😴 38° Capítulo 🙃

21.8K 1.9K 471
                                    

👨🏻‍⚕️ Gabriel 💠 

Acordo sentindo Ayla se remexer nos meus braços, seu rostinho molhado com suas lágrimas e com os olhos ainda fechados. Merda, de novo não, ela está tendo um pesadelo, devagar faço carinho em seu cabelinho.

Mexendo ela aos poucos para tentar acordá-la, a psicóloga disse que eu não posso acordá-la de uma vez. Porque isso seria pior, então tenho que acordá-la aos poucos, mesmo querendo tirar ela logo do seu pesadelo.

- Ayla princesa... Está tudo bem - sussurro tentando soar a voz calma.

Sinto ela chorar mais, e seu corpinho começar a tremer, murmurando baixo algo. Ligo a luz do abajur, tentando manter a calma, remexendo seu corpinho e beijando seu rostinho.

- Meu amor acorda, eu estou aqui - falo.

Sinto seu corpinho mole finalmente endurecer, e eu sei que está esta acordando, murmuro que está tudo enquanto continuo remexendo seu corpinho para terminar de acordá-la.

Vejo seus olhinhos abrirem lentamente, e eu preciso respirar fundo ao ver o desespero em seus olhos. Continuo fingindo calma, beijando seu rosinha e fazendo um carinho em seus cabelinhos.

- Tá tudo bem bebê, foi só um pesadelo - murmuro, sabendo que não é só pesadelo, é o seu passado vindo a tona.

- Ayla tá cum fome - murmura com a voz rouca.

E eu tremo sabendo que quando ela acorda pedindo comida é porque ela sonhou que estava no quarto que eles a prendiam no orfanato. Que a deixava dias sem comer e beber água, sem poder ter a decência de usar pelo menos um banheiro, ou uma luz.

- Vamos pequena, vamos fazer uma vitamina para você - digo me levantando com ela meus braços.

Sabendo que ela não vai conseguir desgrudar de mim, vejo as horas, vendo que são 2 horas da manhã, e que provavelmente ela não vai conseguir dormir de novo.

Faço sua vitamina, dando para ela na sua garrafinha, sabendo que ela precisa de alguma comida pesada depois de sentir mentalmente que passou dias sem comer. Mas não algo tão pesado ao ponto de algo demais para fazê-la vomitar.

Nos deitamos no sofá, assistindo vários filmes da Disney que sinceramente eu gosto muito, a todo momento tentando desconcentrar Ayla dos seus pensamentos. Para ela não lembrar agora dos seus pesadelos, do seu passado... mas sim do presente, do agora.

Ficamos a madrugada toda e parte da manhã assistindo e comendo alguns salgadinhos que tinha em casa. Não ligando se a Ayla está comendo besteira, pois sempre tento fazê-la comer frutas e almoçar coisas saudáveis.

Depois de um tempo a Gabriela, minha irmã, chega em casa e para nos dizer sobre como vai ser o processo do julgamento, que será daqui uma semana...

- Você tem certeza que eles não vão fazer Ayla falar algo no tribunal? -  para Gabriela, preocupado.

- Sim, pela lei a Ayla não é obrigada a depor se ela não quer - diz seria, olhando para Ayla.

Beijo a cabeça de Ayla, sentindo ela se aconchegar mais em meu colo enquanto toma seu leitinho na mamadeira. Faço um carinho em seu cabelinho, que sei que ela ama, para tentar fazer ela conseguir dormir.

Depois que Ayla acordou essa noite ela não conseguiu dormir de novo, mesmo morrendo de sono. Me parte ver seus olhinhos com olheiras, e ela segurar para não dormir, com medo de ter de novo um pesadelo.

Principalmente porque quando ela está com sono ela fica muito enjoadinha. Tenho a esperança que vou conseguir fazê-la se sentir confortável para dormir de novo, então esquentei leitinho dela e estou tentando fazer ela dormir agora...

- E como foi na psicóloga Ayla? - Gabriela pergunta, mas ela só resmunga mau humorada.

- Foi bem. Ela não dormiu direito a noite e está um pouquinho enjoadinha... - começo mas sou cortado pela Ayla.

- Ayla num tá enjoada - fala com bico.

- Você só está com sono né bebê? - falo fazendo cafuné para ela voltar a deitar.

E funciona como mágica, ela deita sua cabeçinha pro meu pescoço e volta a tomar seu leitinho.

- A psicóloga está preocupada, porque os pesadelos estão se tornando piores, ela vai tentar uma outra técnica com Ayla - digo.

- A picóloga disse qui Ayla tem qui fazer um desenho pala ela - murmura - Ayla desenhou o Floquinho!

- O Floquinho ficou bonito? - Gabriela pergunta animada por Ayla conversar com ela.

- É Floquinho!! - diz com outro bico - É óbviu qui ficou bunito, foi Ayla qui desenhou.

- Mas eu disse Floquinho - Gabriela brinca.

- É Floquinho - diz de novo com cara feia - Fala pala ela Biel.

- Froquinho - digo - Agora para de deixar a Ayla agitada.

Repreendo Gabriela, abaixando a cabeça de Ayla de novo, suspirando tento de novo deixá-la com sono. Seguro um gemido ao sentir Ayla se contorcer em meu colo, sentindo sua parte íntima por cima do short de pijama fino em contato com meu pau.

Tento movê-la para não ficar em contato direto, tentando não ficar duro, mas Ayla resmunga se apertando mais forte em mim. Sei que Gabriela está dizendo algo, mas não consigo me concentrar sentindo Ayla se mover devagar no meu pau de novo.

- O ponto sensível de Biel tá dulo - fala animada, me assustando. Merda.

- Pêra, ponto sensível? - Gabriela pergunta assustada, ela balança a cabeça concordando.

Não acredito que Ayla disse isso em voz alta, na frente da minha irmã, porra...

- Ayla, você não pode dizer isso para as pessoas - digo, sabendo que meu rosto está todo vermelho - Principalmente minha irmã...

- Você tá deu pau duro! - Gabriela grita - Eca. Eca. Ecaa!

Olho assustada, vendo ela sair pela porta, indo embora, caralho, eu acabei de traumatizar minha irmã. Como diabos eu vou conseguir olhar pra ela agora.

- O ponto sensível de Biel chama pau? - pergunta parecendo confusa.

- Meu Deus Ayla... - murmuro ainda sem reação.

🙃🙃🙃🙃🙃🙃🙃🙃🙃🙃🙃🙃🙃🙃🙃

Consegui pela primeira vez postar Capítulo no sábado, planejo ficar o dia todo escrevendo para adiantar Capítulo, e quem sabe fazer uma maratona.

Eu amo a inocência da Ayla, então amo escrever algo relacionado a isso, então vocês que aguentem a Ayla envergonhando o Gabriel 😇

Data que postei o capítulo: 24/07/2021

⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐

Minha Princesa AylaOnde histórias criam vida. Descubra agora