Capitulo 24- Feyre

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(não se esqueçam de comentar e votar isso ajuda demais a incentivar a autora a continuar postando, boa leitura)

Agora estávamos eu, Mor, Amren e Rhys em uma sala de reunião, a mesma sala em que deu inicio a todo esse projeto. Mas agora tudo estava diferente, eu estava diferente. A reunião não seria mais o inicio de uma ideia mas a conclusão dela e claro, não ficaríamos sozinhos por muito mais tempo. Logo Keir entraria por aquela porta.

Rhys estava com sua túnica chique de sempre mas agora se sentava na cabeceira da mesa, porque ali, quando Keir chegasse ele teria que deixar muito claro quem estava no controle.

Eu estou sentada a sua direita. Com uma calça jeans, uma blusa azul e um blaser preto. Apoiado na mesa a minha frente tinha alguns papeis com documentos. Mas duvidava que fosse precisar mostrar qualquer um deles. Só os havia trago para me dar o que olhar enquanto contenho minha ansiedade e nervosismo.

Amren, sentada a esquerda de Rhys estava indiferente a todos como sempre, Mor ao seu lado usava um terninho preto, seus cabelos dourados caiam por sobre o ombro, estava linda, mas tensa. Eu também estava tensa por ela, ainda sentia uma ansia enorme sempre que lembrava que Keir é seu pai e que havia contribuído para as agressões do ex-noivo de Mor.

Nenhum de nós falava nada e eu silenciosamente desejava que Cassian estivesse aqui, ele sempre preenchia o silêncio com alguma provocação, piada sem graça ou uma conversa descontraída. Faço uma nota mental de nunca mais reclamar de suas piadas.

Arranhando um pouquinho a garganta, me viro para Rhys.

-Seu pai quem te ensinou a administrar a empresa?- pergunto tanto por querer preencher o silêncio quanto por curiosidade. Rhys parecia que havia nascida para aquilo, administração e negócios. E era bom no que fazia.

-Em parte- responde, a voz comedida de sempre -meu pai era bom nisso. Mas tinha muitos hábitos ultrapassados, a forma como cuidava disso daqui era quase como uma ditadura. Nunca quis fazer desse jeito, não é justo com os funcionários, aqueles que ele considerava inferiores são os que mais trabalham. E uma empresa não se comanda sozinho-

Não me surpreendo nem um pouco por isso, era Rhys afinal. Sempre fazendo o que acha que é certo e justo, lutando por aqueles que não tem como o fazer por si só. Uma onda de orgulho incha meu peito.

Rhys não centralizava poder ou dispensava funcionários de base -esses na verdade era os que mais valorizava- De fato ele não se parecia nada com o pai nesse quesito.

-Entendi- faço uma pausa -Acho que conseguiu o que queria, você faz um trabalho excelente aqui Rhys-

Rhys me lança um sorriso preguiçoso.

-Excelente é? Vou adicionar isso a lista de elogios que você me dá, está ficando tão extensa que tenho que anotar- debocha.

-Ah- cantarolo. Feliz em entrar nos seus joguinhos, era fácil e estranhamente satisfatório fazer isso, poucas coisas eram difíceis se tratando da minha relação com Rhys, as coisas simplesmente fluíam -Não maior que a lista de elogios que você me dá, no entanto-

-Com certeza não- seu sorriso se alarga.

E Mor que eu achava estar absorta nos seus próprios pensamentos solta o que parece ser um bufo de uma risada. O que é ligeiramente interrompido por um barulho vindo da porta. Todos inclusive Amren- se ajeitam na cadeira, todos fechamos a cara. O ar descontraído de segundos atrás já morto.

Um homem de meia idade, loiro, de olhos castanhos que já possuíam rugas e uma carranca entra na sala, a semelhança com Mor é alarmante. Keir.

Real World - ACOTAR FeysandOnde histórias criam vida. Descubra agora