💕 34° Capítulo 💖

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👨🏻‍⚕️ Gabriel 💠

Olho para minha princesa, vendo ela dormindo agarrada em meu colo, depois que cheguei foi baque saber pela Sra. Joana que Ayla ficou tão mal pela minha saída. Na hora eu não pensei direito, eu só agir o mais rápido possível pela segurança de Ayla.

Eu estava tão cego por isso que esqueci da instabilidade emocional de Ayla, como minha pequena ainda é insegura de tudo. Abraço ela mais forte sentindo o seu cheirinho de bebê.

Sabendo que deveria acordá-la para ela comer, pois ela não come a horas, mas não consigo, vendo o seu rosto relaxado. E sua mãozinha segurando minha blusa forte, mesmo dormindo ela não me soltou, estremeço lembrando do seu desespero quando eu à abraçei.

- Acho que Ayla tem que começar a ir no psicólogo - olho para a Sra. Joana que está escorada na porta do meu quarto, me olhando.

- Ela não precisou antes - murmurro não entendo o porquê disso agora.

- Precisou, ela só não estava pronta pra isso, mas com você acho que ela iria. - me explica - Ayla está emocionalmente dependente de você, isso não é bom, ela ficou desesperada por você ter saído só algumas horas.

- Eu deveria ter pelo menos me despedido dela - me culpo, sabendo que é verdade.

- Ela entraria em desespero do mesmo jeito, ela está pronta e precisa ir no psicólogo, ela escondeu o que aconteceu de nós...

- Vou marcar uma consulta e conversar com Ayla quando ela estiver melhor - falo, sabendo que a Sra. Joana está certa.

- Tenho que ir, tem comida pronta no fogão que eu preparei - diz se despedindo - O Claudio deve estar preocupado...

Não falo nada, concentrado em meus pensamentos, tentando assimilar tudo que aconteceu. Me sinto exausto fisicamente e mentalmente, mas não descanso, preocupado de como Ayla vai acordar, preciso me manter acordado para cuidar da minha princesa.

O que não demora muito, algumas horas depois, Ayla começa a se mover no meu colo, resmungando. Olho para seus olhinhos que abriram, e sei que ela regrediu, estremeço me sentindo culpado por isso.

- Me desculpa bebê - murmurro mais pra mim mesmo, sabendo que Ayla não vai entender.

Mas me surpreendo com ação de Ayla ao dar um beijo molhado na minha bochecha, como resposta. Sorrio, vendo minha princesa inocente me olhar devolvendo o sorriso e beijando minha bochecha de novo.

- Você está com fome?

Pergunto, me levantando da cama com Ayla ainda em meu colo, sentindo sua respiração lenta em meu pescoço. Vou em direção a cozinha esquentando a papinha que a Sra. Joana deixou pronta como me disse.

Quando me sento no sofá para dar comida na boca de Ayla, a campainha toca, e eu me sinto tenso sabendo que está na porta. Pego minha bebê no colo, não querendo deixá-la sozinha no sofá enquanto eu abro a porta.

- Então essa é a Ayla - Gabriela diz, minha irmã.

- Como te expliquei ontem, ela tem infantilismo, ela regrediu, acho que sua idade mental agora é de um ano - murmurro avisando ela.

Voltando pro sofá e começando a dar a comidinha na boca de Ayla, vendo ela comer rápido. Minha bebê está com fome.

- Ela é fofa - minha irmã a olhando com interrese - Só queria saber da existência dela antes de ontem e sem que você precisasse da minha ajuda para precisar conhecê-la.

- Não comece - falo, cansado demais para escutar ela me culpar de novo.

- Ayla precisa comparecer ao tribunal, mas ela não é obrigada a depor pelo seu estado mental - fala colocando a sua máscara profissional.

E eu me sinto mais culpado, sabendo que a machuquei, mais uma vez.

- Desculpa, eu só estou cansado - falo vendo Ayla olhar curiosa para Gabriela e pra mim.

- Você deveria dormir um pouco, o tribunal é só daqui um mês, e vou cuidar disso - fala com carinho - Vai ser muito fácil prender Jessica por ter um gravação comprovando o que ela fez.

- Eu sei, vou cuidar de Ayla primeiro e depois vou descansar - falo calmo, sabendo que minha irmã não merece eu ser grosseira com ela.

- Eu posso ficar de olho em Ayla enquanto você pega seu prato para comer, eu duvido que tenha comigo algo - fala se sentando do lado de Ayla.

Balanço a cabeça sabendo que preciso comer também, não posso cuidar de Ayla se eu estiver fraco por causa da falta da comida. Quando começo a me levantar, Ayla segura minha blusa, fazendo biquinho.

- Ei Ayla, eu sou Gabriela, sou irmã desse idiota aí - fala, e Ayla a olha confusa.

Depois me olha e olha de novo pra ela, e entorta a cabeça no processo.

- Acho que ela está confusa por termos a mesma cara - minha irmã diz dando uma gargalhada, fazendo Ayla rir junto sem nem saber o porquê.

E eu me sinto relaxar um pouco ao ver o sorriso da Ayla e da minha irmã, indo em direção à cozinha e pegando meu prato de comida sem Ayla ao menos perceber, interessada em apresentar atenção na minha irmã.

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Data que postei o capítulo: 19/07/2021

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Minha Princesa AylaOnde histórias criam vida. Descubra agora