Capitulo 3- Feyre

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(não se esqueçam de comentar e votar isso ajuda demais a incentivar a autora a continuar postando, boa leitura)

O jantar foi tão empolgante quanto eu imaginei que seria. Ianthe não parava de falar em como o álbum estava ficando bom, o que é claro, me deixou muito feliz por Tam. Lucien mal falava,  focado demais no que quer que ele via no celular. E Tam estava la, sorrindo para os paparazzi e dando autógrafos aos fãs. Eu fiz o  máximo para oferecer as câmeras meus melhores sorrisos. Ao menos a comida era boa.

Tamlin me jurou noite passada que ia compensar o tempo perdido, que logo quando terminasse de gravar o álbum nós nos casaríamos e teríamos todo o tempo do mundo para ficarmos juntos. Eu acreditei nele, tinha que acreditar.

Tomamos o café da manha juntos e ele mesmo me levou até a galeria.

-Você não vai entrar?- perguntei enquanto ele encostava o carro na porta da galeria.

-Não posso Feyre, Ianthe esta me esperando no estúdio, mas prometo a você que ainda essa semana eu venho te visitar- disse dando um beijo na minha bochecha, mas ainda encarando o celular. Respirei fundo.

-Te vejo de noite?- perguntei enquanto pegava a bolsa e saia do carro. Sabia que não devia esperar que ele almoçasse comigo.

-De noite, sim, estarei em casa a noite. Prometo- ele ergueu o olhar do celular para olhar nos meus olhos. Seus olhos verdes esmeralda me lembravam a primavera -Eu te amo.

-Eu te amo também- respondi e sorri. Ele retribuiu o sorriso e deu partida. Peguei minhas chaves e abri a galeria. Ressina só chegaria mais tarde, ela me avisou por mensagem mais cedo naquela manhã. Então eu liguei as luzes guardei minha bolsa nos fundos e abri a galeria.

Ao longo da manhã recebi duas mulheres, irmãs, que estavam à procura de um quadro para presentearem a mãe. Algumas ligações para encomendas de pinturas e esculturas e pessoas ocasionalmente entrando para apreciar as obras, ate que alguém entra na galeria.

-Feyre, sou eu, Ressina- fala minha sócia fechando a porta e amarrando o cabelo.

-Ah oi- cumprimento do meu lugar de sempre do balcão.

-Me desculpe o atraso- falou enquanto deixava suas coisas nos fundos e vinha se recostar ao meu lado.

-Sem problemas o movimento está tranquilo- tranquilizei ela.

-Mas mesmo assim me desculpe, eu fico com o horário do almoço-

-Não vai ser necessário Ressina- tinha trago meu almoço de casa e comeria nos fundos.

-É sim! Você pode ir a lanchonete que abriu na esquina, não aguento mais ver você almoçando nos fundos- falou apontando para a porta que dava pro local onde eu geralmente almoçava -agora me fale, como foi seu jantar?- vendo que ela não iria me deixar ficar para o almoço, respondi.

-Foi...agradável- disse procurando parecer o mais feliz possível.

-Mentirosa- Ressina revirou os olhos mas não teve tempo de continuar seu julgamento pois o telefone do balcão tocou e ela foi logo atende-lo.

-Alô, Galeria Noite das Artes, como posso ajudar?- cumprimentou. Voltei meu olhar para a porta bem a tempo de ver um homem se aproximando da porta e adentrando a galeria.

Ele era lindo, por deus, o homem mais lindo que ja havia visto. Sua pele marrom bronzeada, o rosto perfeitamente formado, com as maçãs do rosto lindamente angulares, nariz reto e lábios carnudos. Os cabelos tão pretos que eram quase azulados e os olhos, pelo amor de todos os deuses, eram violetas e brilhavam como estrelas. O homem estava vestido de preto da cabeça aos pés, o blaser escondia o que eu poderia garantir serem braços musculosos.

Real World - ACOTAR FeysandOnde histórias criam vida. Descubra agora