Extra 3: Arashi

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Oi, eu queria agradecer ao carinho e amor que recebi nos comentários do capítulo passado (o extra da Naomi), eu acabei demorando horrores pra responder, mas digo uma coisa...morri de amor, enfim venho aqui entregar pra vocês o extra do Arashi. Eu gostei muito desse estilo e espero que vocês curtindo tanto quanto eu.

beijinhos e boa leitura.

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O som da chuva do lado de fora no grande prédio fazia um barulho alto soar. Os pingos grossos da chuva e as temperaturas baixas da época de outono fazia todo aquele ambiente parecer estranhamente cansativo e lento. A chuva batendo nas janelas grandes, as paredes cinzas do grande prédio e as inúmeras papeladas de casos não resolvidos fazia todos os funcionários da delegacia de polícia soltarem um suspiro muito alto e triste. Quase como se suas almas estivessem escapando dos seus corpos.

Os membros daquela divisão estavam sentados na mesa de reunião, todos cansados e exaustos daquela semana estranhamente cheia de crimes. Alguns deles faziam parte da "mente pensante" e os outros faziam o trabalho de campo, indo prender bandidos, procurar pistas ou seja lá o que seus superiores mandassem fazer.

- Eu declaro esse cara culpado...- Mashirao resmungou jogando uma papelada na mesa e comendo o seu quinto copo de lamen do dia.

- Baseado em...?

- Veja a cara dele! Porra...aposto que ele que matou a mulher...que cara de bunda...

- Pra mim ele parece meio derretido. - Momo comentou tomando mais um gole do café extremamente ruim da cafeteria.

- Não tem como ele ficar com um rosto "humano" depois de levar uma surra dele. - Jiro.

- Ohh! É verdade, esse cara é um dos principais suspeitos, certo? E foi ele que o encontrou, né? - Mashirao respondeu.

- Na verdade ele é "O" supeito, dizem que ele foi pego no ato...ele tá com a prisão certa já, mas parece que ele é rico ou algo assim e tá atrasando o nosso trabalho...- Jiro continuou falando.

- Merdinhas assim não ficam muito tempo. - Momo suspirou olhando a papelada de um outro caso.

- Esse vai, vocês sabem...ele confessou o crime e ainda disse onde estavam os outros corpos...o pai tá tentando livrar ele, mas o comissário não vai deixar, e vocês sabem que o juiz desse caso é casado com uma mulher ômega?...e já que o suspeito tava matando mulheres ômegas, então...ele já tá lascado. Sem falar que ele não iria se atrever a continuar vivendo normalmente sabendo que o demônio esverdeado marcou ele. - Jiro disse se sentando ao lado de Momo.

- Sério? - Tokoyami perguntou, se sentindo muito animado de repente.

- Sim! Eu soube que...- Jiro parou de falar bruscamente quando o som alto da voz de Toga soou.

Toga e Debi falavam alto sobre o novo caso que eles haviam pegado, e logo atrás deles, estava Bakugou Arashi, conhecido como demônio esverdeado, que andava casualmente vestido um suéter preto e uma calça escura social e falava no celular com a voz baixa. Os três sempre estavam juntos, Arashi era o superior, enquanto que Toga e Debi eram seus subordinados. Talvez por ser um ômega dominante, enquanto que Toga e Debi eram alfas, fazia com que os três conseguissem conviver bem, já que de uma forma natural a dominância do Bakugou fazia ambos sempre tentarem agradá-lo resolvendo os casos com agilidade e competência, embora no final Arashi sempre soltasse apenas falava "Apenas cumpriu sua obrigação em mandar alfas estúpidos pra cadeia.".

O ômega havia chegado ao posto rapidamente. Ele era inteligente, forte, com espírito de liderança nato, sabia lutar, e o melhor de tudo...sua dominância ômega era tão forte que nem mesmo o cheiro de alfas dominantes conseguiam mexer com ele. Um ômega dominante de 1. 63 fazia mais do que qualquer outra pessoa daquela divisão.

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