love of my life

Gravidez

Existiam poucas coisas no mundo fora do círculo amigos e família que Katsuki Bakugou, de fato, gostava, a lista de coisas que odiava chegava a ser bem grandinha, desde acordar cedo até a forma como as pessoas mastigavam. E as listas de coisas que amava? Bem, essa era bem peculiar, ela era estranhamente limitada a uma pessoa em especial, o seu ômega.

Amava Izuku, amava o cabelo cacheado de Izuku, amava o cheiro de Izuku, amava o sabor do beijo de Izuku, amava amar Izuku e obviamente a coisa que mais amava no mundo, abraçar Izuku e sentir o seu filhote na barriga do amado, definitivamente aquela era a coisa que mais amava no mundo. Amava sentir o seu ômega cheio carregando o filhote deles, a melhor sensação do mundo, diga-se de passagem.

Katsuki acariciou levemente o cabelo ondulado do amado, Izuku estava dormindo como pedra, havia sido uma noite cansativa, a grande barriga de seis meses do marido estava começando a dar problemas para o pequeno ômega, principalmente na hora de dormir, Katsuki até tentou mandar força para o ômega através da marca que havia dado ao pequeno durante a lua de mel, mas mesmo assim não havia surtido tanto efeito.

Katsuki deitou-se levemente pelo corpo do ômega, e distribuiu beijos pela face do amado e pelas costas nuas, acariciando a barriga grande, queria deixa-lo dormir, mas eles tinham compromissos hoje.

- Deku, precisa acordar. - Katsuki disse beijando os lábios do amado repetidas vezes.

- Humm...não. - Izuku se espreguiçou manhoso e virou o corpo para o lado oposto.

- Chá revelação, lembra? - o alfa soltou sentando na cama.

- Tô 'cordado. - o esverdeado disse sentando-se na cama preguiçosamente ainda com os olhos fechados.

Poderia até estar cansado, mas jamais perderia aquele momento.

[...]

Bakugou e Midoriya já tinham plena ciência que deixar as preparações nas mãos de Uraraka e de Shoto seria a mesma coisa que encomendar uma festa de 1°classe para algum artista famoso, mas nem em 1 milhão de anos, eles imaginaram que os amigos teriam coragem de fazer algo tão extravagante.

- Ei, duas caras, você pode me dizer o porquê dos carrinhos de bate-bate? - o loiro perguntou colocando o braço por cima do ombro do seu Midoriya.

Shoto fez um bico nos lábios enquanto segurava uma pequena filhota beta adormecida no colo.

- Meu Yuki gosta, ele deve estar brincando em algum desses com Iida. - Shoto beijou a testa da pequena bebê. - E tem muitas crianças nas famílias de vocês dois, sem falar dos filhos dos colegas de trabalho também.

Katsuki respirou fundo, sabia que o bicolor tinha fama de organizar número 1°, mas achou que o ômega não iria exagerar já que havia acabado de dar a luz a pequena Sakura, bem, ledo engano o seu, Todoroki Shoto jamais organizaria algum evento sem saber que havia deixado às pessoas extremamente encantadas.

- E por que as 20 barracas de comida se tem garçons? - agora foi à vez de Midoriya perguntar enquanto passava levemente os dedos pela própria barriga.

- Essa ideia foi minha. - Uraraka falou se aproximando dos amigos. - Gosto do conceito de festivais e os garçons são para as bebidas.

- O seu conceito vai pagar a festa, madame? - Disse Katsuki.

- Pare de ser mão de vaca, Izu-chan disse que você foi promovido.

- Eu fui, mas não adianta nada se meu nome ficar sujo, né.

- Calminha, amor. - O esverdeado se colocou nas pontas dos pés e beijou levemente os lábios do marido. - Que tal irmos passear no nosso "festival"?