sophie, Beatrice e Thomas estavam durante o café da manhã quando Marina chegou correndo e entrando na casa, Sophie assustada perguntou:

-O que houve dona Marina?

Marina afobada disse:

-Alice está passando muito mal, vim buscar ajuda, não sei mais o que fazer, ela não come nada desde ontem a noite, está cansada e não para de tremer.

-Ó céus, devemos ir ajudá-la.- disse Sophie.

-Você não Sophie, eu vou com Marina e Thomas ficará aqui com você.- disse Beatrice, preocupada com a amiga que desde a noite anterior estava se sentido enjoada.

-Beatrice tem razão Sophie.- concordou Thomas.

Logo depois Beatrice e Marina saíram, Sophie ficou ainda mais aflita, mas concordou que era melhor ficar em casa. Chegando na casa de Marina, Beatrice foi até Alice que estava deitada na sua cama:

-Ah querida, o que houve?

-Bia! Pedi para mamãe não lhe chamar, não queria que me vissem doente.

-Espere, o que disse? 

-Que eu...

-Chamou Marina de mãe, não foi?

-Sim, pensei bem e acho minha mamãe de verdade não se importaria, você acha que ela se importaria?

-Não, não de forma alguma, fico feliz por chamar Marina assim, creio que ela também tenha gostado muito.

-E como gostou, ela até chorou, acredita?

-Acredito é claro, agora, sua mãe me disse que você não come nada desde ontem, precisa comer Alice.

-Sei que preciso Bia, mas não consigo, a comida não desce.

Marina apareceu com um prato cheio de sopa dizendo:

-Olha o que preparei para você querida, Charlotte me ajudou e ficou uma delícia, quer experimentar?

Alice, com ajuda de Beatrice e com o apoio de Marina conseguiu tomar quase toda a sopa.

-Parabéns querida, viu como você conseguiu? - disse Beatrice.

Depois Alice pediu para que Beatrice a levasse até a janela, ela não conseguia andar então Bia a carregou até a janela:

-Aqui é lindo não é Bia?

-É sim, muito lindo.

-E como vai Sophie?

Beatrice não queria contar a Alice sobre os enjoos de Sophie, para não preocupar Alice, então ela apenas disse que ela estava bem.

-Adoro Sophie, ela é como uma princesa, você também é, meu sonho é ser uma princesa, acho tão lindo.

-E você é querida, uma linda princesinha.

-Não tenho certeza disso, mas obrigada.

Um tempo depois Alice disse:

-Acha que eu vou voltar a correr Bia?

-Claro que vai, só está tendo um mal estar, logo você vai voltar a correr pra todo canto.

-Não sei Bia, talvez esteja na hora deu, você sabe.

-Não fique pensando assim Alice, logo você vai melhorar.

-Tomara mas se eu não melhorar você pode fazer algo pra mim?

-Claro, diga.

-Cuide de Charlotte, sei que ela é minha irmã mais velha mas somos a família uma da outra e mesmo tendo Marina e os outros irmãos, não é a mesma coisa sabe.

-Entendo, prometo que cuidarei dela, agora que você já comeu e está melhor vou voltar para casa, mas se você quiser eu fico mais.

-Não, pode ir, estou cansada, mas tudo bem, diga para Sophie me visitar depois.

Sophie estava em casa ao lado de Thomas, muito enjoada, e muito preocupada com Alice, que era muito importante para ela:

-Acha que ela vai ficar bem Thomas?

-Alice é forte, creio que ela ficara melhor.

-Que Deus te ouça, se Bia pelo menos chegasse logo.

Beatrice estava de saída quando viu Charlotte chorando no jardim  foi até ela:

-Ei Charlotte, tudo bem?

Charlotte disse:

-Ela não pode ir Bia.

Beatrice abraçou Charlotte e a consolou dizendo que tudo ficaria bem e que ela nunca ficaria sozinha, depois Beatrice voltou para casa e logo Sophie perguntou:

-E aí, como ela está?

-Bem na medida do possível, está cansada e sem forças, mas conseguiu comer e melhorou um pouco, mas não  está conseguindo andar.

-Pobre Alice.

-Bom, agora que você chegou Beatrice, acho melhor eu ficar com minha mãe e com Alice em casa, Charlotte não conseguirá ajudar mamãe e ver Alice doente, se incomoda deu ir Sophie?- disse Thomas.

-Não, claro que não, pode ir tranquilo.

Thomas saiu e Beatrice perguntou a Sophie:

-E você como está? Os enjoos melhoraram? 

-Um pouco.

-O que será que você tem? 

-Deve ser só um mal estar.

-De qualquer maneira é melhor chamarmos um médico.

-Pode ser, mas vamos esperara um pouco, se eu não melhorar chamamos um, está bem?

-Tudo bem.

Em busca da liberdadeOnde histórias criam vida. Descubra agora