Capítulo 15 - Tem alguém aí?

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Você não deve se importar com nada do que essas pessoas dizem, Alice, pois nada disso é verdade

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Você não deve se importar com nada do que essas pessoas dizem, Alice, pois nada disso é verdade. Você não é esquisita! Você é uma garota linda, inteligente e maravilhosa! É isso que você é, e nada menos que isso. 

Não demoro a perceber que o barulho que me chamou a atenção são latidos de cachorros e gritos humanos

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Não demoro a perceber que o barulho que me chamou a atenção são latidos de cachorros e gritos humanos. 

O socorro, finalmente!

O som vem de longe, e começo a perceber que parece se afastar cada vez mais, como se as pessoas estivessem seguindo em um direção contrária de onde estamos.

— Não! – murmuro. — Não. Não mesmo! – Olho na direção de Theodoro, mas ele ainda continua parado no mesmo lugar, com os olhos fechados bem apertados, parecendo estar em um sono pertubado.

Inspiro e expiro profundamente, sabendo que só existe uma decisão a ser tomada.

— Eu preciso ir até eles – digo em voz alta, mesmo sabendo que ele não pode me ouvir. Molho o pedaço de atadura e volto a colocá-la sob a testa dele.

Não posso perder essa chance. Não quero passar nem mais um minuto dentro dessa caverna pouco espaçosa e, além disso, Theodoro precisa de assistência médica urgentemente. 

Então, com o coração batendo forte de medo e ansiedade, eu saio de dentro da caverna.

Começo a correr no meio da chuva, pisando em várias poças de lama no caminho, adentrando na floresta. 

Sem a luz do sol, o ambiente fechado por árvores parece um cenário de filme de terror, só que, ao invés de assassinos e monstros, as ameaças são os animais selvagens e os peçonhentos. Mas me forço a não pensar nos perigos que me cercam, e sigo em frente, sempre atenta aos barulhos dos latidos, que agora estão ainda mais distantes.

— Socorro! – grito, torcendo para que alguém me ouça. — Socorr... – Meu segundo grito é abafado por um relâmpago que faz um barulho extremamente alto no céu, me obrigando a parar para tapar meus ouvidos e fechar os olhos. 

Quando finalmente o barulho cessa e eu tento localizar os sons de latidos dos cães, percebo que não ouço mais nada. 

O desespero começa a me tomar, e por alguns segundos eu fico apenas ali, parada, sentido a esperança morrer aos poucos.

Outra Vez o Amor Acontece | Amores Platônicos 02Onde histórias criam vida. Descubra agora