Capitulo 11- Feyre

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(não se esqueçam de comentar e votar isso ajuda demais a incentivar a autora a continuar postando, boa leitura)

-Eu não preciso de uma escolta sabe- disse a Rhys enquanto estávamos nos dois na frente da portaria do meu antigo condomínio, encostados cada um no seu carro, ele tinha passado na galeria e rapidamente eu peguei meu carro e segui até aqui.

-Você me pediu pra vir com você- ele diz.

-Pedi pra me levar até a galeria, não até aqui- rebato.

-Então é por minha causa que ainda não entrou la?- ele indica com o queixo a entrada do condomínio. Balanço a cabeça

-Eu tenho que fazer isso sozinha- admito, mais pra mim do que pra ele. Ele solta um risinho.

-Tamlin está fodido- fala baixo, a voz está coberta de rancor.

-Fala dele como se já o conhecesse, como se não gostasse dele-

-Ah eu conheço, e definitivamente não gosto dele- diz.

-Porque?- não consigo manter a curiosidade.

-Estudávamos juntos, ele foi por um tempo o namorado da minha irmã- a sua voz assume um tom nostálgico e ríspido -eles terminaram quando ela descobriu que ele a traia com uma das líderes de torcida do colégio-

Meu coração se aperta com a descoberta do fato, ele nunca havia me contado sobre ela, e porque contar? Afinal não seria vantajoso pra ele revelar o porque a relação acabou. O que me trouxe ainda mais certezas sobre o caso de Tamlin e Ianthe não ter sido um deslize. Não sabia o que responder a ele, a raiva que transbordava dos olhos de Rhys, imaginei como a irmã dele se sentia com relação a isso. Ele me poupa de ter que responder algo

-Mas já que se insiste tanto, eu vou indo, use hoje e amanhã pra arrumar a sua mudança, no dia seguinte é a nossa reunião com Mor- sua voz volta a casualidade arrogante de sempre.

Mor, a prima e estilista chefe, nós discutiríamos sobre a coleção que eu desenharia. Já tinha algumas ideias em mente mas tudo ainda muito bagunçado.

-Até mais vizinha- ele diz enquanto entra no conversível.

-Não me chame assim- me viro para a janela do seu carro.

-Então até mais, Feyre- ele pisca um olho e dá partida no carro antes que eu possa lhe dar uma reposta.

Suspiro e entro no meu carro, o porteiro me deixa passar, o que é um indício de que Tamlin ainda não barrou meu nome, bom por hoje. Paro à uma esquina da mansão para mandar uma mensagem para Alis.

"tem alguém na mansão?" sua resposta é quase automática.

"Lucien está aqui" Alis tinha me mandado mensagem no dia anterior, ela já sabia o que tinha acontecido e eu disse a ela que não moraria mais na mansão.

"separei as roupas e coisas que pediu, mas ainda assim duvido que ele não perceba que veio até aqui ou que eu sai com uma mala cheia das suas coisas" Imaginei isso, mas fiquei aliviada em saber que apenas Lucien estava na casa, não saberia o que fazer se tivesse que lidar com Tamlin.

"eu vou ai eu mesma buscar a mala, dou um jeito em Lucien, obrigada por ter organizado tudo"

"pode vir" foi a sua única réplica.

Volto a dirigir e estaciono na frente da mansão. Conto a tabuada pra acalmar meu coração e saio do carro. Pego a chave do bolso e abro a porta, a primeira coisa que eu vejo é uma Alis de expressão séria encostada no corrimão da base da escada, uma mala ao lado e uma sacola nas mãos. Alguns outros funcionários, vejo, estão aprumados na porta que dá para o salão, com certeza ansiosos para ver a confusão.

Real World - ACOTAR FeysandOnde histórias criam vida. Descubra agora