🐷 7° Capítulo 🍼

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👨🏻‍⚕️ Gabriel 💠

Olho para Ayla percebendo esta mais calma agora, não chora mais, só escuto o fungar de seu nariz. Mas não a tiro do meu colo, sentindo ela aperta meus braços ainda, fingo que é só por isso que não a soltei.

E não porque eu estou amando senti-lá em meu colo, me abraçando apertado, sentindo sua respiração fraca em meu pescoço. Parece que está quase pegando no sono agora, então respiro fundo e digo:

- Você quer tomar um banho bebê - ela murmura algo que entendo como não - Você tomou banho de manhã?

Ela murmura um não de novo.

- Então precisa tomar banho agora, para ficar cheirosinha e quentinha para dormir - digo calmo.

- Ayla não quer sair do colo - diz, me apertando mais forte.

- Vamos fazer assim, você toma seu banhinho, e quando acabar você dorme no meu colo.

- Plomete? - pergunta tirando seu rostinho do pescoço.

- Prometo - falo, vendo suas bochechas vermelhinhas.

Ela se sacode em meu colo, tentando descer, coloco ela no no chão e vejo ela ir em direção ao guarda roupa que fica na parede das escadas. Pega um pijama e vai em direção a uma porta que tem no quarto, provavelmente que dá em direção ao banheiro.

Acho que ela vai me deixar só, mas ela volta, vai em direção aos ursinhos que fica perto da cama. E pega uma ovelhinha de pelúcia o trazendo em minha direção.

- Toma, - olho para ela confuso, pegando a pelúcia - Carlinha vai te fazer companhia enquanto tomo banho.

Vejo ela ir em direção ao banheiro e fechar porta, depois de alguns segundos escuto o chuveiro ser ligado. Ainda estou parado no mesmo lugar, estático com o que acabou de acontecer, tentando entender como Ayla pode ser tão fofa.

Olho ao redor, entendendo porque ela chama de casinha, ela mora no porão, que tem um cômodo e um banheiro. Me sinto irritado por não ter pelo menos uma janela no lugar onde ela chama de casa.

Ayla merecia mais do que isso, céus, Ayla merece o mundo para ela...

Vejo as paredes rosa ao meu redor, a cozinha minúscula e simples, mas tão fofa como Ayla. Me sinto mais irritado por ver que ela dorme em um colchão no chão, sem uma cama descente para ela.

Mas não tenho certeza se é porque ela não tem condições de comprar uma, ou porque ela não quis. Sra. Joana disse que Ayla trabalha na área financeira do restaurante, me pergunto como funciona, se ela recebe salário, ou só um teto para morar.

Nunca achei que me sentiria irritar com a Sra. Joana, uma senhora de idade avançada que é um amor de pessoa. Mas deixa Ayla viver sozinha no porão...

- Acabei Gabliel - a olho vendo ela sair saltitante do banheiro, parecendo mais confortável com minha presença - Agola estou cheilosinha.

- Estou vendo - digo vendo ela com um pijama minúsculo vindo em minha direção.

- Carlinha te fez companhia dileito? - balanço a cabeça, tentando não olhar para seu corpo de uma maneira errada, sabendo que ela é só um bebê - Pur que ficou palado no mesmo lugar? Podia ter sentado na mesinha da Ayla.

Olho para ela, seus olhos inocente não percebendo que estou tentando fazer de tudo para lembrar que ela é um bebê. Ela continua me encarando, respiro fundo, tentando me concentrar em respondê-la.

- Carlinha disse que não posso mexer em nada - falo apontando para a pelúcia ainda em minhas mãos. Sorrio ao ver seus olhos brilharem pela o que eu disse.

- Que feio Carlinha, vai ficar de castigo por ser sem educação com o Gabliel - diz brava, pegando a pelúcia da minha mão e levando para o canto do quarto - Não vai dormir comigo hoje, e espelo que não faça mais isso.

Diz deixando a Carlinha, a ovelhinha de pelúcia, sentado no chão. Ela abre um armário da cozinha, vou em sua direção curioso, vejo que dentro do armário tem um frigobar, ela pega uma caixa de leite e fecha o frigobar e depois o armário.

Ela me olha com as bochechas vermelhas, a olho sorrindo, tentando entender porque está com vergonha.

- Sua cozinha e muito fofa, gostei da ideia de por o frigobar dentro do armário - digo tentando diminuir a tensão que se instalou em seu corpo agora.

- Obligada - diz, abrindo um outro armário e pegando uma mamadeira.

Ela me olha atenta, tentando ver minha reação, mas só me sinto curioso com o que ela vai fazer. Ayla abre a mamadeira e coloca um pouco de leite e depois coloca dentro do micro-ondas. Esquentando o leite dentro da mamadeira.

- Ayla não consegue dormir sem tomar o mama dela - diz me olhando atenta, talvez buscando minha reação.

- Entendo - respondo.

- Entendi? - pergunta, parecendo confusa.

- Sim, tem pessoas que não consegue dormir no escuro, ou não conseguem dormir com barulho. Você precisar tomar leite quente... Entendo.

Os olhinhos dela enchem de lágrimas e eu à pego no colo de novo, assustado com o que posso ter dito que a tenha a deixado triste. A balanço tentando acalma-lá como fiz na última vez

Mas parece que seu choro só intensifica, escuto o micro-ondas apitar, e pego sua mamadeira, sentindo que está boa a temperatura do leite. Coloco na boca de Ayla, tentando acalma-lá, odiando vê-la chorar de novo perto de mim.

Ela toma se acalmando, não chorando mais, até tomar tudo e começar a pegar no sono. Quero perguntar para ela porque começou a chorar, mas é tarde de mais ao vê-la dormir ainda em meus braços, sua cabecinha em meu pescoço.

A coloco no colchão no chão, e a cubro com a coberta que está na cama, pego os bichinhos ao lado da cama e coloco ao redor dela. Vejo uma chupeta do lado da cama também, e o pego e coloco na boca da Ayla.

Me sinto hipnotizado ao ver ela sugar devagar a chupeta, dormindo ao mesmo tempo. Coloco a mamadeira dentro da pia, não lavando para não acordar Ayla.

Subo as escadas lutando com a vontade de ficar com Ayla e dormir com ela, ou até mesmo passar a noite a olhando dormir, sugando sua chupeta devagar.

O que essa mulher está fazendo comigo?

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Capítulo ficou gigante, mas muito fofo então não tive coragem de apagar nada para tentar diminuí-lo. 🙃

Atrasei um pouco mas consegui postar hoje...

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💕 Data que postei o capítulo: 28/05/2021

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Minha Princesa AylaOnde histórias criam vida. Descubra agora