Capítulo 11 - Posso abrir os olhos?

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Esse é o terceiro livro de terror que vejo você lendo esse mês

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Esse é o terceiro livro de terror que vejo você lendo esse mês. Você gosta mesmo desse tipo de coisa, não é? Aposto que também deve ver filmes do gênero. Eu nunca imaginaria que você é o tipo de garota que gosta de terror, e isso te torna ainda mais fascinante (se é que isso ainda é possível). Mas tenho que confessar que não sou muito fã desse gênero. Talvez isso esteja ligado ao fato de eu ter uma grande aversão a sangue...
Se eu um dia te levar em um cinema, acho que não vou poder fazer a gentileza de deixar você escolher o filme…

Se eu um dia te levar em um cinema, acho que não vou poder fazer a gentileza de deixar você escolher o filme…

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Pela hora do celular, noto que já passou das 10 da manhã. Faz 4 horas que estamos perdidos, e a essa altura com certeza já deram por nossa falta. A chuva continua impiedosa do lado de fora, mas meu frio diminuiu desde que passei a usar o moletom emprestado. 

Moletom esse que parece está impregnado com o perfume do dono. Mas eu não posso reclamar, pois isso é melhor do que morrer de hipotermia. 

Eu continuo no mesmo lugar, quase no fundo da caverna, e Theodoro está mais a frente, encostado na parede oposta a minha enquanto vigia o fogo de perto.

Um clima estranho se instalou no lugar desde a última conversa entre ele e eu.

Meu estômago ronca, implorando por comida. Sei que eu deveria economizar os suprimentos, já que não sei por quanto tempo a tempestade vai nos manter presos aqui, mas a vontade é mais forte do que eu, então decido saciar a fome de uma vez, estendendo a mão até a minha bolsa e pegando uma barrinha de cereal.

Estou retirando a embalagem quando me lembro de Theodoro, sentado a poucos metros de mim, e pego uma outra barrinha. 

Será que ele sequer tomou café da manhã?

— Ãnn… – começo a falar, e ele me olha. Engulo em seco, tomando coragem para continuar. É tão difícil conversar ele... — Você quer? – pergunto, balançando a embalagem na minha mão. Ele a encara por uns segundos, mas não demora a assentir em concordância. 

Theodoro se levanta e caminha até mim, e quando está perto o suficiente estico o braço em sua direção. Seus dedos encostam nos meus no processo de pegar a barrinha, e uma sensação esquisita toma conta da minha mão, se espalhando por meu braço como uma corrente elétrica e parando no meu coração, que começa a bombear rápido dentro do peito. Eu recolho o braço para junto de mim novamente, incomodada com essa reação esquisita do meu corpo. 

Outra Vez o Amor Acontece | Amores Platônicos 02Onde histórias criam vida. Descubra agora