Capitulo 30- Feyre

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(não se esqueçam de comentar e votar isso ajuda demais a incentivar a autora a continuar postando, boa leitura)

Quando me vi no espelho, mal podia acreditar no que era refletido.

Eu havia percebido que minhas olheiras haviam desaparecido e de que tinha ganhado mais peso mas agora ao me olhar com o vestido eu nunca me senti mais bonita.

Nualla e Cerridwen tinham feito um trabalho incrível. Elas deixaram meu cabelo solto sobre meus ombros e fizeram leves cachos, dando volume. No topo da cabeça a tiara brilhava, constrastando com meu cabelo castanho-claro. No meu rosto elas foram sutis, algumas batidinhas de pó e corretivo, um batom nude nos meus lábios carnudos, um pouco de blush na bochecha e um leve esfumado escuro nos olhos junto com a máscara de cílios que faziam meus olhos cinzentos se destacarem. E um pontinho de iluminador no nariz, um charme eu diria.

Quando era noiva de Tamlim e ia para eventos sempre enchiam a minha cara de maquiagem, Ianthe fazia questão de sempre apontar os pontos errados no meu rosto e corrigi-los. Agora era como se a maquiagem apenas ressaltassem meus traços. E sendo arrogante da minha parte, não achava que precisava de maquiagem e que ela apenas foi adicionada pela ocasião porque o vestido...

Ele tinha se encaixado perfeitamente no meu corpo e me vendo nesse momento, me sentia uma estrela cadente. Cada curva minha era ressaltada da maneira mais graciosa possível. Apesar de quando mais nova ter ouvido insultos de Nestha referente a minha aparência eu gostava da forma do meu corpo, e gostava ainda mais depois que iniciei a academia mas o vestido me fazia pela primeira vez, não querer desviar o olhar do meu reflexo. Tinha certeza de que nunca havia vestido nada mais lindo.

Dou uma voltinha. A fenda na saia não atrapalha meus movimentos, muito menos a saia, tudo tinha sido feito com a maior precisão. O que é ótimo considerado o fato da minha falta de experiência com saltos altos. O que eu calçava agora era fino, na frente fechado e uma cordinha no tornozelo. Foi um dos pouquíssimos sapatos arrumados que eu não havia me desfeito e tanto eu quando as gêmeas achávamos que combinavam com meu vestido.

Logo depois as gêmeas vão embora e eu me despeço delas dando um abraço em cada uma. Não muito tempo após o interfone toca avisando que o motorista está esperando no estacionamento e que Amren já o havia liberado de alguma forma, não contestaria as formas de trabalho dela. Pego apenas o meu celular e desço.

Tenho que segurar o vestido para que a barra não encoste no chão do elevador e quando chego no estacionamento tem uma limousine a minha espera e esperando ao lado da porta um homem de mais ou menos meia idade, cabelos pretos e óculos escuros. Meu chofer está noite.

Ele abre a porta eu o agradeço e entro, logo ele me informa que seu nome é James -o que não me impressiona nem um pouco considerado que todos esses funcionários de gente chique se chamam James- e dá partida no carro.

Quando sai do estacionamento eu me aproximo da janela e olho para o céu, já totalmente escuro e com as estrelas brilhando. A sensação de estar dentro de uma limousine era estranhamente confortável, podia entender porque os ricos gostavam tanto delas. Apesar de ainda preferir eu mesma me conduzir pela cidade.

Aa calçadas das ruas estavam amontoadas de pessoas indo em diferentes direções. Umas com celulares nos ouvidos, outras com fones, algumas apenas apreciando o barulho movimentado da
cidade grande.

Eu olho pra frente e vejo James pelo retrovisor, impassível. Além das formalidades casuais ele não me forneceu nenhuma informação sobre o local que seria o evento. E apesar de já saber que ele deve ter caso pensado com Rhys e suas surpresas, eu pergunto.

-James, o senhor poderia, por favor, me dizer exatamente para onde estamos indo?- James nem mesmo parece pensar na minha pergunta mas sorri condescendente.

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